NORMA AP. SILVEIRA DE MORAES- PSICÓLOGA- ESCRITORA
Vivendo o mundo existencial... Refletindo sobre o pensamento de Sócrates: “Conhece a ti mesmo”, propondo ao homem o domínio de si mesmo ou até mesmo do seu destino, através de pensamentos e ações. Platão também defendia o mundo das ideias, no qual somos o que pensamos e projetamos. A existência é pautada de experiências boas e más. Enfrentamos desafios e criamos desafios também.
A liberdade é conciliar e saber se colocar no mundo circundante, ser a essência, vivenciar a morada do profundo do ser, viver plenamente com liberdade de existir e ser. A solidão faz parte do ser humano, nascemos sós e só partiremos, a solidão é que faz a necessidade do sagrado, a procura da proteção e questionamentos, o descobrir a essência. O ser-no-mundo é conhecer a si mesmo, crescer com os desafios, superar as questões que nada podemos fazer diante do fato, mas também não é ficar parado diante dos acontecimentos. É refletir, questionar e procurar soluções. Ter atitude.
O medo da finitude, ou seja da morte é eminente. Muitos chamam por ela, e quando as doenças chega se desesperam, pois o sentimento de perda e luto é insuportável. E muitas coisas que a vida coloca diante de nós são para que questionemos, e para que possamos no colocar no lugar do outro também, vivenciar e experenciar. O sentido de vida está no que nos fazem sentir-se bem conosco, nossas experiências de emoções mais profundas, nossas realizações e relações interpessoais. O transcender é a força interior de superar, é a fé que há no interior que dá forças para continuar a fazer planos e superar desafios com autenticidade.
A angústia que existe no viver é a impotência de ser pequeno, de nada saber e ter que confrontar com o desconhecido, muitas vezes dentro de nós mesmo. É querer muitas vezes mudar o que não podemos, comandar destinos que não são nossos. Desejar uma paz que muitos não querem. É a impotência de ter que viver aceitando tudo sem mesmo estarmos preparados para tantas mudanças, rápidas, atropelando nossa vida, mesmo antes de termos superado algo. O amor é a única força que move isto tudo, que ainda nos deixa margem para elaborar os desafios constantes.
O amor nos leva a uma conduta de fé no melhor e a ética promove nossos esforços no bem comum. O amor universal que Jesus pregou, não no amor egoísta e mal. Não naquele “amor” narcisista ou individual visando somente a satisfazer o próprio eu. Não naquele amor, que só sabe julgar sem ao menos entender o outro, vivenciar o que o outro está passando. Não adianta ditar regras sem ensinar, sem ver a dura realidade, o inferno do outro. O amor verdadeiro, julga e ajuda, criando alternativas, compreende, aconselha, afasta do passo em falso, perdoa, compadece, é solidário e altruístico.
O tédio existencial é configurado como o viver insatisfeito, ver o tempo passar, e não se realizar as possibilidades existenciais. É a falta do sentido de vida. Mas é impossível excluir o tédio, tendo o homem e a condição humana sem sentido intrínseco, numa eterna procura “do não saber o quê”. A falta de objetivo, a falta de fé, a falta de autoconhecimento, o emergir da culpa. E a culpa também se faz presente, quando não respeitamos a condição humana do outro. Quando não respeitamos porque não compreendemos ou não sabemos. Muitos apenas acreditam na sobrevivência humana, não procuram e não sabem ir por outro caminho. O mundo material aniquila as verdades da vida, não está deixando ver os verdadeiros valores. A busca pelas coisas materiais dá lugar à ansiedade de querer cada vez mais, de ser insaciável. Ser feliz é o que todo ser existencial almeja, mas são tantas as receitas e ofertas, são tantos caminhos, muitos tortos, que desafiam nossa própria condição humana e conceito de felicidade.
Entretanto ainda nos restam a esperança, que se abrem para a vida. é com ela que traçamos planos, que vamos a busca do eu verdadeiro, a procura do sagrado que habita em nós. É com ela que acreditamos em dias melhores, é a mola que nos move, ainda, a lutar contra as adversidades, na tentativa de buscar a felicidade que todos desejamos. O essencial é tentarmos compreendermos para que possamos entender e ajudar na busca da felicidade.
O autoconhecimento pode promover a evoluçao da alma, o SELF, a essência, mas para isto é necessário abrir-se para novos conceitos, deixar vir o novo, não ter medo de novos desafios e conhecimentos...
