O GAROTINHO JOAQUIM PONTE, 3 ANOS, ENCONTRADO MORTO!

Eu sou um constitucionalista republicano; não faço juízo precipitado de nenhum caso criminal que porventura analiso; e um polêmico em afirmações de outros casos, como o da garotinha Isabela Nardoni e do bebê atirado na Lagoa da Pampulha.

As pessoas estão acostumadas a julgar as outras após a divulgação da imprensa; e o que não falta é repórter sensacionalista na mídia brasileira; pessoas que primeiro visam o dinheiro de sua audiência; e sequer pensam que a verdade pode estar encoberta e que suas palavras põem em risco vidas.

No caso mais recente abrangido pela mídia, o do garotinho Joaquim Ponte Marques de 3 anos, o corpo foi encontrado hoje distante mais de 100 km de sua casa em um rio que é irrigado pelo córrego que passa quase na frente da casa da mãe e do padrasto do garoto. Investigações preliminares do IML afirmam que ele não morreu por afogamento, o que se traduz que foi morto antes de ser atirado ao rio.

A maior suspeita recaiu sobre seu padrasto, Guilherme Longo; e pela primeira suspeita da polícia, o sujeito não mostra traços de possuir distúrbio mental, mas é dependente químico de entorpecentes e um marido ciumento. O psiquiatra forense Michael Stone, renomado internacionalmente por suas pesquisas em mentes criminosas; e pela criação do índice da maldade, afirma que casos como este são rotulados em grau 9; amantes ciumentos com traços claros de psicopatia.

Já a mãe, a psicóloga Natália Ponte, suspeita de ficar calada após o crime, pelo índice do Dr. Stone, está qualificada em grau 5, pessoas desesperadas e traumatizadas que cometeram assassinato, mas que demonstram remorso genuíno em certos casos e não apresentam traços significantes de psicopatia.

Acusar fulano, cicrano ou beltrano, para nós que não estivemos no local do crime e que não temos acesso ao inquérito, é muito fácil; entretanto, a polícia precisa esclarecer o crime e somente desta forma as pessoas podem fazer qualquer juízo. Lambrando que justiça só se faz em terreno apropriado, num Tribunal!

Até agora a prova mais forte foram as “evidências” dos cães farejadores que rastrearam o odor das roupas do garoto e do padrasto e apontaram em direção ao córrego. Eu também vi a cena do repórter abordando o Guilherme Longo e lhe dando em primeira mão a notícia do aparecimento do corpo. Ficou claro que ele não ficou emocionado; e agiu com muita paciência e naturalidade, mas isso é forte indício de que foi ele quem matou o garoto?

Há necessidade imediata das reconstituições dos eventos que devem ser apresentadas junto com imagens colhidas; a apresentação de evidências e depoimentos dos vizinhos, para se poder traçar uma rota de onde e como ocorreu o crime. Fatores neurológicos, ambientais e genéticos precisam ser examinados para ajudar a determinar o que motivou estas pessoas cometerem um mal tão grave.

Muito mais do que moralidade e ética, o caso do Joaquim Ponte sinaliza ser um marco contemporâneo de análise científica do campo da criminalística, pois segundo afirmações da imprensa, o contexto histórico do principal envolvido sinaliza, inclusive, premeditação...

Eu só espero que a polícia aja de forma incontestável, imparcial e urgente; e que todos nós fiquemos alerta, porque, seja quem for o assassino; um crime como esta assombra, porque era apenas um garoto de 3 anos...

Carlos Henrique Mascarenhas Pires

CHaMP Brasil
Enviado por CHaMP Brasil em 11/11/2013
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