Os “pais” de hoje
Meu Deus do céu, como a bandidagem anda à solta e ninguém faz nada, nada. Toda essa mazela me faz lembrar o que dizia Rui Barbosa: “Multiplicar a família e tereis a pátria”, um renovador, um efervescente.
Pois bem, vamos ao ponto principal. Se rebobinarmos essa fita veremos que a maior parte dos problemas - senão todos- voltam-se na criação dentro de casa, de parte dos pais.
É infindável o grande índice de criminalidade em nosso país; de outro lado, os pais hodiernos não estão mais sabendo educar seus filhos para o NÂO, explico-me melhor, criar o filho para o “não” é admoestá-lo para o bem, todavia, o pai precisa explicar para o filho os porquês da negação. Em contrapartida, os “pais” de hoje criam para o “sim”, pois não precisa explicar, basta dizer sim e estará pronto para a “liberdade”, ou melhor, libertinagem, não há mais “Pais” ou se os há, são raros, raríssimos, eu diria que estão em extinção, e se quiser um exemplo, caro leitor(a), vá ao shopping de sua cidade e veja os jovens desnorteados, perdidos existencialmente. E os pais? Ah, mais vazios ainda, querendo casar esses filhos transviados em vez de dar-lhes um livro para ocupar a mente, nutri-la, enriquecê-la, mas qual é o pai que faz isso? Aos que fazem, parabéns. Aos que não fazem...? Bem, esses prefiro nem dizer o que desejo. E para encerrar, Rui estava certo, se a sociedade está como está é porque não temos “Pais” e sim “pais”...
Rafael Vieira