Século XX

Todos nós sabemos que a grande preocupação dos sábios e fundadores religiosos de todas as tradições e culturas foi como reduzir o sofrimento humano.

Muitos anos se passaram e as guerras aumentaram. A paz que era procurada a setes chaves está guardada.

Matando, morrendo, resulta em sangue e sofrimento.

Os países ocidentais se preparam para uma intervenção militar na síria, após um ataque com gás tóxico em 21 de agosto nas proximidades de Damasco.

O conflito sírio causou a morte de pelo menos 100 mil pessoas em dois anos, segundo a ONU.

John Kennedy dizia:

- O homem tem que estabelecer um final para a guerra, senão, a guerra estabelecerá um final para a humanidade.

Os Estados Unidos emergiram como a potência hegemônica e tornaram o Século XX, sinônimo de um Século Americano.

Superpotência, o país continua afetando de maneira profunda as relações internacionais e a política global. Mas, depois de 2001, com os atentados terroristas, o mundo descobriu a sua vulnerabilidade. Diante disso, o país encontra-se frente a um complexo reordenamento de forças nacionais e internacionais, com as nações emergentes em ascensão e as potências em crise.

Relembremos o ataque terrorista, coordenado pela organização "Al-Qaeda" fundada por Osama Bin Laden em 11 de Setembro 2001.

Dezenove terroristas da Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros e conscientemente bateram dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque, matando todos a bordo e muitos dos que trabalhavam nos edifícios. Ambos os prédios desmoronaram em duas horas, destruindo construções vizinhas e causando outros danos. O terceiro avião de passageiros caiu contra o Pentágono, em Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington.

O quarto avião caiu em um campo próximo de Shanksville, na Pensilvânia, alguns de seus passageiros e tripulantes tentaram retomar o controle da nave, mas sem sucesso.

Não houve sobreviventes em qualquer um dos vôos.

Foram 2.996 mortos, incluindo os 19 sequestradores. A maioria das vítimas era civil, incluindo cidadãos de mais de 70 países.

Os jornais anunciaram:

“Aquela manhã de 11 de setembro de 2001 não era um dia como outro qualquer e ficaria na história como uma das maiores tragédias que a humanidade já viu”.

Mas... A humanidade já presenciou tragédias maiores e mais sofridas patrocinadas pelo governo americano como, - a bomba atômica “Litle Boy” que caiu sobre Hiroshina e Nagasaki. A Guerra do Vietnam, e Iraque.

O genocídio dos indígenas das três Américas nos últimos 500 anos - embora abençoado pelo clero cristão - foi um crime contra a humanidade, evidentemente imerecido e injustificável.

As vítimas inocentes das guerras e do terrorismo nos últimos anos nada fizeram que justificasse a violência contra elas.

Vejamos - Japão - Ataques ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial contra o Império do Japonês realizados pela Força dos Estados Unidos da América – ordem do presidente Harry S. Truman.

Após seis meses de intenso bombardeio em 67 outras cidades japonesas, a bomba atômica “Litle Boy” caiu sobre Hiroshina e Nagasaki numa segunda feira nos dias cinco de agosto e nove de agosto de 1945.

As estimativas do primeiro massacre por armas de destruição maciça sobre uma população civil apontam para um número total de mortos a variar entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki, sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação. A maioria dos mortos era civil.

A Guerra do Vietnam foi um confronto militar ocorrido do sudeste asiático, entre 1959 e 1975, terminando no dia 30 de abril. Estima-se que mais de seis milhões de pessoas tenham morrido vietnamitas do norte e do sul, bem como cambojanos e 60 mil soldados norte-americanos.

A Guerra do Iraque já contabiliza a morte de pelo menos 174 mil pessoas ao longo dos últimos dez anos, desde a invasão do país pelas forças internacionais lideradas pelos Estados Unidos. Desse total, entre 112 mil e 122 mil eram civis.

Sob a justificativa de combater o terrorismo, o Iraque foi dominado por forças estrangeiras em apoio aos Estados Unidos. Em março de 2003, o país foi invadido por tropas militares, comandadas pelos norte-americanos, que alegavam a existência de arsenais químicos e nucleares na região, o que não foi comprovado.

