A ESTRELA AMEDRONTADA

Com alguns sinais ficando mais claros, a certeza da vitória em outubro começa abrir espaços para as incógnitas. Num cenário que ainda não leva em consideração o resultado final da Copa do Mundo, nunca o Partido dos Trabalhadores esteve tão acuado como agora. E tudo dependerá da oposição.

A popularidade da presidente Dilma está em queda livre. O bochicho inicial de “Volta Lula” já é um grito ecoando assustadoramente. Isso sem contar com a palavra que grudou na testa dos petistas como uma praga. Desta vez, a corrupção atingiu a Petrobras. A princesinha das estatais. E a cada dia, tem mais lama misturada à gasolina.

Infelizmente para os petistas, os problemas não terminam por ai. O Brasil não cresce. Logo será necessário encontrar um substantivo ainda menor para denominar o nosso “pibinho”. Sem contar com a inflação, perigosamente saltando fora da meta. Isso para o governo. Do bolso da população, ela já saltou faz muito tempo.

A cidade de Rio Negrinho é um bom exemplo. Aqui a taxa de coleta de lixo aumentou 68%. A pergunta nem é: Onde estão nossos vereadores? Seria uma aberração. Eles não estão. Eu pergunto onde está o Ministério Público?

O estranho é que a culpa é sempre dos outros. Agora os economistas esticaram no tempo e no espaço, as razões do nosso PIB encolher. A culpa e a conta ficaram para as últimas três décadas. Colocaram até o termo “cíclico” na conversa.

Sempre os responsáveis por nossos fracassos econômicos foram às crises mundiais. É uma piada o ex-presidente Lula e Dilma Rousseff, passarem seus mandatos se vangloriando das nossas reservas cambiais. Enquanto a economia...

Quando muito se fala em legados, devemos prestar atenção aos legados que o Partido dos Trabalhadores está deixando para o Brasil. Do mensalão a Petrobras, ficam as manchas da corrupção. Talvez, mesmo os pequenos avanços em alguns setores, acabaram corrompidos com tamanha sede pelo ilícito.

Para vencer, o Partido dos Trabalhadores conta com a distribuição de benevolências. São entre trinta e trinta e cinco milhões de votos. Ainda suficientes para uma vitória folgada. O fato novo desta vez, é que o voto consciente poderá ter outro peso na balança política. Cedo ou tarde ela ficará equilibrada.

O medo de mudar ainda existe. Afinal ninguém tem bola de cristal. No nosso momento atual, eu diria que o temor de mudanças se equivale as incertezas do presente. E de para onde essa continuidade nos levará. A benevolência não vencerá a consciência para sempre. E já chegamos ao fundo do poço.