A prática de exercícios físicos como auxiliar no tratamento da obesidade.
O excesso de gordura corporal é uma das principais preocupações dos praticantes de atividades físicas gerais. Mas por um objetivo de menor importância que a saúde, a estética.
Os riscos que a gordura impõe ao organismo já são assumidos como fator de risco, mas hoje pessoas buscam a atividade física para melhorar a silhueta, talvez se esquecendo que para cada caso, há uma forma de se exercitar e que o trato estético vem como conseqüência dos exercícios efetuados no tratamento da obesidade.
Pessoas que estão acima do peso e essa gordura já é motivo agravante para sua saúde, devem de maneira orientada se exercitarem, só com o programa ideal de exercícios para cada caso é que garantirá a eficácia do tratamento. O excesso de gordura é um excesso de reserva lipídica que não precisamos, cada um de nós tem um estoque e com esse estoque podemos estar em situações regulares de adversidade que mesmo assim não interferiríamos de forma a sofrermos com esse déficit.
A obesidade é uma doença multifatorial, altamente relacionada com fatores ambientais, onde 90% dos casos está ligado ao estilo de vida, podendo assim sofrer uma alteração a partir do momento que mudarmos os hábitos, onde a inclusão de atividades orientadas seria de grande valia contra esse mal do século.
Embora a restrição dietética seja uma das formas para se tratar, estudos apontam que só a restrição alimentar reduziria a massa corporal total, mas levando grande parte de massa magra consigo, estamos falando dos músculos, e isso não é interessante para a manutenção da saúde desse indivíduo.
O exercício físico não se mostra tão eficaz na redução do peso corporal total, pois tende a manter grande parte da massa muscular do indivíduo, tal massa é pesada, mas ao contrário da gordura, é muito saudável, portanto perderíamos pouco peso em relação a pessoas que não se exercitam e se submetem a regimes, mas em contrapartida a melhoria estética teria mais definição, as estruturas dos seguimentos seriam mais firmes, e a massa muscular contribuiria de forma agressiva num balanço energético negativo. Isso é facilmente explicado uma vez que nossa massa muscular é uma consumidora e devoradora de gordura, para manter suas estruturas, uma vez exercitado, os músculos buscam nutrientes para se recomporem e se a ingestão não está sendo suficiente, é justamente nos estoques que ela vai buscar, no caso a gordura. Assim o controle alimentar e a atividade física devem estar unidos para resultados mais expressivos.
Na “impossibilidade” da prática de exercícios físicos orientados, toda pessoa deve ao menos ser estimulada a um estilo de vida mais ativo, incluindo no seu dia-a-dia caminhadas mais longas fora do convencional, encarar aquela escada e deixar de lado o elevador, tirar os cabides da bicicleta ergométrica do quarto e lógico pedalar, alterar hábitos alimentares, aumentando assim o gasto energético e fazendo a manutenção da massa magra e até aumentando a mesma se livrando daquela gordura indesejada e ganhando como um belo presente traços estéticos, eliminando assim riscos iminentes de doenças que fazem parte da vida do obeso ou estão por fazer.