Em dezembro de 2011, os Estados Unidos anunciaram a retirada de todos os seus soldados do Iraque.

Em meio à tão conturbada guerra do Iraque, a comparação com o Vietnã é inevitável.

A princípio pelo pretexto alegado pelos Estados Unidos para participar da guerra do Vietnã (1964-1975), que, para vários especialistas, foi quase tão infundado quanto a tal evidência alegada pelos americanos de que o Iraque tinha armas de destruição em massa.

No caso do Vietnã, tudo se iniciou em julho de 1964, quando os navios americanos USS Maddox e USS C.Turney Joy teriam sido atacados pelos comunistas do Vietnã do Norte ao patrulharem o golfo de Tonquin. Sabe-se que esse ataque não passou de uma desculpa para o governo americano intervir diretamente na região. Já que desde 1962, os Estados Unidos vinham enviando armas, dinheiro e assessores militares para a ditadura pró-capitalista do Vietnã do Sul resistir aos comunistas do norte do país.

Uma vez lá, assim como no Iraque, o exército americano descobriu que seu poderio bélico não era capaz de dominar a resistência vietnamita.

Beneficiados com uma rede de abrigos subterrâneos e túneis, os vietcongues contra-atacavam por meio de armadilhas e emboscadas. Além disso, a transmissão pela TV das mortes de soldados americanos e de civis vietnamitas desmoronou a popularidade da Casa Branca, que foi alvo de milhares de manifestantes, durante o governo Nixon. Eles exigiam o fim de uma guerra cujo prejuízo financeiro e de vidas se tornaria insustentável. O que não é tão diferente da atual conjuntura dos Estados Unidos na guerra com o Iraque. A grande diferença até o presente momento é o saldo de mortes das duas guerras, do Vietnã foram 500 mil mortos e no Iraque 132 mil (últimos dados divulgados)

Como se pode perceber o saldo de mortos nas guerras patrocinadas pelo governo americano é aterrorizador.

Guerra Fria

É chamado de Guerra Fria confronto político, ideológico e militar que ocorreu durante o século XX, entre os blocos ocidental e capitalista, liderado pelos Estados Unidos, e no leste o regime socialista ou comunista, liderado pela União Soviética, e China.

A União Soviética possuía um sistema socialista, baseado na economia comunista.

A filosofia de Karl Marx e Friedrich Engels pode ser compreendido como a ordenação social, política e econômica onde as desigualdades seriam sistematicamente abolidas.

Por meio dessa conclusão, a experiência comunista parte de um pressuposto comum onde à desigualdade social gera a violência, miséria e guerras. Entretanto... Seus líderes usufruíam de um monopólio de poder, que era cuidadosamente defendido contra qualquer forma de divergência do regime, com crueldade, perseguições, injustiças.

É de significativo conhecimento a crítica de Karl Marx à religião A religião é uma ferramenta utilizada pelas classes dominantes para que as massas possam "aliviar" brevemente seu "sofrimento", através do ato de "experiências e emoções" religiosas hipnotizando os homens com falsa superação da miséria destruindo assim sua força de revolta, atuando como força conservadora no campo social e econômico. Estados ateus foram implementados nos países comunistas da antiga União Soviética:

- China comunista, Albânia comunista,. Afeganistão comunista, Coréia do Norte e Mongólia comunista. Como na idade média, estes países sofreram grande perseguição releigiosa – uma oposição as instituições religiosas, líderes e fiéis. Stalin tentou impor o ateísmo em vastas áreas da sua influência, incluindo locais como a Ásia Central.

Os Estados unidos, a outra potência mundial, defendiam a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, as duas potências munidas de autoritarismo, despotismo invadiam outros países impondo suas doutrinas pelo uso e abuso de poder das autoridades.

Às vésperas do golpe militar de 1964 no Brasil, (executada pela CIA, de forma encoberta com ações diretas e de espionagem, hoje fartamente documentada com a participação de serviços de inteligência e de ação americanos - de fundações públicas e privadas, de ONGs, tudo com a ajuda da tecnologia mais sofisticada de espionagem, da qual não escapam os aliados sacerdote da Igreja católica mais confiável, como a Alemanha e da França), o mundo vivia o auge da Guerra Fria entre os Estados Unidos e a ex-União Soviética. Os gastos militares nesses países atingiam seus maiores números, e a Revolução Cubana de 1959 causara grande impacto na política norte-americana na América Latina, onde a oposição ao sistema norte-americano intensificava-se. Anos mais tarde, o presidente norte-americano Richard Nixon (1969-1974) diria:

- "Para o lado que pendesse o Brasil, para lá seguiria toda a América Latina".

