UM CASAMENTO FELIZ

UM CASAMENTO FELIZ

Será que todos são felizes no casamento? Em que implica a felicidade de um casal na sua união através do matrimônio? Como um casamento é feliz por anos e mais anos, “até que a morte os separe”? Existem três pontos de real importância para que um casamento seja feliz:

Quando é feito por Deus;

Quando é para toda a vida;

Quando é monógamo.

Se os jovens, ao pensarem em contrair núpcias, procurarem colocar em prática estes três quesitos, garanto que serão felizes para sempre.

UM CASAMENTO É FELIZ QUANDO É FEITO POR DEUS

Um casamento, para ser feliz, precisa ter a aprovação divina. Os jovens precisam saber da vontade de Deus antes de assumirem um compromisso mútuo através do noivado. Se Deus não aprova, o certo é desmancharem o namoro, pois a felicidade será impossível. A primeira coisa a ser feita é orar. Ambos devem orar constantemente juntos e separados para saberem a vontade do Senhor com respeito à união dos dois pelo matrimônio. Deus, portanto, mostrará ao casal três fatos importantes para que o seu casamento seja feliz:

Deus estará unindo os dois a partir do namoro

Esta união consiste no amor que ambos vão sentindo mutuamente. É o primeiro sentimento a ser descoberto e conhecido durante o namoro. Já devem se sentir colados um no outro pelo amor, numa ligação íntima e interdependente. Sentem uma dependência recíproca sendo até quase impossível uma separação geográfica, ainda que seja por pouco tempo devido às contingências da vida. É no amor e sempre no amor que o Senhor se faz presente para demonstrar a sua vontade. Ele nunca aprovaria a união de duas pessoas de sexos diferentes que não se amam.

Deus forma a mulher ideal e a entrega ao homem

Diz a Bíblia que “Deus formou uma mulher e trouxe-a a Adão”. Deus formou uma mulher para Adão, que foi Eva. Ele forma uma mulher para cada homem e a entrega a esse homem, como forma um homem para cada mulher e o entrega a essa mulher. Existe uma mulher para cada homem, como existe um homem para cada mulher. É só perguntar a Deus, e Ele fará a entrega. É a mulher ideal que o homem deve procurar, ou é o homem ideal que a mulher deve procurar. Deus mostrará e fará a entrega. É só depender de Deus. Mas alguém pode afirmar: “Não existe a mulher ideal, ou o homem ideal”. Porém, existe, como dissemos, casamento na dependência do Senhor. Um casamento como expusemos é o que Paulo chama de “casamento no Senhor”(I Coríntios 7:39). Desta forma existe a mulher e o homem ideal como existe “a mulher da sua vida” ou “o homem da sua vida”.

Deus mostra que o homem precisa de uma mulher, e a mulher de um homem

Deus forma ou prepara uma mulher para cada homem e prepara um homem para cada mulher pois entende que tanto o homem como a mulher precisam um do outro. E nessas necessidades básicas é que prepara uma mulher especial ou ideal, ou um homem especial ou ideal para cada pessoa. Não é possível, por assim dizer, que alguém se case “com qualquer um ou uma”. Deus prepara a pessoa certa para você, para que o casamento dê certo, e ambos sejam felizes. Basta tão somente que você ore pedindo a Deus que lhe mostre esse alguém!

Deus dá ao homem uma ajudadora, existindo, portanto, a necessidade de ajuda recíproca (Gênesis 2:18b); Deus dá ao homem uma companheira dado à necessidade de companheirismo. Devido a este fato é que existe o casamento (Gênesis 2:24a). Deus dá ao homem a mulher como complemento pois ambos precisam se complementar. Há uma carência do homem ser completado pela mulher, e da mulher ser completada pelo homem.

Se um casamento é feito por Deus da maneira como colocamos acima, pode-se realmente afirmar que “esses dois foram feitos um para o outro”.

UM CASAMENTO É FELIZ QUANDO É PARA TODA A VIDA

Eu sempre faço questão de dizer para algumas pessoas que me falam em separação pelo divórcio que casamento é para toda a vida. Essas pessoas têm que aceitar as consequências de um casamento infeliz porque não procuraram saber a vontade de Deus. Elas têm que conviver com tudo que acontece num consórcio mal começado. Caso sejam evangélicas a responsabilidade é ainda maior, pois são conhecedoras da Bíblia.

