Estatística Misteriosa
As empresas de segurança têm constatado, por meio de estatísticas, que no ano de eleições cresce o número de assaltos a bancos. Quando, eventualmente, alguns dos assaltantes são presos, descobrem que eles não são os mentores, apenas executores. Há, por trás disso, alguém que comanda. Sem poder afirmar a origem, suspeitam daqueles que, habitualmente, quando estão no poder, praticam os mais lesivos atos de corrupção. Desconfiar sem acusar não é crime. Ninguém, sem as devidas provas, vai cair na besteira de dizer que isto é verdade. Até porque, os próprios meliantes podem aproveitar-se desse período para causar esse mistério. Pela má fama que existe no meio político, podem querer transferir a suspeita para eles.
É preciso que o poder público possa aparelhar o seu sistema de segurança para vencer a batalha contra esses malfeitores que assustam a população que frequenta as casas bancárias. Virou moda detonar caixas-eletrônicos, principalmente no interior, onde o aparato policial é mais reduzido.
E, quando se trata de assalto, os meliantes avaliam o poder de reação da polícia, analisando seu quantitativo. E vem a constatação, assim como o exemplo a seguir: “No posto policial havia três soldados. E os bandidos eram em torno de dez, fortemente armados”.
O estado não treinou policial a ser “suicida”. Quem vai enfrentar uma força maior, sabendo da sua raquítica força?
Então, os assaltos se proliferam e o mistério continua.