Em 13 de março de 1964 Jango fez um discurso moderado na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, mantendo seu velho estilo pacifista, mas direto.

Propôs reformas na estrutura econômica e social, progresso, melhores condições de vida e de trabalho, revisão das contradições que havia no Brasil, comentou sobre a criação de uma (Superintendência para a Reforma Agrária) que desapropriaria terras para a reforma agrária. Explicou que para todo esse projeto haveria sempre "caminho reformista, pacífico e democrático”.

Anunciou também o decreto da encampação das refinarias particulares de petróleo que, a partir daquele momento passavam a pertencer ao povo, e comentou ainda a reforma universitária, para a qual, ressaltou, havia encaminhado ao Congresso um decreto.

A 19 de março, aconteceu em São Paulo a Marcha da Família com Deus, pela Liberdade, com a participação de 300 mil pessoas e teve como seus grandes arquitetos a Igreja Católica, os militares e o governador paulista, Adhemar de Barros, que arrecadou dinheiro do empresariado do estado.

Alguns setores da sociedade conheciam a disputa ideológica que estava em trâmite no Brasil, entre comunistas e conservadores. O temor pela perda dos direitos à liberdade que o Brasil democrático tinha já naquela época, acabou por mobilizar não somente a sociedade conservadora, mas o povo em geral.

Panfletos intitulados "Manifesto ao Povo do Brasil", demonstravam que as mudanças propostas pelo Presidente João Goulart poderiam levar o país ao Comunismo.

Foi uma forma usada para mostrar aos comunistas que, em caso de tentativa de golpe “vermelha” (onde indícios indicavam a possibilidade de ocorrer antes do fim do mandato de João Goulart), a população resistiria. Ocorreu em praticamente todas as capitais do país, mesmo após a intervenção militar, e por isso, muitos passaram a chamá-la de "Marcha da Vitória".

"Família que reza unida permanece unida", era o lema da marcha, uma das 49 que ocorreriam em todo o país entre março e junho de 64, em "luta pela manutenção da democracia" e para livrar o país dos "perigos comunistas". Para a marcha em São Paulo veio dos EUA, acompanhado de um agente da CIA, o padre norte-americano Peyton, que rezou uma missa pela TV.

“Nela, pessoas levavam faixas com inscrições do tipo, "Viva a democracia, abaixo o comunismo". Enquanto a imprensa apavorava a todos: “O comunismo vem aí”!"

Sobre a Marcha da Família com Deus, pela Liberdade, Lacerda disse: São Paulo começa a salvar o Brasil.

(Presidente João Goulart, 30 de março de 1964, em discurso aos suboficiais e sargentos das Forças Armadas, proferida na sede do Automóvel Clube do Rio de Janeiro). “Estas são minhas últimas palavras - de onde surgiram tantos recursos para campanha tão poderosa, para mobilização tão violenta contra o governo, eu diria, simplesmente, sargentos brasileiros, que tudo isso vem dos profissionais da remessa ilegal de lucros que recentemente regulamentei através de uma lei.”. “É do dinheiro maculado pelo interesse enorme do petróleo internacional.”

Estados Unidos e o Golpe

Na biblioteca Lyndon Johnson, no Texas, EUA, estão disponíveis ao público alguns telegramas trocados entre a embaixada brasileira e a Casa Branca na véspera do golpe, em 30 de março - há ainda documentos sigilosos com trechos "vetados" -. Um deles mostra que Vernon Walters, ex-militar que atuava no Brasil em aliança com militares antes do próprio golpe, mantendo relacionamento muito próximo com os golpistas, já sabia que o golpe seria dado a 1º de maio, assim como todos os detalhes do plano. O conteúdo desse plano acabou não sendo colocado em prática já que Mourão Filho antecipou o golpe, colocando tropas nas ruas antes do tempo determinado. Nas últimas horas do dia 30 de março nos EUA, o secretário de Estado Dean Rusk enviou telegrama à embaixada brasileira deixando claro que o governo norte-americano estava disposto a intervir em auxílio às "forças amigas" no Brasil.

