QUALIDADE DE VIDA

QUALIDADE DE VIDA

Todos nós procuramos qualidade de vida. Qualidade de vida vem principalmente através de relacionamentos saudáveis e estáveis. Ninguém é feliz a priori, porque relaciona bem com o trocador do ônibus, com a moça da loja, ou ainda com o encanador que mora a duas quadras de distância. Somos felizes quando recebemos amor fundamental, quando estamos em harmonia com aqueles que formaram a nossa identidade pessoal, com aquele (a) que dividimos a cama e travesseiro, o talher; enfim o prato.

O bom relacionamento com o pai, a mãe, os irmãos e o cônjuge trazem paz e equilíbrio emocional e espiritual para a nossa vida interior.

Todos nós sabemos que relacionar bem com quem amamos é fundamental para uma excelente qualidade de vida. Pôr quê cultivar a desavença em família através da falta de perdão?

Porque abrir mão de direitos emocionais é algo muito difícil. Vemos sempre pessoas tomarem prejuízo financeiro e dizer: “não tem problema não, eu pago!” “dinheiro é assim mesmo, ganha hoje perde amanhã, se recupera depois”. Com certa facilidade administramos perdas financeiras, perdoamos débitos, mas não perdoamos faltas daqueles que amamos.

Porque valorizamos o mundo externo, mais que os valores interiores e espirituais. Nós cultivamos lucros que trazem conforto, mas temos dificuldade de cultivar perdão e carinho com as pessoas que amamos. Não atentando que perdão, produz paz e tranqüilidade interior.

Porque desenvolvemos atividades religiosas com pessoas que não são tão próximas, mas não somos capazes de orar em família, de ler a Bíblia juntos, de compartilhar experiências espirituais. As atividades espirituais, em família produzem realidades divinas para os nossos relacionamentos mais íntimos. Família que cultiva espiritualidade unida cresce na prática do perdão, estabiliza e consolida intimidade.

Porque não é cultivado o elogio com aqueles que amamos. Como o elogio traz para aqueles que amamos uma sensação de segurança e de ser amados e aceitos. Muitas pessoas acham fácil elogiar, o funcionário, o vizinho, o amigo e o colega; mas são incapazes de elogiar o cônjuge, os filhos, os pais... Falar “eu a amo”, é algo visto como fraqueza.

Por esses fatores que muitos relacionamentos que eram para serem íntimos, são impessoais e frios, apesar das pessoas estarem juntas, de conviverem a décadas. Mas esta situação pode ser mudada, nos podemos cultivar sentimentos e atitudes que gerem proximidade emocional e física. Mesmo porque, para vivermos melhor precisamos ser finos com os filhos da mesma (ou mais intenso) forma que somos com o cliente da loja, precisamos honrar o cônjuge, mais que os nossos amigos... Precisamos cultivar espiritualidade muito mais em família do que em meio de pessoas que temos pouca intimidade... Enfim, esse é o nosso foco, para termos uma qualidade de vida com excelência.