NÃO a Campanha do Desarmamento
Estamos envolvidos numa campanha ao desarmamento da sociedade, onde já foram contabilizados gastos na ordem de 60 milhões de reais a gratificação a entrega de armas e, outros 200 milhões estão sendo disponibilizados para a publicidade e realização do referendo.
Confesso que tenho queimado a cuca para tentar entender as manobras e os sentidos desse referendo.
São fracos e até mesmo infantis os argumentos dos idealizadores e dos simpatizantes dessa campanha, favoráveis ao desarmamento da sociedade.
Nessa campanha, apenas consigo imaginar três intenções:
Diante da incapacidade das gestões pública em segurança, essa campanha objetiva desvios de foco e torna-se medida preventiva em caso do cidadão querer fazer justiça pelas próprias mãos ou, em caso de revolta popular, pois é muito mais fácil conter e dominar um povo desarmado. E, a que parece ser a mais provável, retribuições de favores envolvendo os esquemas com publicidade.
Mais de duzentos milhões em publicidade para o referendo!
São dinheirama que seria melhor aproveitado e bem utilizados se fossem aplicados na segurança publica.
Nesse mar de escândalos com tantas CPIs, seria interessante também, se houvessem investigações detalhadas dessa campanha do desarmamento, envolvendo os famosos esquemas de publicidade pois, o articulador dessa farsa, Sen. Renan Calheiros_PMDB faz parte da composição de sustentação governista.
Nesse lodaçal, 260 MIL para essa campanha, tem o fedor da corrupção.
Sempre aparecem filiais e frentes do velho continuísmo tentando ser os melhorista dos esquemas, com semelhantes manobras de corrupção que levam para o sempre continuísmo da prática velhaca do oportunismo.
Como toda farra é custeada com o meu, o seu, o nosso dinheiro, devemos dizer não a realização do referendo, a toda essa campanha, cobrando e exigindo dos integrantes e idealizadores, esclarecimentos a respeito desses gastos em publicidade e exigir que mais esse gasto absurdo, seja destinado em dobro para a segurança pública.
Sem dinheiro, sem um mínimo de bem-estar, sem idéia de justiça, de decência, solidariedade, sem a idéia de liberdade, respeito, sem tudo isso e com a economia devorando o social, fica muito, muito difícil o cidadão se achar no meio desse tudo que a cada dia vem deteriorando o Estado.
A vida do cidadão brasileiro, ordeiro pagador de taxas e impostos é dura, carente e miserável. Suas vidas vão seguindo, sobrevivendo com a perda do poder aquisitivo e tentando sobreviver nos assaltos e nas filas previdenciárias, lotando templos e esperando das inúteis crenças divinas, a salvação.
Deveriamos sim, era plantar ações na consciencia da massa que efetivamente possam nos dar a força para: PREPARAR, APONTAR e ATIRAR, sem mais permitir as fartas colheitas dos tentáculos da corrupção.
Só para reavivar a memória, na década de 70, no auge do milagre econômico, havia os esquadrões da morte e não víamos, como vemos hoje, essas reuniões de bandidos nas esquinas das roças e nos alqueires urbanos, como: nos sinais de trânsito; nos arrastões das praias e nas portas das escolas; infiltrados em partidos político, sindicatos, bancos, igrejas, nas fardas, na mídia, nas togas, nos movimentos...
Enfim...