Valesca Popozuda
Estamos definitivamente no fim dos tempos. De um lado, um professor coloca pergunta em sua prova e traz como filósofa e -grande pensadora-, ela, Valesca Popozuda. De outro lado, Valesca dá depoimento sobre o fato tentando proteger-se.
Não quero, aqui, discutir a posição correta ou incorreta do professor que trouxe a Valesca como tal, quero, sim, refletir, na resposta oral- e escrita- no rádio Uol.
Antes, porém, quero lembrar os dizeres de um padre Jesuíta, Baltazar Gracián, que dizia “Fala, se queres que te conheças”, digo em outras palavras, se não conhecemos nada sobre a pessoa, basta que apuremos nossos ouvidos e a ouçamos por dois ou três minutos e já saberemos com quem estamos nos dando.
Valesca, ao tentar se defender, expressou-se mal na colocação das palavras, deslizes gramaticais de toda sorte.. Como ela queria que as pessoas dessem credibilidade ao que ela dizia sendo que não tinha propriedade na fala, na retórica, na eloqüência, pobre coitada!
Não queria falar sobre o professor que elaborou essa prova, mas será que aquele tipo de prova não é o único que os alunos dele conseguem fazer? Sociedade hipócrita, não é do funk que gostam? Não é de mulheres e rapazes pelados que gostam? Somos aquilo que cultivamos...
Rafael Vieira