MONÓLOGO
(ART/II)
Vejo-me no espelho. Confronto de mim com o mundo. O espelho me reproduz e eu não sinto nada desta imagem. Tão somente, o drama com a realidade. Sou absoluta nesta situação do universo seco em que me encontro. O espelho dialoga comigo sem locução um diálogo subjetivo e eu, me sinto num processo de metamorfose. O isolamento, vem do meu silêncio e da minha condição que perdura pela caminhada adjacente e mais íngreme a cada dia para superar os limites limítrofes do cotidiano à direção do encontro da incógnita eminente; presença de mim com o meu eu e minha percepção convergem para um só ponto onde as paralelas se encontrarão. Romper-se-á, enfim, a barreira do isolamento absoluto, do meu espaço negro aprisionado pela indesejável condição involuntária de como viver e ter de viver a compaixão da vida. A muralha está prestes a ser transposta e o campo aberto aguarda a minha liberdade destrutiva, anterior, de um limbo abstrato, síntese da minha metamorfose, processo metafísico. A priori o novo espaço que vai se inserindo em mim me transpõe a um existencialismo inverso, manso de um ser solitário, de metal, gênese da minha história.
(ART/II)
Vejo-me no espelho. Confronto de mim com o mundo. O espelho me reproduz e eu não sinto nada desta imagem. Tão somente, o drama com a realidade. Sou absoluta nesta situação do universo seco em que me encontro. O espelho dialoga comigo sem locução um diálogo subjetivo e eu, me sinto num processo de metamorfose. O isolamento, vem do meu silêncio e da minha condição que perdura pela caminhada adjacente e mais íngreme a cada dia para superar os limites limítrofes do cotidiano à direção do encontro da incógnita eminente; presença de mim com o meu eu e minha percepção convergem para um só ponto onde as paralelas se encontrarão. Romper-se-á, enfim, a barreira do isolamento absoluto, do meu espaço negro aprisionado pela indesejável condição involuntária de como viver e ter de viver a compaixão da vida. A muralha está prestes a ser transposta e o campo aberto aguarda a minha liberdade destrutiva, anterior, de um limbo abstrato, síntese da minha metamorfose, processo metafísico. A priori o novo espaço que vai se inserindo em mim me transpõe a um existencialismo inverso, manso de um ser solitário, de metal, gênese da minha história.