PAI
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(Por) Principe Égler
Um homem que eu admirei e admiro tanto,
com todas as suas virtudes, defeitos e limites.
Um homem por vezes com olhar de menino,
mostrando-me o caminho da vida, aquilo que estaria pela frente.
Este homem era um mestre contador de histórias
trazia em seu coração as mais diversas memórias,
espalhou no meu caminhar muitas esperanças,
certezas e confiança.
Era de certa forma alegre e brincalhão,
mas também, às vezes, silencioso e pensativo,
homem sem fé mas de muita luta
possuía sensibilidade e generoso.
Meu pai, com quem aprendi muito
Nunca foi um paizinho ou paizão...
Mas era meu velho
Obrigado, pai, por orientar o meu caminho,
feito de lutas e incertezas...
mas também de muitas esperanças e sonhos!