MUDAR...EU ?
MUDAR...EU ?
(por) Principe Égler.
Todo ser humano vive constantemente buscando nas suas conveniências um padrão de vida melhor, um relacionamento afetivo adequado, posturas ilibadas dentro das suas características e capacidades intelectuais, emocionais e também das aparências físicas.
É uma busca incansável, mas é preciso que o padrão de vida de uma pessoa siga uma determinada rotina, determinado curso e que evolua gradativamente de acordo com o desenvolvimento suas habilidades, claro que desde que possa estar livre de conceitos arcaicos, retrógrados para agir.
Mas infelizmente, existem certas mudanças muito almejadas, sonhos de anos, que não acontecem, não se realizam, embora as capacidades e habilidades da pessoa em questão possam inclusive ultrapassar o necessário para a mudança de vida tão sonhada.
E não vão acontecer exatamente devido a uma condição exclusivamente psicológica que determina na pessoa o que se costumeiramente chamamos de sabotagem do próprio ser. Algumas vertentes religiosas chamam isso de ataque do inimigo, outros chamam de vibração baixa, os psicanalistas chamam e entendem como um desvio da energia natural do corpo.
Mas a razão lá no fim é a total falta de determinação em mudar, de assumir, mas também é latente a falta de convicção, o ser humano vive para suas conveniências, na verdade o ato de mudar lhe causa pânico, a mudança para muitos embaralha os sentimentos, obriga usar a inteligência e isso pode provocar uma retirada estratégica errônea da situação.
As pessoas se comprometem, algumas juram, gritam aos quatro cantos que precisam e vão assumir uma mudança, mas infelizmente não conseguem, não atingem os resultados de forma ou o pior ainda, simplesmente abandonam com muita facilidade porque não possui nas suas característica a persistência.
Mudar, ainda que seja para uma situação muito mais aprazível de maneira geral causa medo e muita resistência, muitas vezes se prefere permanecer em estado de letargia numa dificuldade já conhecida do que determinar uma mudança para algo que mesmo sendo melhor é desconhecido.