ÉTICA X OBTENÇÃO DA INFORMAÇÃO NO JORNALISMO
O tema Ética ou a falta de, seguidamente aparece na mídia, quando surgem as câmeras e microfones escondidos, CPIs e dossiês. Reportagens assim, quando não sensacionalistas, informam ao público fatos relevantes para o seu cotidiano. Entretanto, as formas como se obtêm estas informações nem sempre são tão éticas assim. Para ver esta realidade não é preciso analisar a grande mídia nacional, basta olhar os meios de comunicação locais. O que faz toda a diferença é o fato de ser de relevante importância para a população, se está realmente de acordo com os interesses comunitários. Agora, quando foge desta margem, tornam-se perigosas as maneiras como se consegue as informações e fotos reveladoras.
Quando o caso é a vida íntima de pessoas públicas é mais comum ainda. Porque mesmo que tenham optado por assim serem, têm direito à sua privacidade. Outra questão que deve ser analisada, e mais de perto, é se a própria pessoa provocou a sua aparição, forjando até mesmo uma situação que lhe seja conveniente. Hoje, com as novas tecnologias é cada vez mais fácil “monitorar” a vida das pessoas. Entretanto, a responsabilidade do jornalista para com suas ações e métodos de obtenção das informações não vai mudar. Seja no meio impresso ou na Internet, o jornalista será julgado pelo seu público de acordo com a ética profissional em tudo o que veicular.
Outro ponto de referência é a quantidade x qualidade de tudo o que é veiculado nos Meios de Comunicação. A maioria das pessoas só tem acesso a um meio, em sua grande parte, a televisão; isso quer dizer que, apenas têm uma visão dos fatos, enquanto seria fundamental uma análise mais criteriosa, partindo de vários pontos de vista, de no mínimo um telejornal, rádiojornal e impresso. Até porque não basta só um texto repleto de enfeites e imagens, e sim, palavras que possibilitem o entendimento do público e que estejam situadas no seu contexto.