CRIANÇAS ÍNDIGOS

Jesus, no Sermão do Monte asseverou: ”Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão Deus”. O progresso é a condição normal dos seres espirituais e a perfeição relativa ao objetivo que devem alcançar. Os seres espirituais são todos os espíritos encarnados e desencarnados. Todos, apesar do livre-arbítrio devem obediência ao Pai Maior. Segundo informações dos que habitam o mundo espiritual, a população desse orbe é três vezes maior do que o mundo material. Uma movimentação intensa e constante é causada pelos espíritos que regressam ao mundo espiritual. Numa mesma escala acontece a migração do mundo espiritual, para o material através da reencarnação. Estamos passando pela obtusidade do mundo de provas e expiações. A experiência humana é um aprendizado, são lições que provocam uma tribulação que fere e domina. Tem algo de divino, visto que são recursos dos Céus, em nosso amparo, zelo, que irá nos beneficiar com a defesa e a luz emanada da Bondade Divina. Todos sem exceção têm débitos a pagar, uns em menor, outros em maior escala. É lei da ação e reação, da causa e efeito funcionando dando uma dinâmica instrumental e direcional aos habitantes do orbe terrestre.

Antes de renascer, os seres responsáveis notam as próprias dívidas quais são e suplicam que Deus lhes conceda no mundo o caminho que os levem à redenção. Segundo os ensinamentos doutrinários com a evolução do espírito passaremos do mundo de provas e expiações para o mundo de regeneração. A reencarnação tem como base específica a evolução dos espíritos, pois com as reencarnações sucessivas não existe a possibilidade da retrogradação espiritual. Quem já ouviu falar em crianças índigo? Elas estão chegando. São espíritos superiores que reencarnarão na Terra com o atributo de melhorar a condição social dos espíritos encarnados e em conseqüência uma vida mais tranqüila e menos violenta no orbe planetário. ”Quando tudo parece perdido, quando não se avistam soluções para nossas dificuldades, quando nos sentimos sós, abandonados, quando a vida parece não fazer nenhum sentido, eis que um milagre pode acontecer.”

Sabemos que todo ser humano positivo, equilibrado e esteja bem consigo mesmo é capaz de realizar as modificações que julgarem necessárias. Toda mudança social tem que partir da mente e do coração de cada ser humano. As novas crianças que nascem nos dias atuais são hiperativas, apreendem com facilidade e muitas vezes os pais não estão preparados para lidar com crianças tão ativas e inteligentes. “Estudos se alongam e procuram mostrar a heperatividade ultrapassando as barreiras culturais e lingüísticas, tentando enquadramento nos paradigmas da psicologia humana, que nos considera estáticos e incapazes de mudanças. A possibilidade de que um novo tipo de consciência possa estar lentamente se estabelecendo no planeta agora, pelas crianças, está além dos padrões de pensamento tradicional”. Na condição de espíritas acreditamos que estejamos no limiar de uma nova era, que chamamos de regeneração. Para que ocorra este processo é necessário que a evolução dos espíritos aqui encarnados aconteça e que outros, mais preparados, reencarnem na Terra. Nesta premissa se encaixam os espíritos que estão reencarnando e sendo desnecessariamente identificados como índigos. Crêem alguns que uma criança de "aura azulada" é aquela que apresenta um novo e incomum conjunto de atributos psicológicos e mostra um padrão de comportamento geralmente não documentado ainda, pois não existe no Brasil relatório conclusivo sobre o assunto e há pouco estudo sobre tais crianças por aqui, não conhecemos nenhuma pesquisa que constate essa incidência no País. O Brasil em termos de tecnologia e estudo das ciências ainda está muito cético quando fatos novos acontecem nessa tão sofrida Terra. Best-seller nos Estados Unidos, Crianças Índigos, de Lee Carrol e Jan Tober, lançado no Brasil pela Editora Butterfly, revela que uma nova geração vai tomar conta do planeta. Como reconhecer, compreender, educar e se relacionar com as crianças índigo que estão nascendo por toda parte? Eis a questão! Lembremo-nos que os fenômenos das mesas girantes e falantes também surgiram nos Estados Unidos no Condado Hydesville.

“Quanto mais adiantado é o espírito, diz Chaigneau, mais pessoal é o seu caráter e mais independente se manifesta das condições de hereditariedade”. A reencarnação explica também o fenômeno dos meninos-prodígios, como Pascal e Mozart, permitindo interpretar facilmente a complexidade do eu pensante, da síntese psíquica. Não seriam as encarnações de Pascal e Mozart que teria se iniciado o ciclo das reencarnações das crianças da aura azul, os Índigos? É hora dos adeptos da Doutrina espírita estudar com mais carinho e detalhe a geração das crianças índigos!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ACADÊMICO DA ALOMERCE.