* Em 2007 a FIFA confirmou que o Brasil sediaria a Copa 2014.
Quase sete anos atrás (o anúncio ocorreu em 30 de outubro), parecia que, além de incríveis estádios, a novidade traria benefícios ao país.
A necessidade de receber bem os visitantes incentivaria o Brasil a tentar mostrar uma cara bonita para os gringos.
Faltando pouco mais de sessenta dias para a abertura do Mundial, fica claro que, se o gringo terá uma boa impressão ou não, nós, os anfitriões, continuaremos esquecidos nessa triste história tupiniquim.
* O brasileiro não está melhor do que antes da notícia de 2007.
O povão não está comendo mais.
Os aeroportos envergonham o país.
A galera não utiliza um transporte decente.
As escolas não renovaram e pioram bastante.
Nos hospitais os pobres permanecem humilhados.
Os cidadãos seguem aflitos com a violência dominando.
O padrão FIFA virou uma enorme piada sem graça alguma.
Vamos oferecer ótimos estádios, caros e sofisticados, com a aparência européia. A Copa será aqui, mas o povão não estará nesses estádios
Os empregos, na construção, chegarão ao fim.
Os estádios obviamente serão finalizados.
E depois? O país, nas outras áreas, continuará procurando mão de obra estrangeira, pois a nossa é insuficiente ou sem qualidade.
* Além disso, a grande decisão já foi tomada.
As manifestações não podem atrapalhar a festa.
Os manifestantes precisam saber que a ordem é:
Porrada neles!
O secretário-geral afirmou que confia na polícia para conter os eventuais protestos. Dilma, compreendendo o recado, anunciou que vai colocar o Exército na rua.
Os brasileiros nunca possuíram o espírito guerreiro do Rei Leônidas que, contando com apenas trezentos bravos espartanos, liderou os gregos na Batalha das Termópilas.
A presidenta sabe disso.
A população somente aceitaria enfrentar um exército caso as cervejas sumissem. Imagino que nem sequer os soldados americanos resistiriam à nossa revolta. Afinal de contas, a geladinha não pode faltar!
* Ronaldo, hoje bastante envolvido na maracutaia, divulgou um texto (certamente elaborado por outra pessoa) afirmando que os visitantes, durante a Copa, conhecerão “o verdadeiro Brasil”.
O fenomenal imbecil ignora que o verdadeiro Brasil é feio?
Discursos enfeitados e mentiras não escondem os fatos.
Romário disse que, fora do campo, já perdemos a Copa.
O deputado espera que, com a bola rolando, a gente ganhe.
* Ele e vocês não encontrarão o meu apoio.
Concluí que a opção mais favorável é o Brasil perder.
Se não tem pão, não precisamos de circo!
Um abraço!
Quase sete anos atrás (o anúncio ocorreu em 30 de outubro), parecia que, além de incríveis estádios, a novidade traria benefícios ao país.
A necessidade de receber bem os visitantes incentivaria o Brasil a tentar mostrar uma cara bonita para os gringos.
Faltando pouco mais de sessenta dias para a abertura do Mundial, fica claro que, se o gringo terá uma boa impressão ou não, nós, os anfitriões, continuaremos esquecidos nessa triste história tupiniquim.
* O brasileiro não está melhor do que antes da notícia de 2007.
O povão não está comendo mais.
Os aeroportos envergonham o país.
A galera não utiliza um transporte decente.
As escolas não renovaram e pioram bastante.
Nos hospitais os pobres permanecem humilhados.
Os cidadãos seguem aflitos com a violência dominando.
O padrão FIFA virou uma enorme piada sem graça alguma.
Vamos oferecer ótimos estádios, caros e sofisticados, com a aparência européia. A Copa será aqui, mas o povão não estará nesses estádios
Os empregos, na construção, chegarão ao fim.
Os estádios obviamente serão finalizados.
E depois? O país, nas outras áreas, continuará procurando mão de obra estrangeira, pois a nossa é insuficiente ou sem qualidade.
* Além disso, a grande decisão já foi tomada.
As manifestações não podem atrapalhar a festa.
Os manifestantes precisam saber que a ordem é:
Porrada neles!
O secretário-geral afirmou que confia na polícia para conter os eventuais protestos. Dilma, compreendendo o recado, anunciou que vai colocar o Exército na rua.
Os brasileiros nunca possuíram o espírito guerreiro do Rei Leônidas que, contando com apenas trezentos bravos espartanos, liderou os gregos na Batalha das Termópilas.
A presidenta sabe disso.
A população somente aceitaria enfrentar um exército caso as cervejas sumissem. Imagino que nem sequer os soldados americanos resistiriam à nossa revolta. Afinal de contas, a geladinha não pode faltar!
* Ronaldo, hoje bastante envolvido na maracutaia, divulgou um texto (certamente elaborado por outra pessoa) afirmando que os visitantes, durante a Copa, conhecerão “o verdadeiro Brasil”.
O fenomenal imbecil ignora que o verdadeiro Brasil é feio?
Discursos enfeitados e mentiras não escondem os fatos.
Romário disse que, fora do campo, já perdemos a Copa.
O deputado espera que, com a bola rolando, a gente ganhe.
* Ele e vocês não encontrarão o meu apoio.
Concluí que a opção mais favorável é o Brasil perder.
Se não tem pão, não precisamos de circo!
Um abraço!