DESESPERO
DESESPERO
(por) Principe Egler.
É engraçado como ferimos as pessoas e como também saímos feridos ao longo da vida, isso com certeza nos causam feridas iguais as que causamos, feridas que escondemos, mas que mesmo com tanto tempo passando e tantas coisas acontecendo nas nossas vidas, eu assim como você não conseguimos esquecer.
Foram e são sempre dores fortíssimas no peito, parece que a alma sangra quantas noites de lágrimas, de sofrimento e não são poucas vezes que nos perguntamos por que temos que passar por tamanha crueldade. É bem provável que a resposta esteja dentro de nós mesmos e bem mais simples que possamos imaginar afinal nós permitimos isso acontecer.
No momento do desespero sentimos uma incontrolável vontade de gritar, as nossas lágrimas se evaporam rapidamente e nos fazem suplicar, o coração pulsa sem compasso, é como se cada gota de lágrima sentisse a nossa dor, o mundo vem abaixo e junto com ele vem a nossa vontade de morrer, de sumir na mesma velocidade.
Quando vem o desespero é o mesmo que perder a esperança, a força de atingir um fim desejado, aquela antiga frase que diz “estou comendo o pão que o diabo amassou”, retrata bem a minha e a sua angústia, quando nos tornamos dependentes de outras pessoas vamos transformando nossas vidas em mar de aflições.
“Chico Xavier”, dizia que o desespero é uma doença e uma pessoa desesperada, lesada, pode enlouquecer, a pessoa pode perder o seu próprio discernimento, sua razão para viver. Então quando uma situação de desespero ocorre em nossas vidas, em geral caminhamos para um estado de aflição, derrubamos nossas emoções, nosso orgulho e nossas defesas...