Fé
Essa semana trabalharei, pelo menos em uns três artigos, reflexões abstratas. Esse artigo de hoje foi-me solicitado por um aluno e amigo muito próximo uma vez que para ele, essa temática é bastante confusa, assim sendo, pediu-me para que eu expusesse minha visão. Ei-la. Se todo cidadão não tiver fé, não conseguirá ascender a nada nessa árdua vida, nada. E a fé a que me refiro aqui não é aquela a qual diz que devemos ou não ter uma religião. Explico-me melhor nos parágrafos vindouros.
O pior de todos os pecados é a falta de fé, digo isso porque vejo, na sociedade atual, pessoas perdidas existencialmente, desiludidas da vida por descrerem de tudo, achando que o problema por que passa não tem saída, não tem reversão. Negativo! Há inúmeros casos comprovados que médicos disseram fidedignamente que a pessoa morreria e não morreu; de outro lado, que a pessoa teria alguns dias só de vida e, felizmente, não morreu. Então é isso, é a fé, a fé capaz de mover qualquer coisa, sobretudo a continuação ou não da vida. Fé é você acreditar naquilo e, com as vísceras ardendo, correr atrás daquilo. O sujeito no qual vive um desespero deve olhar para cima e pensar um pouco mais para ver que realmente existe uma saída, pois como está no evangelho de Marcos, capítulo nono, versículo vinte e três: “Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê”, guardem essa passagem pois irei usá-la também nos ditames de amanhã. Todos precisamos pegar esse evangelho de Marcos e lançar em nosso ser, em nosso quotidiano, lançar, enfim, em nossas vidas. O que falta na maioria dos seres humanos é exatamente a fé, independente de religião.
Muitas vezes, as pessoas não obtêm êxito naquilo que querem por exatamente não terem fé naquilo que almejam. Mulheres casam-se já sem o mínimo da esperança, ah, casei porque tinha de casar. Não. Não deve ser assim, casem-se, mulheres, por amor; de outra forma, nem ousem casar. Coloquem fé em seus objetivos e não deixem que nenhum trouxa, quero dizer, homem a faça de boba. É preciso envolver-se na verdadeira fé que é o doar-se um par ao outro. O resto é resto. E ademais, se nós quisermos aquilo que almejamos aconteça, será preciso que mobilizemos a energia que está dentro de nós e é a energia do universo, a força poderosa do credo. Caso contrário, não adianta esperar por milagre, pois dificilmente acontecerá.
E para encerrar, mães precisam ter fé em seus filhos, conduzindo-os à retidão, ao caminho do bem, à honestidade. Agora não, o que ouço de alunos dizendo que as próprias mães não acreditam, isto é, não têm fé neles é assustador. Se a mãe não tem fé no próprio filho, imagino como é que ela vê a mãe dela, Deus me perdoe, credo!
Rafael Vieira.