ARTIGO – BBB 14 - Enquanto as mães não chegam, mais uma eliminada – 05.03.2014

          Dos participantes dessa edição do BBB, a meu pensar, a Franciele era uma das mais autênticas, atuava como se em casa estivesse ou mesmo no meio de suas amigas, vizinhas, colegas de escola, etc. Bastante trabalhadora, fazia até mesmo a limpeza da casa como se fosse a sua própria residência. Sua humildade era bastante clara, todavia as chiques de lá não suportaram a sua espontaneidade, própria de menina do interior, de pessoa de menor poder aquisitivo. De logo, arranjou um namoro tumultuado com o Diego, rapaz que me parece portador de uma infância não muito feliz, carente até, e de certa forma sem muita educação, uma vez que a humilhou várias vezes na presença dos demais “brothers”, e no final das contas ela terminou dizendo que ele não “dava conta do recado”.

          Confesso não gostei dessa eliminação, até por que vai diminuir a tão pouca alegria que reinava na mansão dos desocupados. Chego a me perguntar o porquê desse famigerado Cássio, que tem todo comportamento de uma mulher (o danado é que ele quer imitar, mas no fundo faz o que em minha opinião já está acostumado no ofício). Nem preciso mais dizer que nada tenho contra os Gays e afins, que até predominam, senão vejamos: O Marcelo tem todas as ferramentas, e bem o demonstra no excessivo cuidado que tem com as coisas miúdas, pois tem um toque todo especial. Na dança então nem se fala, porquanto seus passinhos e o jeito de suas mãos bem o demonstram. Aliás, a Ângela já falou disso, e que embora o ache lindo não se adapta a esses momentos que ele tem de sexo oposto, sendo essa a razão de não o querer como namorado. Aliás, ele anda dando uma de “durão”, numa clara imitação do Roni, mas não teve coragem de enfrentar/retribuir o carinho que a Tatiele lhe fez num dos últimos programas.

          O par de amantes, ou seja, a Clarinha e a Vanessa nem se torna necessário comentar, pois elas já assumiram em várias oportunidades que se gostam; e a garanhagem corre solta tanto fora como dentro do “edredom”. Tem gente que gosta. Tanto é assim que a segunda já foi ao paredão por três vezes e voltou vitoriosa, poderosa e não vem sendo tão votada nos dias de “paredão”. A Aline, que para mim é a mais fofoqueira do lugar, juntamente com o Valter e a Ângela, já andou beijando na boca das amantes Claranessa. A Tatiele também, e por incrível que pareça, o seu namorado Roni, expulso na semana passada, era uma espécie de Gay enrustido. Como na concepção dos inteligentes “todo ser humano carrega dentro de si uma parte do sexo oposto”, assunto que não concordo nem discutir, fica absolutamente claro que esse BBB tem sido até então o mais efeminado de todos.

          Politicamente, quem mais sabe jogar são o Valter e o Cássio. O primeiro entra em todas as conversas, confidenciais ou não, serve de conselheiro à Ângela, e com ela vive se abraçando a todo instante; só não fez ainda dar um abraço maldoso nela, mas se o fizer ela cairá sem dúvida, até porque quando o viu tomando banho quase desmaia, chegando a dizer que essa figura de gente era muito “sexy”. Durma-se com uma desgraça dessas. O Cássio, por seu turno, vai levando a turma na “punheta” como se diz na gíria; beija um, beija outra, vai dando as suas de “veadinho” e com isso pouco é votado pelos demais camaradas. Muito pelo contrário, tem recebido até o cordão do “anjo”, figura criada pelos produtores do programa para imunizar participantes do “paredão”.

          O perfil da Ângela é de uma mulher linda, de corpo esbelto, todavia de uma chatice a toda prova. Já participou até de uma “promessa” de andar de costas, quando a Aline era sua amiga e ganhou a prova da liderança; é fofoqueira, não tem nervos para aguentar a pressão maldosa dos seus irmãos de “big-brother”. Quanto ao Valter, que vem ganhando forças a cada programa, pois sabe de tudo de ambos os lados da pensão, parece-me bastante perigoso, sendo a sua especialidade não dizer uma frase sequer sem a palavra “tipo”, que é usada quando não se encontra um sinônimo para prosseguir no papo. Posso até estar enganado, mas seu vocabulário precisa melhorar. A Aline não suporta mais um paredão, porquanto o povo aqui de fora e até mesmo os seus companheiros já observaram que é uma traíra de primeira linha, e tanto é assim que votou contra a sua maior amiga (?), enviando-a ao alcance dos tiros dos telespectadores, ou seja, o “paredão”.

          No que se relaciona à Tatiele, a mulher mais formosa da casa, gostosa até dizer basta, de inteligência deficiente, sua postura é de quem é superior, embora de vez em quando dê liberdade e oportunidade de conversa aos demais participantes, todavia odiava a coitada da Franciele, e tanto é assim que a indicou à linha de tiro e acertou na mosca: Conseguiu sua eliminação. Desta vez a Rede Globo não pôde manipular coisa alguma, porquanto a votação em favor da Ângela foi quase de setenta por cento, percentual que vinha acompanhando através da UOL. No que se refere ao Diego, trata-se de homem e já me pronunciei no começo do texto, e não é difícil uma “zebra” para que ele aguente até o final da temporada e chegue a ganhar o prêmio milionário.

          Uma fato que me deixou bastante irritado foi proporcionado pelo Valter. Dirigindo-se à Franciele, disse mais ou menos assim: “O Bial vai chamar a Fran e dizer vem pro lado de cá apanhar papel higiênico...”, certo de que ela seria eliminada, numa clara agressão que a produtora do programa jamais poderia permitir. Entendo devesse ser caso até de eliminação do programa. E quem é esse cara para agir dessa maneira, com que cacife ele humilha tão facilmente uma menina singela, carente, sem fortuna e que tudo fez de maneira natural para tentar chegar ao final desse evento?!

          A notícia mais recente de mudanças no programa é a possível participação por uma semana, na casa dos festejos, das mães dos confinados, em ambiente separado dos filhos, inovação que me parece muito infeliz, até mesmo porque poderá causar vexames com consequências indesejáveis, até por que nada sabemos a propósito do perfil dessas ilustres senhoras. O negócio não será pior porque há poucos homens na casa, mas digamos que o Diego, por exemplo, se enamore de uma dessas mulheres e queira levá-la ao seu “edredom”. O que acontecerá? Mas não seria essa a ideia primordial da Rede Globo?!

          Para terminar, gostaria de dizer da infelicidade da emissora do plim-plim em colocar essa tal humorista Mônica Iodo para fazer comentários acerca de situações ocorridas na casa da sacanagem. São cinco minutos perdidos, sem graça, sem humor mesmo, e que em nada acrescentam ao que já não presta... Pelo amor de Deus tenham pena desses iluminados que assistem ao programa.