Por Arlindo Tadeu Hagen
Vice-Presidente Nacional da União Brasileira de Trovadores
Nossa Presidente recém empossada DOMITILLA BORGES BELTRAME estipulou, como uma das metas de nosso mandato, o crescimento horizontal, ou seja, o aumento do número de seções e delegacias da UBT. Para tanto precisamos:
-aumentar o número de delegacias;
-transformar algumas seções em delegacias;
-aumentar o número de associados de nossas seções e delegacias.
Os Concursos de Trovas sempre foram o principal modo de alcançar o citado acima com a descoberta de novos trovadores. No início do trovismo a grande mídia (jornal “O Globo” e principais rádios do Rio de Janeiro) divulgavam trovas, notícias e concursos, o que despertava o interesse e facilitava o aparecimento de muitos trovadores. Basta perguntar para os trovadores mais antigos no movimento como eles descobriram a trova que a resposta mais recorrente será esta: através da coluna Boca do Lobo (de Helena Ferraz) no jornal “O Globo”.Isto explica inclusive porque a UBT-Rio era uma potência nas décadas de 60, 70 e 80.
Depois, entramos em um período dependendo muito da sorte. Como as notícias dos Concursos de Trova ficaram restritas aos jornais de pequena circulação da própria UBT, com raras exceções, é preciso uma série de acontecimentos fortuitos para que um trovador desconhecido se aproxime da UBT: a notícia do concurso chegar até ele, ele enviar a trova num enigmático sistema de envelopes (para que nunca participou), a trova ser premiada, ele ter a disposição de viajar, bancando todos os gastos praticamente, para participar de uma entrega de prêmios para então, finalmente, tomar conhecimento da UBT. Venhamos e convenhamos que só com muita sorte todos estes fatores ocorrerão. Isto explica porque passamos a crescer num ritmo mais lento e porque as UBTs que mais fizeram oficinas e concursos fechados (clubes, entidades, etc) foram as que mais cresceram, como por exemplo, a UBT-São Paulo.
Creio que este processo nos levaria em poucos anos a extinção. Entretanto a Internet surge como “uma luz no final do túnel” para evitar esta lástima. Podemos ter uma visibilidade muito maior e descobrir trovadores com muito mais facilidade. Mas é preciso trabalhar. É preciso ficar atento aos trovadores que já estão surgindo e convidá-los para o nosso movimento. Esta é uma função que pode e deve ser de todos. Não precisamos ficar esperando a diretoria da UBT fazer. Muitos trovadores já despontam nos concursos virtuais e blogs que divulgam a trova. Esta oportunidade de visibilidade explica, por exemplo, porque nos últimos anos apareceram mais trovadores de língua hispânica do que na língua portuguesa. Houve um trabalho na Internet direcionado para eles.
É por isto que, contrariando o pessimismo de muitos, eu continuo crendo num futuro brilhante para nossa UBT. Que venha, portanto, este novo tempo!
Vice-Presidente Nacional da União Brasileira de Trovadores
Nossa Presidente recém empossada DOMITILLA BORGES BELTRAME estipulou, como uma das metas de nosso mandato, o crescimento horizontal, ou seja, o aumento do número de seções e delegacias da UBT. Para tanto precisamos:
-aumentar o número de delegacias;
-transformar algumas seções em delegacias;
-aumentar o número de associados de nossas seções e delegacias.
Os Concursos de Trovas sempre foram o principal modo de alcançar o citado acima com a descoberta de novos trovadores. No início do trovismo a grande mídia (jornal “O Globo” e principais rádios do Rio de Janeiro) divulgavam trovas, notícias e concursos, o que despertava o interesse e facilitava o aparecimento de muitos trovadores. Basta perguntar para os trovadores mais antigos no movimento como eles descobriram a trova que a resposta mais recorrente será esta: através da coluna Boca do Lobo (de Helena Ferraz) no jornal “O Globo”.Isto explica inclusive porque a UBT-Rio era uma potência nas décadas de 60, 70 e 80.
Depois, entramos em um período dependendo muito da sorte. Como as notícias dos Concursos de Trova ficaram restritas aos jornais de pequena circulação da própria UBT, com raras exceções, é preciso uma série de acontecimentos fortuitos para que um trovador desconhecido se aproxime da UBT: a notícia do concurso chegar até ele, ele enviar a trova num enigmático sistema de envelopes (para que nunca participou), a trova ser premiada, ele ter a disposição de viajar, bancando todos os gastos praticamente, para participar de uma entrega de prêmios para então, finalmente, tomar conhecimento da UBT. Venhamos e convenhamos que só com muita sorte todos estes fatores ocorrerão. Isto explica porque passamos a crescer num ritmo mais lento e porque as UBTs que mais fizeram oficinas e concursos fechados (clubes, entidades, etc) foram as que mais cresceram, como por exemplo, a UBT-São Paulo.
Creio que este processo nos levaria em poucos anos a extinção. Entretanto a Internet surge como “uma luz no final do túnel” para evitar esta lástima. Podemos ter uma visibilidade muito maior e descobrir trovadores com muito mais facilidade. Mas é preciso trabalhar. É preciso ficar atento aos trovadores que já estão surgindo e convidá-los para o nosso movimento. Esta é uma função que pode e deve ser de todos. Não precisamos ficar esperando a diretoria da UBT fazer. Muitos trovadores já despontam nos concursos virtuais e blogs que divulgam a trova. Esta oportunidade de visibilidade explica, por exemplo, porque nos últimos anos apareceram mais trovadores de língua hispânica do que na língua portuguesa. Houve um trabalho na Internet direcionado para eles.
É por isto que, contrariando o pessimismo de muitos, eu continuo crendo num futuro brilhante para nossa UBT. Que venha, portanto, este novo tempo!
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