A Lenda do filtro dos sonhos

A velha lenda dos índios Ojibwa, dos anos 60, conta que um velho índio, ao retirar-se para uma busca de visão, comunicou-se com Iktomi, A Aranha. O espírito da Aranha, com um aro de cipó, começou a tecer uma teia com cabelo de cavalo e as oferendas recebidas. Enquanto tecia, o espírito da Aranha falou sobre os ciclos da vida, do nascimento à morte e das boas e más forças que atuam sobre nós em cada uma dessas fases. Ela dizia: “Se você trabalhar com forças boas será guiado na direção certa e entrará em harmonia com a natureza, do contrário, irá para uma direção que causará dor e infortúnios.” No final a Aranha devolveu ao velho índio o aro de cipó com uma teia no centro dizendo-lhe: “No centro da teia está o que representa o ciclo da vida. Use-a para ajudar seu povo a alcançar seus objetivos, fazendo bom uso de suas idéias, sonhos e visões. Eles (sonhos, visões, mensagens) vêm de um lugar chamado Espírito do Mundo que se ocupa do ar da noite com sonhos bons e ruins.”

Nem sempre o filtro irá remover os sonhos ruins, pois muitos deles, além de pesadelos, são visões e mensagens recebidas do universo para uma evolução de seu espírito em direção à luz. Os filtros podem levar penas, pedras, sementes dentre outras matérias, cada um com sua determinada função e mensagem diante dos sonhos, da natureza e das energias que movem o universo. O Filtro dos Sonhos artesanal difere do industrializado, porque nos faz crer na veracidade da validez em que velhos e novos artesãos pedem à natureza a sua permissão ao coletar seus materiais e adornos diretos dela, dando um valor diferenciado levando em conta sua função energética, espiritual e emocional, dando aspectos mais rústicos e naturais.

Ogro Trovador
Enviado por Ogro Trovador em 02/11/2013
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