Como vai você?
Caso esteja tudo bem, cuide de aproveitar ao máximo esse período. Curta essa fase e viva intensamente.
Não dê tanta importância a pormenores. Não se apegue a coisas que, apesar de ínfimas, dada a relevância que for dada a elas, prejudicarão em muito a sua qualidade de vida e serão responsáveis pela maioria das suas aflições e dos seus problemas.
Apesar de todo esforço, haverá, porém, ocasiões em que os seus dias serão difíceis. E isso exigirá que você reforce seus bons pensamentos, reenergizando-se como puder para o necessário enfrentamento.
Mantenha a calma, tenha fé e abrace o seu sofrimento. Tenha a grandeza de acolhê-lo como seu, não se esquive, pois ele tem a sua razão de ser e existe para o seu crescimento, o que requer de você muita sabedoria e altivez para suplantá-lo.
Há certas ocasiões em nossa vida, que temos a impressão que resolveu “despencar” tudo de ruim sobre nós ao mesmo tempo. E isso pode nos levar à falsa ideia de que não suportaremos a carga a nós imposta. Chegamos até mesmo a imaginar que estamos no pior dos mundos e que não haverá saída.
Diante dessas circunstâncias é imperativo que recorramos às nossas forças mais interiores e, naquilo que nos compete, empenharmo-nos com afinco e serenidade na busca da solução possível em nosso âmbito.
Aceitação e resignação são atitudes que farão com que nós saiamos mais fortalecidos, a cada um dos muitos episódios a que a vida nos submete.
A sabedoria está em aceitarmos que a vida não é previsível, senão para O Criador e fazermos a nossa parte, dando tempo ao tempo, para que as coisas se ajeitem, deixando Deus agir, o que, com certeza, a seu tempo, Ele fará.
Como, segundo a história, disse certa vez Pompeu - general romano 106–48 aC.: “Navigare necesse; vivere non est necesse”. Assertiva essa tornada famosa pelo escritor português Fernando Pessoa e cantada por Caetano Veloso.
Trazendo para o português: “Navegar é preciso, viver não é preciso”, ou seja: na navegação basta ter o conhecimento, seguir as cartas náuticas, realizar as manobras corretas, tomar as precauções necessárias e seguir a rota, que haverá pouco desvio de curso e o resultado será o esperado.
Quanto à vida, por mais que nos esmeremos, não há como prever o que virá, pois isso está única e exclusivamente sob o desígnio de Deus. É Ele que determina o que será e o que não será, em todo o universo.
Sendo assim, uma vez que “somos guiados” nesta caminhada, resta-nos fazer a nossa parte e aproveitar para contemplar as maravilhas generosamente disponibilizadas para nós, no trajeto.