Como uma onda

Como uma onda






Conglomerados de comunicação já estão usando o texto feito por robôs. Passou no canal Futura. A reportagem alega ser uma tendência e não há como frear. Entonces... Parte da mídia oficial comenta que esse negócio teve início com um professor de mídia e comunicações da Karlstad University, Suécia. Não sei não, muito certinho pro meu gosto, enfim, ele teria solicitado para 46 pupilos de graduação em jornalismo avaliarem duas notas sobre um jogo de futebol americano — uma confeccionada por programa de computador e a outra lapidada por um expert do LA Times. Bom, na avaliação ambos os textos ganharam brilhosos adjetivos e só mais tarde soube-se quem era quem nessa arquitetura.

(Avisos: esse artigo está sendo escrito por uma espécie de robô, um tanto decadente, eu diria, mas quem não tem cão....).

Quem juntou a Física com a Química foi Madame Curie, lá pela época em que ganhava seu segundo Nobel (1911), ainda assim, pode-se afirmar, ao menos por enquanto, inexistir um ensino ou estudo sobre isso em nossas escolas que, inclusive, separam uma da outra.

Como uma onda, já desponta no horizonte o conceito Biologia Quântica, que irá desaguar noutro conceito, agora sim um palavrão - Física Multidimensional. O que isso significa? Linhas gerais, uma relação da Física com a Espiritualidade.

Jamais encare como lenda o encontro de dois cientistas, um ligado ao campo que observa a maneira de como as coisas funcionam (Física) e outro, ligado a Astronomia, e a conclusão a que chegaram: nada foi feito por acaso. Tudo isso, o universo, digamos assim, em hipótese alguma foi fruto de um acidente.

E assim pulamos para mais um patamar em termos de futuro, o chamado Design Inteligente. Não são só palavras, mas uma maneira de olhar. De um modo quiçá grosseiro, mas não totalmente inveridico, diz-se que a
nova geração de experts é quase unânime ao taxar que ao longo da história a ciência pouco ultrapassou, se tanto, os atos de catalogar e quantificar. A hora em que a Física Dimensional entrar em cena pra valer o comportamento do ambiente a ser analisado finalmente terá respaldo nos parâmetros "em constante mutação", "não linear", "não se pode contar".

Essa é a onda, percebe?

Em menos de cem anos prevê-se o desenvolvimento de um gênero de lente capaz de analisar os padrões quânticos.

Resumindo, o que esses novos pesquisadores, ou se preferir cientistas, oriundos de vários lugares estão fazendo, é entender Deus na física.

Imagine o tumulto nas religiões e as tentativas de poderosos para tentar controlar um conceito desses. Será então que algum iluminado da palavra irá brandi-la com efeito, desfiando uma série de argumentos, como por exemplo o dinheiro gasto estudando o cérebro de usuários de drogas (anos 90, USA) que gerou controvérsias e foi taxado de desperdício, mas essa iniciativa levou a descoberta do famigerado receptor NMDA, praticamente um capítulo de outra ordem nessa história toda.

Deus dentro do átomo. Conceito este que já está sendo catalogado como "Coerência com a Fonte Criadora - a atitude de benevolência na criação".

Sabe qual será o resultado disso? A energia em grande escala produzida na Terra deriva de escavação, combustão, explosão, etc. A Física Multidimensional propiciará a tão sonhada "energia livre".

Foi dito inúmeras vezes que a ciência não existe no vácuo. Quando atacada no campo ideológico, sua integridade e utilidade ficam ameaçadas. Já a pesquisa independente, pode comprovar por aí, sempre foi o alicerce das grandes descobertas.

O que já está chegando para nós, acredite ou desacredite, é o reconhecimento da Divindade na matéria. Muita gente vai ficar de cabelo em pé com um punhado literalmente quântico de provas de que Deus está em todas as coisas.

Todos os povos, não importa quem sejam ou onde vivam, merecem pesquisas que melhorem suas vidas. A verdade científica enobrece, revela quem somos, desvenda nossas origens e aponta para onde vamos. A verdade só será encontrada quando formos livres para buscá-la.

Para terminar, vou usar o raciocínio de um autor literário muito sagaz, que sobre o universo, teceu o seguinte perolado:

"Supor que as coisas aconteceram ao sabor do acaso, é o mesmo que aventar a maluca concepção de que os dicionários de todas as línguas tivessem sido organizados por uma explosão em uma gigantesca tipografia em que os tipos fossem caindo formando as palavras com seus significados, com ortografia e acentuação corretas, e tudo em rigorosa ordem alfabética. Me parece muito mais lógico chamar de Deus a esses acasos e interações fortuitas".


(Imagem: The Divine Breath by Olga Fröbe-Kapteyn - 1881 – 1962)
Bernard Gontier
Enviado por Bernard Gontier em 08/08/2014
Reeditado em 03/04/2021
Código do texto: T4914638
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