A força do trabalho!

Diz o ditado que a união faz a força, mas será que isto está sendo reconhecido por àqueles que detêm o poder? Muitos devem obedecer enquanto poucos mandam e isto vem sendo praticado há milhares de anos ao passo que, mesmo unidos, somos fortes?

O capital exige capital e para manter o capital, somente o trabalho, porque se não houver produção, que valerá o capital? Ter o ouro e prata e não poder gastá-los é o mesmo que ter um barco e não ter onde navegar.

Não estou coagindo as pessoas a pararem de produzir, mas sim querendo mostrar que as uniões existentes não estão sendo fortes suficientes para poder interferir no capital e – finalmente – participar dele.

Explico melhor: se uma campanha de vendas é lançada em um determinado mercado, o sucesso da mesma somente será alcançado se todos participarem. É a velha história de comprar a idéia. Em se comprando, a venda da mesma é fácil e simples. E não estou analisando se o objetivo exigido está de acordo com o histórico deste mercado, da capacidade deste absorver um volume maior de mercadorias e das condições técnicas, estruturais e econômicas para a realização do mesmo.

Estou querendo dizer que muitas vezes alguns colegas não aceitam determinada campanha e colocam em risco o sucesso da mesma pela não participação, tornando-se os entraves ou, quem sabe posso dizer, as maças podres dentro do cesto.

Alguns conseguem a superação, ajudando os demais, enquanto outros se acomodam no limite; basta um acidente de percurso que eles não conseguem cumprir a cota individual e de nada vai adiantar a superação dos demais, porque somada a falta havida destes que morreram na praia aos que não acreditaram esta idéia, a campanha fracassa.

Por outro lado, condicionar uma cota enorme ao cumprimento das individuais é gol-contra, porque desmotiva àqueles que se superam e nada ganham; aliás, perdem, porque ao imprimir um ritmo maior, gastam mais e muitas vezes, negociam a própria comissão, que além de pequena, na redução, não suporta os gastos (ler Matriz ¼).

Baseado na experiência e pelo dia de hoje – o dia do trabalhador –, resolvi escrever este texto tentando ajudar os vendedores a se tornarem grandes vencedores desde que se unam na mesma direção. Com isto, além de melhor desempenhar a função, reduzem custos ou, melhoram o rendimento, compensando a já elevada despesa que a profissão mais antiga do mundo exige: vendedor.

Que possamos melhorar a nossa relação, criando uma força imbatível para podermos perpetuar o nosso desempenho no mercado em que atuamos; que o dia de hoje sirva de trampolim à união concreta e quem sabe possamos ser reconhecido pelo mercado que nos explora e pelos donos dos negócios que ao primeiro obstáculo, reduzem o que já ganhamos pouco. Por outro lado, na união, seremos fortes e consequentemente venderemos mais, melhorando o lucro dos investidores e quem sabe eles reconheçam e distribuam melhor parte dos seus lucros.

Oscar Schild, vendedor, gerente de vendas e escritor.

http://www.grandesvendedores.com.br