Mais adiante na mesma mensagem, Gordon mostrou-se animado, "As coisas estão evoluindo muito rápido, com relatos aparentemente confiáveis de movimentos militares de Minas Gerais, plenamente apoiados pelo governador Magalhães Pinto e pela política estadual (...). Providenciei o envio de mensagem aos principais governadores sobre a importância do vital aspecto de legitimidade, dando ênfase ao desejável apoio político pela maioria do Congresso, se isso for humanamente possível (...). Estamos preparando recomendações sobre a possível necessidade de armas de munição (...).

"É muito importante que se presuma a posição de legitimidade daqueles que se oponham à influência comunista e a outros extremistas. É altamente desejável, portanto, se as Forças Armadas embarcarem em uma ação, que ela seja precedida ou acompanhada por uma clara demonstração de atitudes inconstitucionais por parte de Goulart ou de seus companheiros, ou que tal legitimidade seja confirmada por atos do Congresso (se este tiver liberdade para agir), por manifestações dos principais governadores ou por sinais que lhe confiram uma substancial característica de legitimidade. A respeito da assistência militar [norte-americana], os fatores logísticos são importantes.

"(...) Nesse momento é importante que o governo dos EUA não se coloque em uma posição que seria profundamente embaraçosa se Goulart, Mazzili, os líderes do Congresso e a liderança das Forças Armadas chegarem a um acordo nas próximas horas, o que nos deixaria marcados por uma tentativa canhestra de intervenção. (...)"

Minutos depois dessa mensagem, a Marinha norte-americana enviava ao porto de Santos no Brasil uma frota de navios, engajado em uma operação sugerida pelo próprio Gordon para atender aos pedidos de ajuda da embaixada brasileira.

No dia 3 de abril, após desmobilização da operação naval dos EUA, desnecessária devido ao "sucesso" do golpe, o presidente Johnson manifestou no Salão Oval da Casa Branca sua alegria com o que ocorria no Brasil, em conversa com Thomas Mann, seu assessor:

Mann: - Espero que o senhor esteja tão feliz quanto eu com o Brasil.

Johnson: - Estou.

Mann: - Creio que é a coisa mais importante que aconteceu no hemisfério sul nos últimos três anos.

Johnson: - Espero que nos dêem créditos, em vez de nos infernizarem.

De imediato, o governo norte-americano reconheceu a queda de Jango - mesmo estando ele ainda em território brasileiro, e declarou a legitimidade do novo governo no país.

Enquanto isso, os meios de comunicação nos EUA manipularam "eficientemente" as notícias, apoiando imediatamente o reconhecimento do governo Johnson ao novo governo militar brasilerio, publicando apenas alegações dos militares sobre a questão, e ignoraram as prisões e a violência em massa que ocorria, abordando o que acontecia como "golpe sem sangue", que evitou uma guerra civil.

A revista Reader's Digest publicou um artigo intitulado de "O País que se Salvou". Em seu conteúdo, colocou o golpe como uma "cidadania rebelada pode livrar-se da ameaça comunista".

Os Anos de Ditadura Militar

Os militares envolvidos no golpe de 1964 justificaram sua ação afirmando que o objetivo era restaurar a disciplina e a hierarquia nas Forças Armadas e deter a "ameaça comunista" que, segundo eles, pairava sobre o Brasil.A idéia fundamental para os golpistas era que a principal ameaça à ordem capitalista e à segurança do país não viria de fora, através de uma guerra tradicional contra exércitos estrangeiros; ela viria de dentro do próprio país, através de brasileiros que atuariam como "inimigos internos" – para usar uma expressão da época. Esses "inimigos internos" procurariam implantar o comunismo no país pela via revolucionária, através da "subversão" da ordem existente – daí serem chamados pelos militares de "subversivos". Diversos exemplos internacionais, como as guerras revolucionárias ocorridas na Ásia, na África e principalmente em Cuba, serviam para reforçar esses temores. Essa visão de mundo estava na base da chamada "Doutrina de Segurança Nacional" e das teorias de "guerra anti-subversiva" ou "anti-revolucionária" ensinadas nas escolas superiores das Forças Armadas.

