Vivendo uma vida feliz
O nosso crescimento não está restringido por leis estabelecidas pelo homem, mas pelas leis de Deus. Aquele que segue obedientemente esse caminho é feliz, mesmo passando por contrariedades. Isto porque surge a sabedoria na mente dos que se conectam com a fonte infinita de todas as coisas, que é Deus. Crescer apenas materialmente, querendo mostrar para a sociedade que se é capaz da vitória sobre a pobreza vai deixar, em alguma época da vida, a sensação terrível de tristeza e abandono.
É certo que a riqueza, com raras execeções, não é um produto da preguiça nem da mediocridade, mas a verdadeira finalidade da vida vai além de simplesmente ser rico ou influente. Somos, desde já e para sempre, um rico e abençoado filho de Deus. Essa não é uma afirmação comodista, mas uma posição conquistada pela visão espiritual da vida. Dar o máximo em sua profissão é uma forma de captar a vontade de Deus e favorece o crescimento. Tudo que tem vida cresce e o homem não deve ser exceção. Todavia, o crescimento humano não se restringe ao aspecto material da vida. O equilíbrio é uma lógica; a lei do equilíbrio está presente em todas as coisas do universo. Aplicando-a na vida prática, obtêm-se magníficos resultados.
Então, o desenvolvimento precisa ser espiritual e material ao mesmo tempo. Ter uma religião é fator importante de entendimento do que vem a ser Deus e da missão do homem aqui na terra. No entanto, a religiosidade é mais essencial do que a religião em si. A fé está a cima de tudo e a busca de Deus a cima de toda e qualquer busca no terreno religioso. A mente é o sinaleiro de todas as ações que empreendemos e se vivermos o dia a dia apoiados na verdadeira fé em Deus teremos uma mente positiva, geradora de atos positivos, o que vai trazer, por fim, a prosperidade e com ela, a verdadeira felicidade.
É primordial buscar as coisas que nos trazem a felicidade, mas há uma tendência no ser humano de confundir felicidade com conquistas de bens materiais e satisfação de prazeres. Tudo isto pertence ao reino dos cinco sentidos. Isto é compreensível, já que somos portadores de um corpo físico que, manipulado pelo instinto, cobra satisfação.
É válido o desejo de sentir as sensações físicas, pois elas são parte de nossa estrutura. O problema está em confundir isto com felicidade. Se não colocarmos Deus e o Seu infinito amor na frente de tudo que desejarmos, sofreremos o risco de cair na ilusão e teremos que arcar com os sofrimentos inerentes a nossa própria escolha. Meu caro, de hoje em diante, coloque Deus como comandante de sua vida e viva de fato. Você vai sentir a diferença entre simplesmente viver, envolto pelos acontecimentos, sendo arrastado por eles e dirigir o seu próprio destino com a força da convicção de que Deus é o seu mestre e só lhe trará coisas boas. Então, a felicidade deixará de ser uma busca desenfreada para se tornar sua a todo momento.