A música no Brasil II
Rap: É o som da aceitação. Há o mesmo caráter tribal que se via nos EUA, só que de um modo bem mais excluído. Marginal mesmo. Ninguém quer melhorias, quer só mostrar o próprio diário. A coisa é séria, pelo menos. Permanecer no under pra sempre é lei. Ser e permanecer.
Forró: Não há mais. Pode-se encontrar no interior do nordeste, em casas humildes, sendo tocado pelo próprio morador. O que há hoje é a fuga total no que diz respeito a parte instrumental e lírica. Eletrônico. A temática é de, sobretudo, banalidades. Música de empresário pra agradar prefeito. Quer ouvir, prenda-se ao início da década de 90, no máximo, ou escute o Taraf De Haidouks.
Reggae: As "raízes" são regadas insistentemente. Trilha sonora específica demais. Música ambiente. Excessivamente tranquilo, desde que não haja miscigenação, porque daí a coisa desanda mais do que em qualquer caso, já que há uma tendência forte em assumir o caráter alheio e de acabar estragando ambos. Jamais será popular. Relaxe, mas não muito, senão acabará perdendo o emprego, a mulher e o cérebro.
[Continua...]