Virada cultural - o balanço das manchetes.
Como alguns de vocês sabem, fui contadora.
Será que fui? Não sei se contadora é como padre, que uma vez sendo, será sempre. Ainda preservo a mania de fazer balanços, sobre quase tudo.
Não vi os jornais ou as notícias sobre a Virada Cultural, depois que ela aconteceu. Resolvi sair pela vida perguntando sobre ela aos que eu encontrava, e isso me deixou estarrecida.
Entre dez, apenas um mencionava algo louvável, bacana; a maioria só se lembrava do lamentável incidente na Praça da Sé. Como a imprensa consegue fazer isso? Como um único mal declarado aos quatro ventos, pode tirar toda a beleza, a magia e a singularidade de momentos que a Virada Cultural provocou não só em mim, mas em milhares de pessoas, pela generosidade com que abrigou artistas e público.
Eu estive na Casa das Rosas na noite de sábado, sob a coordenação do Donny, gentil, democrata e hospitaleiro como sempre; assim; o local recebia, amparava e felicitava a todos. Eu e algumas dezenas de nobres artistas desconhecidos, um destaque para Thiago Abel, convidados pelo mestre de cerimônia ímpar, José Luis, declamávamos nossos poemas, a maioria sem métricas ou estilos arrancaram aplausos, incentivos e emoções - algumas até às lágrimas. Vale ressaltar que lágrimas de alegria, de agradecimento ou de reconhecimento em ver em cada face, o mesmo desejo incontido de felicidade, progresso e desenvolvimento que os brasileiros, na ocasião paulistanos, guardam no peito.
A arte precisa de espaço, e esse, só será conquistado pela confiança de que com ela, a arte, podemos harmonizar o mundo em busca da paz. Essa paz precisa ser construída, vivida, não será pelas notícias que se notará a sua existência, será pela coragem de sair de casa, mesmo que o cenário pintado seja contrário.
Voltando ao balanço geral da Virada, quem participou, foi às ruas e a viveu, sabe que a imagem que ficou estampada nas mentes dos que vivem só de noticiários, está infinitamente antagônica ao que de fato ocorreu.
O que vou dizer agora, é completamente contraproducente a mim que escrevo notícias, mas não as leia sem questionamento e nem se mire a elas para qualquer decisão; saia, vá às ruas, produza você mesmo a sua manchete.
Sobre o Thiago Abel, acesse: www.conectabrasil.art.br/article_reviews_info.php?articles_id=134&reviews_id=4
Como alguns de vocês sabem, fui contadora.
Será que fui? Não sei se contadora é como padre, que uma vez sendo, será sempre. Ainda preservo a mania de fazer balanços, sobre quase tudo.
Não vi os jornais ou as notícias sobre a Virada Cultural, depois que ela aconteceu. Resolvi sair pela vida perguntando sobre ela aos que eu encontrava, e isso me deixou estarrecida.
Entre dez, apenas um mencionava algo louvável, bacana; a maioria só se lembrava do lamentável incidente na Praça da Sé. Como a imprensa consegue fazer isso? Como um único mal declarado aos quatro ventos, pode tirar toda a beleza, a magia e a singularidade de momentos que a Virada Cultural provocou não só em mim, mas em milhares de pessoas, pela generosidade com que abrigou artistas e público.
Eu estive na Casa das Rosas na noite de sábado, sob a coordenação do Donny, gentil, democrata e hospitaleiro como sempre; assim; o local recebia, amparava e felicitava a todos. Eu e algumas dezenas de nobres artistas desconhecidos, um destaque para Thiago Abel, convidados pelo mestre de cerimônia ímpar, José Luis, declamávamos nossos poemas, a maioria sem métricas ou estilos arrancaram aplausos, incentivos e emoções - algumas até às lágrimas. Vale ressaltar que lágrimas de alegria, de agradecimento ou de reconhecimento em ver em cada face, o mesmo desejo incontido de felicidade, progresso e desenvolvimento que os brasileiros, na ocasião paulistanos, guardam no peito.
A arte precisa de espaço, e esse, só será conquistado pela confiança de que com ela, a arte, podemos harmonizar o mundo em busca da paz. Essa paz precisa ser construída, vivida, não será pelas notícias que se notará a sua existência, será pela coragem de sair de casa, mesmo que o cenário pintado seja contrário.
Voltando ao balanço geral da Virada, quem participou, foi às ruas e a viveu, sabe que a imagem que ficou estampada nas mentes dos que vivem só de noticiários, está infinitamente antagônica ao que de fato ocorreu.
O que vou dizer agora, é completamente contraproducente a mim que escrevo notícias, mas não as leia sem questionamento e nem se mire a elas para qualquer decisão; saia, vá às ruas, produza você mesmo a sua manchete.
Sobre o Thiago Abel, acesse: www.conectabrasil.art.br/article_reviews_info.php?articles_id=134&reviews_id=4