"Visitas"
O que me traz a escrever hoje é exatamente esse título aí de cima, as visitas. Uma leitora assídua perguntou-me o que eu achava de visitas em nossas casas, sabendo que essas visitas não respeitam o que o dono, a dona querem. Pois bem, eis a resposta nesse artigo.
Ei, você aí que adora se hospedar em casa alheia é com você mesmo que quero falar.
Primeiramente, é bom que se saiba que ao se hospedar em casa alheia, mesmo que seja a da mãe, quem dá as ordens é ela e jamais você, acorda! Se o dono da casa tem o costume de dormir às 20h e 20h05min. o ordinário desrespeitoso ainda não chegou a casa, feche e tranque o portão ele(a) que vá cantar de galo em outra freguesia, aos ditames da casa deve-se respeito e ponto final.
Outra coisa, comeu, bebeu, tomou banho, usou os utensílios da casa, pague por todas suas despesas, ninguém é obrigado a sustentar vadios, vadias. Chega de encher o saco na casa de amigos e familiares, estou cansado de pessoas sempre a reclamar. E outra coisa, visita é um dia, nada além, no mais é amolação, encheção de saco, perturbação do sossego. Adéque-se à moda da casa.
E para finalizar, além de as trouxas receberem a “visita”, muitas vezes querem cozinhar pratos requintados para agradar a quem chegou. Negativo! Quem chegou que respeite -e agradeça a Deus- pela comida que tem, se há arroz com feijão e chuchu, coma-os com a boca mais saborosa, como se comesse uma costela assada, você não está em sua casa, desocupado de uma figa. Acordou? Vá arrumar a cama e ajudar na limpeza, é o mínimo que se pode fazer. E o pior, além de ir, ainda levam as pestes das crianças sem o mínimo de educação moral e cívica. Meu senhor, minha senhora, se sua visita não atende aos itens de bom comportamento acima, faça-os voltar pela mesma porta que entraram, pois isso não é visita, e sim, um “encosto”
Rafael Vieira