Era uma vez ética
Ética! , ultimamente tão popular, mas o que é ética afinal? Eis a pergunta que não quer calar, segundo o dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ética “é o estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal, conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano”.
Criasse definições complexas e relativas, um misticismo a palavra, que para a sociedade tornou-se impossível alcançar a bendita graça (a ética).
Hoje em dia e fácil ouvir termos como “ética na política”, “ética econômica”, “ética profissional” e assim por diante abrangendo todas as áreas existenciais.
Teoricamente, tudo isso e válido, é como filosofar sobre a vida, é poder exercitar todo o seu lado cristão, é seguir regras, normas de conduta.
“Teoricamente”, tudo isso é lindo! somente isso!, Já que na prática a ética está mesmo em extinção. Ê o fato de lembrarmos e sabermos “os fins justifica os meios” que dá para entender algo como ética na profissão se deve obedecer às regras, na econômica o capital e o mais importante, na política é tudo possível, pois em política vale tudo.
Falar em ética acaba sendo imoral, amoral e talvez quem sabe um dia moral.
“...seus corruptos!!!...” alguém grita aos seios de nossa pátria amada.
Inimigo mortal da ética e nosso companheiro vital a corrupção se delicia, rir e se diverti com nossas atitudes que frauda a ética, e a sufoca sem chances de se defender. Realmente e difícil aceita a idéia que somos corruptos. Vivemos corrompendo algo, das menores formas de corromper as monstruosas e tão faladas que aniquilam o tesouro público.
Não entremos em depressão por isso, apenas, que tal, revermos nossos conceitos. Em algum lugar ouvir dizer “erra e humano” posso concluir que então conserta o erro e um dever social.
Antes de pedir ética, façamos a ética!, Antes de dizer não corrupção!, Paremos de corromper. Ou então entraremos num circulo vicioso sem fim, que e quase certo de acontecer.
“afinal, o que é ética?, ética é algo que todos precisam ter. alguns dizem que têm. Poucos levam a sério. Ninguém cumpre à risca...”