QUANTO VALE A VIDA

QUANTO VALE A VIDA

(por) Principe Égler

Não tenho nenhuma duvida em dizer que uma das mais contundentes e doloridas coisas existentes na humanidade é a ingratidão. Por várias vezes fazemos algo ou inúmeras coisas a alguém com as maiores das intenções possíveis e, essa pessoa nem se quer agradece ou se o faz é de maneira meramente de caráter obrigatório, algumas pessoas usam até da hipocrisia, como se fôssemos obrigados sair por aí fazendo gentilezas. Ora é certo que temos que fazer algo sem querer nada em troca, fazer a todos indistintamente, apenas por companheirismo, por fraternidade, por igualdade, por amor, por querermos fazer uma sociedade mais justa, perfeita, mas um agradecimento ou até mesmo um reconhecimento sincero não mata ninguém, pelo contrário nos nutre nos faz melhores e maiores e, com vontade de querer fazer muito mais. Mas às vezes essa tal de ingratidão também acontece conosco, em diversas vezes somos ingratos até mesmo de uma maneira involuntária.

Somos seres humanos e, por conseguinte muitas vezes só pensamos em nós, em sermos, em termos, no fascínio que de certa forma o poder exerce, se estamos bem, então tudo bem, se algo ou alguém nos contraria, é motivo para gerar uma crise dentro de nós e, então atiramos prontamente nossos dardos de ingratidão ao outro. Muita gente deve estar me questionando sobre o que fazer para mudar esse quadro de intolerância, de vaidade, é óbvio que também sou errante e não existe uma fórmula mágica, mas entendo que se nos tornarmos realmente homens de bons costumes, livres, vamos sem nenhuma duvida adquirir o hábito da benevolência e, como consequência vamos contribuir muito para uma sociedade sem tirania, devemos sempre cavar masmorras a todo tipo de vicio, para que enfim menos rudes, menos ingratos, possamos através do reconhecimento, da gratidão, valorizar a vida e a dignidade da pessoa humana.

PRÍNCIPE EGLER
Enviado por PRÍNCIPE EGLER em 29/09/2014
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