Artigo escrito para o JORNAL DIÁRIO DE SUZANO 2012
IMAGEM FACEBOOCK JARDIM DE LORENZO
A liberdade é conciliar e saber se colocar no mundo circundante, ser a essência, vivenciar a morada do profundo do ser, viver plenamente com liberdade de existir e ser. A solidão faz parte do ser humano, nascemos sós e só partiremos, a solidão é que faz a necessidade do sagrado, a procura da proteção e questionamentos, o descobrir a essência. O ser-no-mundo é conhecer a si mesmo, crescer com os desafios, superar as questões que nada podemos fazer diante do fato, mas também não é ficar parado diante dos acontecimentos. É refletir, questionar e procurar soluções. Ter atitude.
O medo da finitude, ou seja da morte é eminente. Muitos chamam por ela, e quando as doenças chega se desesperam, pois o sentimento de perda e luto é insuportável. E muitas coisas que a vida coloca diante de nós são para que questionemos, e para que possamos no colocar no lugar do outro também, vivenciar e experenciar. O sentido de vida está no que nos fazem sentir-se bem conosco, nossas experiências de emoções mais profundas, nossas realizações e relações interpessoais. O transcender é a força interior de superar, é a fé que há no interior que dá forças para continuar a fazer planos e superar desafios com autenticidade.
A angústia que existe no viver é a impotência de ser pequeno, de nada saber e ter que confrontar com o desconhecido, muitas vezes dentro de nós mesmo. É querer muitas vezes mudar o que não podemos, comandar destinos que não são nossos. Desejar uma paz que muitos não querem. É a impotência de ter que viver aceitando tudo sem mesmo estarmos preparados para tantas mudanças, rápidas, atropelando nossa vida, mesmo antes de termos superado algo. O amor é a única força que move isto tudo, que ainda nos deixa margem para elaborar os desafios constantes.
O amor nos leva a uma conduta de fé no melhor e a ética promove nossos esforços no bem comum. O amor universal que Jesus pregou, não no amor egoísta e mal. Não naquele “amor” narcisista ou individual visando somente a satisfazer o próprio eu. Não naquele amor, que só sabe julgar sem ao menos entender o outro, vivenciar o que o outro está passando. Não adianta ditar regras sem ensinar, sem ver a dura realidade, o inferno do outro. O amor verdadeiro, julga e ajuda, criando alternativas, compreende, aconselha, afasta do passo em falso, perdoa, compadece, é solidário e altruístico.
O tédio existencial é configurado como o viver insatisfeito, ver o tempo passar, e não se realizar as possibilidades existenciais. É a falta do sentido de vida. Mas é impossível excluir o tédio, tendo o homem e a condição humana sem sentido intrínseco, numa eterna procura “do não saber o quê”. A falta de objetivo, a falta de fé, a falta de autoconhecimento, o emergir da culpa. E a culpa também se faz presente, quando não respeitamos a condição humana do outro. Quando não respeitamos porque não compreendemos ou não sabemos. Muitos apenas acreditam na sobrevivência humana, não procuram e não sabem ir por outro caminho. O mundo material aniquila as verdades da vida, não está deixando ver os verdadeiros valores. A busca pelas coisas materiais dá lugar à ansiedade de querer cada vez mais, de ser insaciável. Ser feliz é o que todo ser existencial almeja, mas são tantas as receitas e ofertas, são tantos caminhos, muitos tortos, que desafiam nossa própria condição humana e conceito de felicidade.
Entretanto ainda nos restam a esperança, que se abrem para a vida. é com ela que traçamos planos, que vamos a busca do eu verdadeiro, a procura do sagrado que habita em nós. É com ela que acreditamos em dias melhores, é a mola que nos move, ainda, a lutar contra as adversidades, na tentativa de buscar a felicidade que todos desejamos. O essencial é tentarmos compreendermos para que possamos entender e ajudar na busca da felicidade.
O autoconhecimento pode promover a evoluçao da alma, o SELF, a essência, mas para isto é necessário abrir-se para novos conceitos, deixar vir o novo, não ter medo de novos desafios e conhecimentos...
Artigo escrito para o JORNAL DIÁRIO DE SUZANO 2012
IMAGEM FACEBOOCK JARDIM DE LORENZO