Nos 21 anos sob regime militar que se seguiriam, o Brasil seria subjugado por centenas de injustificáveis prisões, demissões, perseguições das formas mais sujas, mortes violentas e dezenas de milhares de torturas, e a liberdade de expressão e de informação seria implacavelmente cassada com várias alterações na Constituição para legalizar tanta arbitrariedade e crueldade contra todo e qualquer opositor ao regime. O sangue que Jango negou-se a derramar, os militares e a elite brasileira, títeres do governo dos EUA, não hesitaram em escorrer das maneiras mais frias e ferozes, manchando com o sangue inocente a história do nosso país.

Essa ideologia também chegara aos países aliados dos EUA, como uma forma de identificar o socialismo com tudo que havia de ruim no planeta. Houve forte política de combate ao comunismo em seu território e no mundo. Usando o cinema, a televisão, os jornais, as propagandas e até mesmo as histórias em quadrinhos, Na URSS não foi diferente, já que o Partido Comunista e seus integrantes perseguiam, prendiam e até matavam todos aqueles que não seguiam as regras estabelecidas pelo governo. Sair deste país, por exemplo, era praticamente impossível. Um sistema de investigação e espionagem foi muito usado de ambos os lados. Enquanto a espionagem norte-americana cabia aos integrantes da CIA, os funcionários da KGB faziam os serviços secretos soviéticos.

Caça as bruxas wilkipédia

Durante os seus dez anos no Senado dos Estados Unidos, McCarthy e sua equipe tornaram-se célebres e infames pelas investigações agressivas contra o governo federal dos EUA e pela campanha contra todos que eles suspeitassem ser ou simpatizar com os comunistas.

Este período compreendido entre 1950 e 1956, conhecido como o "Terror vermelho" (Red Scare), também ficou conhecido como Macartismo ou ainda "Caça às Bruxas", numa alusão aos simulacros de processos que sofreram as mulheres acusadas de bruxaria durante a Idade Média e parte da Idade Moderna. Eram comuns as delações provocadas pelo clima de histeria causado por McCarthy e seus acólitos.

Assim, durante esse período, todos aqueles que fossem meramente suspeitos de simpatia com o comunismo, tornaram-se objeto de investigações e invasão de privacidade. Pessoas da mídia, do cinema, do governo e do exército foram acusadas de espionagem a soldo da URSS. Muitas pessoas tiveram suas vidas destruídas pelos macartistas, inclusive algumas sendo levadas ao suicídio.

O termo "Macartismo" é desde então sinônimo de atividades governamentais antidemocráticas, visando a reduzir significativamente a expressão de opiniões políticas ou sociais julgadas desfavoráveis, limitando para isso os direitos civis sob pretexto de "segurança nacional".

O primeiro repórter que teve coragem para confrontar, e desmascarar, McCarthy foi Edward R. Murrow.

Após sua série de reportagens sobre o senador na rede CBS a decadência de McCarthy não tardou a vir. McCarthy não chegou a ser expulso do Senado, mas sofreu uma moção de censura pública, e acabou desprestigiado, como um pária na política estadunidense, uma vez que suas ações tornaram-se uma mancha na história da democracia daquele país. O embate entre Morrow e McCarthy foi representado no cinema no filme Boa Noite, e Boa Sorte, dirigido por George Clooney..

Fim da Guerra Fria - A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980.

Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas. No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados.

Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares.

O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas•.

Que não seja o capitalismo selvagem onde o lucro esteja acima de tudo.

Como diz Che Guevara: “As tantas rosas que os poderosos matem nunca conseguirão deter a primavera”.

Platão - Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.

Fernando Pessoa- - Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens.

“A filha de Billy Graham (um pregador batista norte-americano que foi conselheiro espiritual de vários presidentes) estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela”:

- Como é que DEUS teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro?

Anne Graham disse:

- "Eu creio que DEUS ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos nós temos dito para DEUS não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como DEUS é, - eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que DEUS nos dê a Sua bênção e Sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?"

Ela poderia acrescentar:

“O homem colhe o que planta; Semeia um pensamento, colhe uma ação, semeia um ato, colhe um hábito; semeia um hábito, colhe um caráter”.

Será o século XXI ainda um Século Americano?