A Bíblia é taxativa em mostrar que o casamento é para sempre. O Senhor Jesus Cristo interpreta o pensamento de Deus com as seguintes palavras: “Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem” (Mateus 19:6; Marcos 10:7-9). O casamento é coisa séria. Por este motivo é que só pessoas sensatas e responsáveis podem se casar. Segundo estas palavras de Jesus Cristo, o casamento é indissolúvel. Não pode ser rompido. Foi Deus quem disse: “Portanto deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne” (Gênesis 2:24; Mateus 19:5). Deus, com estas palavras une o homem à mulher. Quem casa, então, é Deus, não podendo, por esta razão, o casamento ser desfeito. O que Deus ajuntou (casou, uniu) homem nenhum pode separar. Nenhum ser humano tem o direito, ainda que seja pela lei do divórcio, de decompor uma união feita por Deus. Só pode haver rompimento do casamento quando um dos cônjuges se torna infiel, ou adúltero. É o Senhor Jesus quem nos apresenta esta possibilidade de anulação do vínculo matrimonial: “... Qualquer que repudiar (separar-se dela) sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério, e o que casar com a repudiada também comete adultério”(Mateus 19:9). Só a infidelidade pode romper os laços do casamento. Se a pessoa, homem ou mulher, pedir o divórcio para anular o casamento, só pode contrair novas núpcias se houve traição do cônjuge. Se for por qualquer outro motivo, se ele ou ela se casar novamente estará adulterando. Se o seu cônjuge lhe foi infiel, então poderá se casar outra vez, e não estará pecando. O cônjuge infiel é que não poderá se casar com outra pessoa. Caso contrário, estará cometendo adultério. A sociedade, em regra geral, condena mais a mulher do que o homem, sendo tal procedimento uma injustiça. A Bíblia nos ensina que o homem infiel é tão culpado quanto a mulher que trai.

Muitos, infelizmente, não veem a importância e permanência do casamento. Veem-no como um acontecimento qualquer, algo trivial que acontece nas vidas das pessoas. “O que Deus ajuntou”. Nestas palavras Ele mostra as seguintes condições: amor, companheirismo, complementação e ajuda. Deus ajunta, casa ou une desde que haja estes quatros quesitos. Se você tem e vê estas qualidades no seu namorado ou namorada, Deus está aprovando o seu casamento. Ele é que está casando vocês. Caso contrário, Ele não aprova e não é Ele quem está casando vocês. Se insistirem, compreendendo que Ele não aprova, e teimam em se casar, são vocês que se ajuntaram, não foi Deus quem ajuntou vocês. Pensa bem nisto tudo. Aí o casamento não será para toda a vida. Vocês podem até continuar juntos, porém não serão felizes. É esta a pura realidade que vocês precisam acreditar.

UM CASAMENTO É FELIZ QUANDO É MONÓGAMO

A forma de casamento aprovada por Deus é a monógama, ou seja, um homem e uma mulher. Não fosse assim Deus teria formado para Adão duas ou mais mulheres. O que sabemos e em conformidade com a Bíblia, é que o Senhor “formou uma mulher e a trouxe a Adão” (Gênesis 2:22). Deus demonstra que aprova o casamento monogâmico ao dizer que Adão e Eva seriam ambos uma só carne (Gênesis 2:24). O casamento, como a Palavra de Deus preceitua, é feito por Deus. Esposo e esposa, por conseguinte, se completam. Tornam-se os dois em um só, de tal maneira que fica difícil como dois seres separados. Tornam-se um só no amor, na compreensão, na fidelidade, e no propósito (Efésios 5:28-31). Se o esposo maltrata a esposa, ou essa ao esposo, ou ambos se maltratam mutuamente não é fácil acreditar que esse casamento tenha sido feito pelo Senhor (Mateus 19:6; I Coríntios 7:39).

O apóstolo Paulo, ao endereçar conselhos sérios e proveitosos aos irmãos da igreja em Éfeso contidos em Efésios 5:28-31, fê-lo tendo na mente as palavras divinas “e serão ambos uma só carne, registradas por Moisés em Gênesis 2:24. Esta combinação de palavras expressa a unidade vital e indissolúvel na qual um homem e uma mulher entram ao se casarem, recebendo a aprovação de Deus nesta união amalgâmica. No conceito divino é necessário que o homem e a mulher, ao se casarem, se tornem uma só carne. Só assim Ele aprova o casamento. É a condição para Ele ajuntar os dois. É uma união que só termina com a morte de um dos cônjuges. Os dois têm que entrar livre e espontaneamente nesta relação matrimonial. É uma decisão que não pode ser forçada ou por conveniência. É algo verdadeiro que só o amor e a vontade divina podem influenciar. É uma ação voluntária, nunca compulsória. A união monogâmica só acontece entre duas pessoas e de sexos diferentes. Se um homem escolhe duas mulheres para se casar não poderá se tornar uma só carne com as duas, mesmo porque, de acordo com a lei vigente em nosso país com relação ao casamento, ele só pode casar-se legalmente com uma, a segunda será simplesmente “a outra”, ou “a concubina”, ou “a amante”. Não é possível combinar um homem com duas mulheres muito menos com três ou mais. No casamento bigâmico ou poligâmico se torna difícil a educação dos filhos, pois serão várias cabeças com pensamentos diferentes para educá-los, apesar que cada mulher tem seus próprios filhos. A dificuldade é que há intromissão nos métodos usados por cada uma. No casamento monogâmico só existem duas cabeças e filhos de uma só. A poligamia torna as mulheres uma propriedade. O casamento é mais uma questão de interesse e não é baseado no amor, e sim no sexo. Em nosso país existem uniões bigâmicas e poligâmicas, não obstante ser ilegal. Há algum tempo atrás foi feita uma matéria jornalística na televisão de um homem “casado” com duas mulheres, cada uma com dois filhos. Há outros casos de homens com várias mulheres vivendo sob o mesmo teto. A felicidade é quase impossível num casamento poligâmico.

David Mattos
Enviado por David Mattos em 12/02/2014
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