A Discriminação é de Valores e não Etnia (Rolezinhos tem várias etnias)

Witer Brasil

20/01/2014

Será que os conflitos sociais que vem acontecendo, são vistos como reações de ‘discriminações raciais’, são realmente de raça? Posso estar equivocado, mas isso pode ser muito diferente da opinião de gente que aparece nos noticiários dando explicações apaixonadas sobre o que esta acontecendo e culpando o ‘preconceito de raça’, de quem rotulam de elites sociais. Talvez, porque não tem um ideal mais interessante e mais logico para se preocupar.

A principio a expressão raça, para seres humanos, nem é mais ultimamente utilizada; vejam o que foi originado do projeto genoma e publicado em wikipedia.org:

‘desde que se utilizaram os métodos genéticos para estudar populações humanas, essas classificações e o próprio conceito de "raças humanas" deixaram de ser utilizados,2 , persistindo o uso do termo apenas na política, quando se pede "igualdade racial" ou na legislação quando se fala em "preconceito de raça", como a lei nº 12.2883 , de 20 de julho de 2010, que instituiu, no Brasil, o “Estatuto da Igualdade Racial”. Um conceito alternativo e sinônimo é o de "etnia".’

São os valores que contam e não a etnia

Imaginem se Barack Obama visitasse um shopping qualquer, apesar de ser negro, posso garantir que não seria discriminado, pelo contrario, penso que poderia ser até recebido com atenção especial. O mesmo não se pode garantir sobre a visita de um bandido tatuado, de qualquer etnia, vestindo fora dos padrões sociais, que não sabe respeitar a presença de outras pessoas, irreverente e mal educado.

Mandela foi por muitos anos discriminado, mas quando seus valores foram reconhecidos passou a ser influente e respeitado. O presidente do supremo tribunal federal, com muito mérito, Joaquim Barbosa é outro exemplo de brilhante cidadão brasileiro, posso apostar que não será discriminado em momento algum por causa de sua etnia. Pelé, que tanto permanece em evidencia, dispensa comentários. Assim, podemos concluir que discriminamos valores e não etnias.

Choque de valores

Rolezinhos, no inicio, era para ser um movimento disciplinado, sem ofensas, respeitador e dentro de princípios saudáveis. Infelizmente foi afetado por um fenômeno sócio cultural que se pode entender por ‘choque de valores’. Surgiu na tribo outras tribos. Semelhantes como, mas trazendo comportamento e sentimentos diferentes. Algazarra, bagunça e pertubação da ordem publica são consequências quando isso acontece.

Identificação através de aparência

Se faltar informação sobre determinadas pessoas a aparência poderá ser a sua identificação. Entendendo que a aparência faz parte dos valores de um jovem do ‘rolezinho’ e se identificar como garoto indesejável mesmo não sendo, poderá com certeza ser discriminado. Assim, a culpa recai sobre ele mesmo, pois definiu a forma, não verdadeira, de exibir seus valores para outros ambientes com padrões sociais diferentes.

Esse fenômeno social sempre vai existir. Enquanto houver desigualdades sociais e diferença de valores, enquanto houver no Brasil a permanência das gerações ‘nem nem’ (aqueles que não trabalham e nem estudam e do ponto de vista econômico representa um custo muito alto para a sociedade brasileira, pois se trata de recursos humanos que não produz e gera malignas despesas com envolvimento de drogas, para quem trabalha e paga impostos) e o grande responsável por isso é com certeza, a falta de edução.

É evidente que qualquer pessoa, com boa sanidade mental, é a favor de ordem disciplina, respeito, e quando providencias para que isso possa ser garantido, aparecem os indesejaves e talvez desocupados, para dizer que está havendo discriminação. Fazem isso justificando que é democrático sem saberem que estão manchando a democracia por falta de ética. É triste ver tanta gente que não quer ver o que é justo e sensato a fazerem manifestações incivis.

Todos os problemas sociais e econômicos, geração de culturas e movimentos bizarros, infundados e que vivenciamos, são todos fundamentados na falta de educação com qualidade.

Witer Brasil
Enviado por Witer Brasil em 20/01/2014
Reeditado em 30/10/2015
Código do texto: T4657499
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