A música no Brasil

Não vou entrar em detalhes sobre o passado da música no Brasil. É um assunto chato e ninguém tem paciência de ler fontes históricas, marcos e fazer cara de entusiasmado diante de tamanho aborrecimento. O foco aqui é o que há nos tempos atuais e no que provavelmente desaguará essas notas.

Partindo diretamente ao assunto, vou subdividir e definir os estilos.

Pagode: É uma traição sem fim. Se não tiver poligamia, não há letra. É a trilha ideal pra uma programa numa casa de swing, caso o frequentador seja um pouco mais sensível. A parte cômica é, sem dúvidas, a falta de sentimento de corno que apresentam os vocalizadores e instrumentistas, que mais têm semblante de eternos puladores de cercas. O afrodisíaco é a mulher/homem na cama com outro(a). Sem mais.

Samba: Há dois. Um deles é uma nostalgia sem fim. Lembranças da leve malandragem e dos casos inesquecíveis com uma mulher praticamente simbólica. Muito flerte. Sem dúvidas, a cara do Brasil. Está praticamente extinto, se é que ainda existe. O outro é um produto vulgar da xenofilia, feito pra gringo balançar os dedos. Fim.

Sertanejo: A moda. Ou é choroso ou tem uma alegria tão superficial que causa náusea. É um som sem motivo. Sem fundamento. Algo que definitivamente não precisava existir. Ninguém leva verdadeiramente à sério, além de empresários e a mídia que não vê outra saída, além de mostrar repetidamente um bucolismo irreal, que agrada os fãs, principalmente agroboys e meninas que não tem onde buscar aquelas declarações de amor fora da realidade. Nada além merece ser mencionado.

[Continua...]

Kach Loudome
Enviado por Kach Loudome em 05/04/2014
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