O Pa... Pa... Paradoxo!

“Não temas, pois Eu sou contigo; não te assombres,

pois Eu sou o teu Deus”. (Isaías 41:10)

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Dizem que quanto mais velha uma pessoa maior medo de morrer ela carrega, justificam que já se acostumou tanto a viver que a morte vira o fantasma de todos os dias. Sei não, mas parece que é! Dificilmente você algum ídolo da juventude ao visitar um país estranho desfilar em um carro blindado, alguns vão até ao ar livre no alto de um caminhão dos bombeiros. Já os velhos, como foi o caso do presidente Bush, que nasceu em 06 de julho de 1946, portanto com sessenta anos e uns meses e nos visitou com medo de morrer, nem que de raiva de nossos protestantes, e nos ofendeu trazendo uma parafernália de materiais e soldados para sua segurança, Se bem que ele tomou conhecimento que a nossa polícia não consegue prender nem os militantes do PCC que já estão nos presídios virtualmente soltos nos mandando ordens de OI, Tim, Vivo, Claro e etc. Mas não necessitava exageros por parte do chefe material do mundo.

Agora estamos recebendo a visita do Chefe Espiritual do Mundo, do mundo dos católicos! E que para tantos fiéis aos contos de Papai Noel, dos Coelhinhos de Páscoa, do Sapo que Virou Rei e outros Duendes ele é o “Representante de Deus na Terra”, o que já provoca paradoxo, uma vez que afirmamos que Deus é Brasileiro, por que razão então nunca “nomeou” para o Vaticano um representante brasileiro? Bem, mas ele vem ai e devemos o respeitar nesta visita a alguns pontos do país sem hostilidades. O Sumo Pontífice, Papa Bento XVI (Joseph Ratzinger) nos seus oitenta anos de idade parece que tem mais medo da morte que o americano Bush, afinal sua parafernália de segurança é mais do que o dobro do homem mais visado pelos terroristas. A indústria brasileira de veículos blindados deve estar frustrada, se não ofendida, por não lhe terem confiado a blindagem de um ou dois veículos que servirão ao Sumo que tem medo de virar refresco!

Estar em um veículo de registro estrangeiro é como estar em um país estrangeiro. Esta regra se aplica aos navios e aeronaves, mesmo que aterrissados ou aportados. Então porque não as “naves especiais” que transportarão o homem que nunca casou e estranhamente diz que o segundo casamento é uma praga. Que paradoxo? Nesta visita, neste dia 11 de maio, o Papa dos católicos, junto a outros cardeais que estão na fila do papado, estará canonizando o beato Frei Galvão, pelo menos assim se noticia. Abriu-se um outro paradoxo, uma vez que no Brasil existem santos que segundo os católicos romanos não são santos, mas que a fé popular os canonizou. Se bem que se tornaram santos com um empurrão de uma pouco conhecida Igreja Católica Apostólica Brasileira, que existe oficialmente em nosso país desde 1945, mas pouco se fala dela ou sobre ela na imprensa. Para o clero romano não há interesse que o povo saiba a história do Bispo de Maura, e para o clero brasileiro (um cisma) não há interesse dizer sobre suas origens, vão se passando pela primeira.

Certa ocasião propagou-se que o “primeiro” santo brasileiro seria o jesuíta José de Anchieta, o que rendeu um livro de um ex-padre romano, o português Aníbal Pereira Reis, que se converteu a uma Igreja Batista (não me pergunte por qual razão ou cifrão), que abordava os bastidores da Igreja Romana e o fato de que o primeiro santo brasileiro seria um espanhol. Antes o lusitano Aníbal, malfadado como católico, tentou se sustentar e a família, visto que já tinha esposa e filhos, no clero da Igreja Brasileira, onde seria bispo. Bem que esses assuntos não me pertencem, mas eis ai uma grande (enorme) história que a imprensa nega a se resgatar. Há, não sei por quais razões, mas há um medo em jornalista de comentar sobre religião. Medo de excomunhão? Excomunhão é estar fora de comunhão, se alguém não comunga com certas idéias ou doutrinas dela, se torna um paradoxo dela ser excomungado!

Mas, voltando ao nosso Papa (eu não posso escolher outro se só existe um), e ainda ao esquema de segurança que o cerca. Vamos a algumas considerações; se estará a maior parte do tempo em um “óvulo” brindado, qual a razão de tanta vigilância ao espaço aéreo? A não ser que haja algum Legacy voando sem rumo ameaçando fazer “boeing” no papa móvel? Qual a razão de tanto medo do PCC, uma vez que os militantes deste exército paralelo vivem acendendo velas nas encruzilhadas e pedindo a Deus que a polícia não os prenda? Seria paradoxo que eles matassem o representante de Deus na terra! Mas a pergunta principal é esta: Com tanto medo de morrer onde fica a fé do Papa em Deus?

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(*) Seu Pedro é o jornalista Pedro Diedrichs, editor do jornal Vanguarda, de Guanambi – Bahia. Não professa a doutrina católica, mas é Cristão e por isto respeita o Papa como chefe de um grupo de cristãos, mas está a perguntar. Não é pa... pa... paradoxo?