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CAIXA ENGORDA CARTOLAS DO FUTEBOL
CAIXA ENGORDA CARTOLAS DO FUTEBOL
Em clima de Copa do Mundo, e já sem morrer de amores por ela, falarei de futebol e da divisão nada equânime que a Caixa Econômica emprega, atualmente, para firmar contratos de patrocínio com a cartolagem nacional dos clubes esportivos.
Comecei a observar que certas agremiações são agraciadas com tentadores patrocínios da Caixa e outras, necas, nada de nada. Como na política, alguns clubes com tantas regalias e outros não.
No nosso Estado, ainda sem time algum metido nesse rateio desigual, dois clubes batalham para também serem apaniguados do bolo da Caixa: Ceará Sporting Club e Fortaleza Esporte Clube. Lutam desesperadamente e não entram na engorda dos cartolas.
Recorrendo a uma tabelinha saída no jornal O Povo, caderno Esportes, domingo, 25/05/2014, p. 3, vejam os critérios de que se vale a Caixa para a divisão do seu “rateio” de patrocínios. Sul e Sudeste beneficiados, em detrimento do restante do País. O Norte, coitado, nem entra na arrevesada divisão.
No Sul, temos seis times cujos dirigentes são engordados: Clube Atlético Paranaense, PR (R$ 6 milhões, com vigência até 2015), Coritiba Foot Ball Club, PR (R$ 6 milhões, idem), Figueirense Futebol Clube, SC (R$ 4, 5 milhões, idem), Associação Chapecoense de Futebol, SC (R$ 4 milhões, idem), Paraná Clube, PR (R$ 2 milhões, idem) e Avaí Futebol Clube, SC (R$ 1, 75 milhões, idem). Belíssima divisão do “vil metal”: Estado do Paraná 3 x 3 Estado de Santa Catarina.
No Sudeste, a partilha está assim, com três privilegiados: Sport Club Corinthians Paulista, SP (R$ 30 milhões, com vigência contratual até 2015), Clube de Regatas Flamengo, RJ (R$ 25 milhões, idem) e Club de Regatas Vasco da Gama, RJ (R$ 15 milhões, idem). Por ser corintiano vou achar direita a divisão?
Primos pobres (que deviam pegar melhor bolada), no Nordeste, que se contentem com as migalhas: Esporte Clube Vitória, BA (R$ 6 milhões, vigência até 2014), ABC de Natal, RN (R$ 2 milhões, com vigência até 2015), América de Natal, RN (R$ 2 milhões, idem) e Agremiação Sportiva Arapiraquense (ASA), AL (R$ 1 milhão, vigência do convênio até 2014). E os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba e Pernambuco, além dos mais? Necas de pitibiriba. Traduzindo a expressão: nenhuma mãozinha da Caixa.
Para pôr fim à ladainha de se ficar a citar clubes e cartolas que estão aí na engorda oficial, em detrimento dos poupadores da nossa histórica e briosa instituição financeira, a Caixa, olhem onde fica o Centro-Oeste, com apenas um gato pingado: o Atlético Clube Goianiense (R$ 2, 4 milhões, vigência até 2014). Como vocês veem, aí, a parada é só em torno de milhões. E para clube de futebol, empresas privadas.
Agora, para o governo da governante maior do País, que logo mais estará se escafedendo do atual mandato, o que todos exigimos é que tanta grana mandada pelo ralo fosse rateada entre os poupadores da Caixa. A atual taxa de rendimento mensal – dizem – “é uma merreca”. E a Educação e a Saúde e a Moradia e a Segurança? Tudo aos pandarecos.
Comecei a observar que certas agremiações são agraciadas com tentadores patrocínios da Caixa e outras, necas, nada de nada. Como na política, alguns clubes com tantas regalias e outros não.
No nosso Estado, ainda sem time algum metido nesse rateio desigual, dois clubes batalham para também serem apaniguados do bolo da Caixa: Ceará Sporting Club e Fortaleza Esporte Clube. Lutam desesperadamente e não entram na engorda dos cartolas.
Recorrendo a uma tabelinha saída no jornal O Povo, caderno Esportes, domingo, 25/05/2014, p. 3, vejam os critérios de que se vale a Caixa para a divisão do seu “rateio” de patrocínios. Sul e Sudeste beneficiados, em detrimento do restante do País. O Norte, coitado, nem entra na arrevesada divisão.
No Sul, temos seis times cujos dirigentes são engordados: Clube Atlético Paranaense, PR (R$ 6 milhões, com vigência até 2015), Coritiba Foot Ball Club, PR (R$ 6 milhões, idem), Figueirense Futebol Clube, SC (R$ 4, 5 milhões, idem), Associação Chapecoense de Futebol, SC (R$ 4 milhões, idem), Paraná Clube, PR (R$ 2 milhões, idem) e Avaí Futebol Clube, SC (R$ 1, 75 milhões, idem). Belíssima divisão do “vil metal”: Estado do Paraná 3 x 3 Estado de Santa Catarina.
No Sudeste, a partilha está assim, com três privilegiados: Sport Club Corinthians Paulista, SP (R$ 30 milhões, com vigência contratual até 2015), Clube de Regatas Flamengo, RJ (R$ 25 milhões, idem) e Club de Regatas Vasco da Gama, RJ (R$ 15 milhões, idem). Por ser corintiano vou achar direita a divisão?
Primos pobres (que deviam pegar melhor bolada), no Nordeste, que se contentem com as migalhas: Esporte Clube Vitória, BA (R$ 6 milhões, vigência até 2014), ABC de Natal, RN (R$ 2 milhões, com vigência até 2015), América de Natal, RN (R$ 2 milhões, idem) e Agremiação Sportiva Arapiraquense (ASA), AL (R$ 1 milhão, vigência do convênio até 2014). E os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba e Pernambuco, além dos mais? Necas de pitibiriba. Traduzindo a expressão: nenhuma mãozinha da Caixa.
Para pôr fim à ladainha de se ficar a citar clubes e cartolas que estão aí na engorda oficial, em detrimento dos poupadores da nossa histórica e briosa instituição financeira, a Caixa, olhem onde fica o Centro-Oeste, com apenas um gato pingado: o Atlético Clube Goianiense (R$ 2, 4 milhões, vigência até 2014). Como vocês veem, aí, a parada é só em torno de milhões. E para clube de futebol, empresas privadas.
Agora, para o governo da governante maior do País, que logo mais estará se escafedendo do atual mandato, o que todos exigimos é que tanta grana mandada pelo ralo fosse rateada entre os poupadores da Caixa. A atual taxa de rendimento mensal – dizem – “é uma merreca”. E a Educação e a Saúde e a Moradia e a Segurança? Tudo aos pandarecos.
Fort., 27/05/2014.