De quem será a potência do século XXI?

No dia 20 de setembro de 2001, ainda com Washington e Nova York fumegantes e em estado de choque, os talibãs no Afeganistão tentaram evitar no último momento o início dos bombardeios americanos sobre seu território pedindo a Osama bin Laden que abandonasse o país, onde se refugiava. Mas, para a Casa Branca de George W. Bush era tempo da "ação, não das palavras", apesar de ter assegurado em um primeiro momento que entregar Bin Laden e outros membros da Al Qaeda evitaria a guerra. A opinião pública referendava os bombardeios com arrasadores 90% de apoio. Os atentados de 11 de setembro de 2001, o ataque mais grave sobre solo americano, justificou uma resposta militar, policial e política sem precedentes. Essa predisposição para a ação de 12 anos atrás se esgotou, a julgar por como Obama e o Congresso dividido estão administrando a resposta ao suposto uso de armas químicas por parte do regime de Bashar al Assad. os atentados de 11 de setembro de 2001 mudaram os Estados Unidos e uma prova disso é como o governo do presidente Barack Obama, (Folha de São Paulo) - EUA estão agora mais seguros que antes do fatídico dia dos ataques da Al Qaeda sobre Nova York, Washington e Pensilvânia, e embora ainda existam ameaças, escolheu a opção de "não atuar precipitadamente", uma das lições de uma década de conflitos.

Várias nações subjugaram, progrediram, cresceram aos olhos das outras nações mais fracas, despertaram cobiças envaidecidos pelas suas capacidades e grandeza, finalmente, sucumbiram mais século menos século a uma época florescente.

Como exemplos na antiguidade, os Romanos, os Gregos, os Cartagineses, os Egípcios, o próximo e médio oriente, as civilizações da América Central nomeadamente os Maias, Astecas e Incas, China e Japão, nos nossos dias, a Alemanha, a Itália, intervenientes nas primeiras e segundas guerras mundiais, o imperialismo japonês através de uma China. As ambições impossíveis de sustentar e conter, projetadas por líderes adulados e glorificados pelos povos em questão, caíram inevitavelmente por terra. As invasões e as transformações de ordem política, social e religiosa amoleceram esses «imperadores» bem como os avanços militares desmedidos e cruéis.

A ganância permanente do poder transformou-se rapidamente em autênticos fracassos pela impossibilidade de manutenção da atividade militar e força política. Grandes áreas conquistadas foram objetos de surpresas inesperadas onde se ceifaram milhares de vidas, principalmente militares, dando-se desse modo o enfraquecimento das ditaduras.

Se nem tudo são luzes no caso chinês, no estadunidense, os desequilíbrios e sinais de decadência são evidentes há tempo. O gigantesco duplo déficit fiscal e comercial estadunidense baseou-se em um modelo que, segundo seus críticos, é também insustentável. O salário real médio é o mesmo da década de 70. A dívida público-privada é três vezes o PIB nacional. “Os EUA são como um edifício que foi motivo de orgulho há muito tempo”.

“O mal não pode vencer o mal. Só o bem pode fazê-lo”. Leon Tolstoi

PS - Nós seres humanos estamos sempre formulando perguntas a nós mesmos, nos angustiando, pesquisando livros, jornais.

Este meu texto assim foi realizado! Estou eu aqui em pleno século XXI - acompanhando o desenrolar histórico do século XX.

Nesta busca temos que refletir sobre o valor humano.

Quando perdemos a capacidade de nos indignar ante-atrocidades sofridas por outros, perdemos também a capacidade de nos considerar seres humanos civilizados

Frase da lápide de Vladimir Herzog.

Infelizmente há um histórico de guerra, fome e pobreza, Mas, como diz Barack Obama – Presidente dos Estados Unidos::

“Podemos não ser capaz de deter todo o mal no mundo, mas eu sei que a forma como tratamos uns aos outros é inteiramente mossa. Eu acredito que apesar de todas as nossas imperfeições, estamos cheios de decência e bondade, e que as forças que nos separam não são tão fortes como aqueles que nos unem”.

Confúcio "Um governo opressivo deve ser mais temido que um tigre ou uma cerveja."

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Marília
Enviado por Marília em 17/10/2013
Reeditado em 01/11/2013
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