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UMA PERDA IRREPARÁVEL
UMA PERDA IRREPARÁVEL
Faleceu, ontem, em São Paulo, um brasileiro de vida limpa e de vergonha na cara: Plínio Soares de Arruda Sampaio (1930-2014). Um câncer o matou; portanto, uma perda irreparável. Íntegro era o falecido, o que já é uma raridade, nesta pátria de chuteiras.
Militou na Juventude Universitária Católica (JUC), na Ação Popular (AP), entidade marxista egressa dos movimentos leigos da Ação Católica Brasileira.
Foi deputado federal, pelo antigo MDB, em 1963/64, quando a ditadura o cassou pelo Ato Institucional Nº 1, logo no limiar do golpe de Estado militarista, que tanto infelicitou o País.
Com larga militância política, grande competência profissional e intelectual de muito valor, Plinio exilou-se no Chile, depois nos EUA, onde foi convidado a trabalhar para a ONU.
Advogado, promotor público e socialista. Respeitado homem de ideias e ativista político, o valoroso paulistano regressou ao Brasil em 1976. Por mais duas vezes deputado federal, inclusive como constituinte (1987-1991).
Vi-o, em pessoa, uma única vez, no primor de palestra que ele pronunciava para uma conferência, sob os auspícios da Universidade Sindical da Venezuela e da qual eu era participante, ao lado da embaixada da Malásia, em Brasília.
Um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), em cujo estatuto ele desempenhou papel de destaque na redação do documento magno da sua agremiação partidária; homem de vida proba, honrada, político ele dos mais sérios que já passaram pela nossa República.
Decepcionado com o envolvimento de petistas de nomeada, no capítulo do “Mensalão”, largou o partido que ajudara a fundar, emigrando para o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), sigla pela qual foi candidato à Presidência da Republica, em 2010.
Pela importância ética e histórica do brasileiro que se vai, aqui, neste artiguete, a nossa homenagem póstuma, mil vezes mais lembrada e mais sentida do que a derrota da Seleção Brasileira, um mero evento desportivo.
Militou na Juventude Universitária Católica (JUC), na Ação Popular (AP), entidade marxista egressa dos movimentos leigos da Ação Católica Brasileira.
Foi deputado federal, pelo antigo MDB, em 1963/64, quando a ditadura o cassou pelo Ato Institucional Nº 1, logo no limiar do golpe de Estado militarista, que tanto infelicitou o País.
Com larga militância política, grande competência profissional e intelectual de muito valor, Plinio exilou-se no Chile, depois nos EUA, onde foi convidado a trabalhar para a ONU.
Advogado, promotor público e socialista. Respeitado homem de ideias e ativista político, o valoroso paulistano regressou ao Brasil em 1976. Por mais duas vezes deputado federal, inclusive como constituinte (1987-1991).
Vi-o, em pessoa, uma única vez, no primor de palestra que ele pronunciava para uma conferência, sob os auspícios da Universidade Sindical da Venezuela e da qual eu era participante, ao lado da embaixada da Malásia, em Brasília.
Um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), em cujo estatuto ele desempenhou papel de destaque na redação do documento magno da sua agremiação partidária; homem de vida proba, honrada, político ele dos mais sérios que já passaram pela nossa República.
Decepcionado com o envolvimento de petistas de nomeada, no capítulo do “Mensalão”, largou o partido que ajudara a fundar, emigrando para o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), sigla pela qual foi candidato à Presidência da Republica, em 2010.
Pela importância ética e histórica do brasileiro que se vai, aqui, neste artiguete, a nossa homenagem póstuma, mil vezes mais lembrada e mais sentida do que a derrota da Seleção Brasileira, um mero evento desportivo.
Fort., 09/07/2014.