A SONHADA RECIPROCIDADE NOS SENTIMENTOS
Se pararmos para pensar sobre tudo que nos faz bem, no tocante aos sentimentos, logo de início, chegaremos a uma conclusão: a primeira visualização que fazemos é a da materialização de nossos desejos que, colocados em tudo aquilo que queremos e idealizamos, se constituirão na nossa essência, transformando-a, tornando-a perfeita, satisfazendo o nosso ego e a nossa própria sede de completude.
Entretanto, o valor que damos ao desejo e aos quereres do outro é o mesmo que a nós creditamos. É, na verdade, um contrassenso, pois não percebemos que o outro é simplesmente diferente de nós e o que ele idealiza e se constitui como sentimento em seu ser é, constantemente, distinto daquilo que foi idealizado por nós; embora da mesma forma que nós desejamos, criamos na imaginação e queremos, o outro também parte do mesmo pressuposto.
É por isso que nos decepcionamos e nos desiludimos com a projeção dos desejos e quereres dos outros, apesar de que não entendemos por que isso acontece. Talvez a resposta esteja relacionada com a reflexão introspectiva de que minhas vontades, meus sonhos e desejos sejam apenas meus e que o outro seja, na verdade, uma cópia imperfeita de tudo que sentimos e queremos. Por isso mesmo, o que devemos fazer é criar espaços de convivências, onde em cada um deles haja lugar para o entendimento, o ajuste, a resignação, o conformismo e, principalmente, a compreensão das diferenças entre um e outro ser.
Por fim, o melhor que podemos fazer, antes de querermos que o outro se pareça com as nossas projeções, é usar o que de melhor nós temos como sentimento e nos colocarmos no lugar do outro para, aí sim, entendermos como se equaliza toda essa gama de homogeneização, tornando-a universal em todo ser que existe. Talvez assim, um dia, essa projeção faça com que aquilo que pensamos e queremos seja o mesmo que irá pensar e querer aquele que escolhemos como reflexo de nosso pensar.
Imagem da Web
Entretanto, o valor que damos ao desejo e aos quereres do outro é o mesmo que a nós creditamos. É, na verdade, um contrassenso, pois não percebemos que o outro é simplesmente diferente de nós e o que ele idealiza e se constitui como sentimento em seu ser é, constantemente, distinto daquilo que foi idealizado por nós; embora da mesma forma que nós desejamos, criamos na imaginação e queremos, o outro também parte do mesmo pressuposto.
É por isso que nos decepcionamos e nos desiludimos com a projeção dos desejos e quereres dos outros, apesar de que não entendemos por que isso acontece. Talvez a resposta esteja relacionada com a reflexão introspectiva de que minhas vontades, meus sonhos e desejos sejam apenas meus e que o outro seja, na verdade, uma cópia imperfeita de tudo que sentimos e queremos. Por isso mesmo, o que devemos fazer é criar espaços de convivências, onde em cada um deles haja lugar para o entendimento, o ajuste, a resignação, o conformismo e, principalmente, a compreensão das diferenças entre um e outro ser.
Por fim, o melhor que podemos fazer, antes de querermos que o outro se pareça com as nossas projeções, é usar o que de melhor nós temos como sentimento e nos colocarmos no lugar do outro para, aí sim, entendermos como se equaliza toda essa gama de homogeneização, tornando-a universal em todo ser que existe. Talvez assim, um dia, essa projeção faça com que aquilo que pensamos e queremos seja o mesmo que irá pensar e querer aquele que escolhemos como reflexo de nosso pensar.
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