* Em Manaus uma agência do Bradesco radicalizou.
Objetivando impedir que os mendigos ocupem a área externa do banco, a direção colocou pedras pontiagudas preenchendo a calçada.
Um morador de rua, que dormia no local, afirmou “Eles querem que a gente se f... (a palavra rima com “morda”, sem “r”)!”
A foto acima mostra a atual “cara” da calçada.
* Antes de opinar, é importante compreender as três partes envolvidas.
Os clientes, após a mudança, circulam com dificuldade (o espaço que separa as pedras tem menos de vinte centímetros).
Antes os clientes ficavam desconfiados.
Não era possível ficar à vontade encontrando os mendigos.
Ladrões, misturados com os mendigos, podem aproveitar a chance.
Realmente não é confortável um banco “cercado” por mendigos.
* O banco pensou somente em afastar os mendigos.
Abriram mão da estética.
Não pensaram nos cadeirantes.
Não se preocuparam com a opinião dos clientes.
Nada disso!
Eles resolveram não oferecer mais um espaço convidativo (livre do sol e coberto) aos mendigos.
Fim de papo!
* Os mendigos certamente não estão gostando do novo “cenário”.
A frase acima, pronunciada por um morador de rua, resume muito bem o que os infelizes pensam sobre o assunto.
* Algumas vezes, sacando dinheiro, encontrei pessoas pedindo dentro da agência, no autoatendimento.
O cliente sacava a grana e logo via uma mão estendida.
Não era possível dizer que não tinha, pois só estendem a mão caso vejam você retirando dinheiro.
É uma forma de pedir que constrange pra caramba o cliente.
* Nos restaurantes, há pedintes que visitam as mesas dos clientes.
Se o restaurante é simples, o dono vê e reclama.
Se o lugar é sofisticado, não deixam adentrar o ambiente.
Notamos que todas as pessoas ficam incomodadas.
O cliente deseja comer em paz, nunca quer ser incomodado.
O dono detesta que incomodem os clientes.
Quem pede diz que a fome está incomodando.
* Retomando o fato inicial, eu imaginei uma possibilidade utópica.
O Bradesco poderia determinar que um dos seus funcionários sondasse quem são os indivíduos ocupando a calçada, investigando se há familiares, verificando uma forma de favorecer os mendigos.
Na prática, fazer isso gastaria tempo e dinheiro.
O banco gastou dinheiro, entretanto, mandando colocar as pedras.
* Quando o banco decidiu pôr as pedras, ele temeu o prejuízo financeiro que a presença dos mendigos causa, objetivou melhorar o lucro, jamais pensou nos indivíduos que ocupam o espaço da casa bancária.
Alguém lastimará a atitude do banco, no entanto não esqueçamos que fazemos isso constantemente.
* Os mendigos ocupam as calçadas de banco, as praças, qualquer lugar disponível o qual lhes dê “conforto”.
Atenção! Os mendigos existem.
Quando investigamos o problema, fica claro que a presença do mendigo no local inadequado incomoda, mas ninguém se incomoda com o ser humano que adota a mendicância.
Os mendigos incomodam bastante as pessoas, mas as pessoas jamais se incomodam com os mendigos.
* Quem são os mendigos?
Qual é a história deles?
Como viraram mendigos?
Não interessa!
Só interessa que eles não encham o nosso saco!
Parece muito forte o que estou dizendo, no entanto nós compomos uma coletividade que age exatamente dessa maneira.
* Dezembro vem aí!
Nesse período, todos são bonzinhos.
Costumamos praticar a caridade, pois não podemos correr o risco de aborrecer Papai Noel ou perder nossa vaga no céu.
Eu suponho que, se já estivéssemos na época natalina, o Bradesco não teria colocado pedras para espantar os mendigos.
Oferecer uma ceia especial seria a melhor opção.
* Não sei explicar a mágica, mas, no Natal, acontece uma mudança incrível e extraordinária quando vemos um mendigo.
No Natal, os mendigos são bacanas, simpáticos e cheirosos.
Eles são tão fofos!
Dá vontade até de beijar e levar pra casa!
Um abraço!
Objetivando impedir que os mendigos ocupem a área externa do banco, a direção colocou pedras pontiagudas preenchendo a calçada.
Um morador de rua, que dormia no local, afirmou “Eles querem que a gente se f... (a palavra rima com “morda”, sem “r”)!”
A foto acima mostra a atual “cara” da calçada.
* Antes de opinar, é importante compreender as três partes envolvidas.
Os clientes, após a mudança, circulam com dificuldade (o espaço que separa as pedras tem menos de vinte centímetros).
Antes os clientes ficavam desconfiados.
Não era possível ficar à vontade encontrando os mendigos.
Ladrões, misturados com os mendigos, podem aproveitar a chance.
Realmente não é confortável um banco “cercado” por mendigos.
* O banco pensou somente em afastar os mendigos.
Abriram mão da estética.
Não pensaram nos cadeirantes.
Não se preocuparam com a opinião dos clientes.
Nada disso!
Eles resolveram não oferecer mais um espaço convidativo (livre do sol e coberto) aos mendigos.
Fim de papo!
* Os mendigos certamente não estão gostando do novo “cenário”.
A frase acima, pronunciada por um morador de rua, resume muito bem o que os infelizes pensam sobre o assunto.
* Algumas vezes, sacando dinheiro, encontrei pessoas pedindo dentro da agência, no autoatendimento.
O cliente sacava a grana e logo via uma mão estendida.
Não era possível dizer que não tinha, pois só estendem a mão caso vejam você retirando dinheiro.
É uma forma de pedir que constrange pra caramba o cliente.
* Nos restaurantes, há pedintes que visitam as mesas dos clientes.
Se o restaurante é simples, o dono vê e reclama.
Se o lugar é sofisticado, não deixam adentrar o ambiente.
Notamos que todas as pessoas ficam incomodadas.
O cliente deseja comer em paz, nunca quer ser incomodado.
O dono detesta que incomodem os clientes.
Quem pede diz que a fome está incomodando.
* Retomando o fato inicial, eu imaginei uma possibilidade utópica.
O Bradesco poderia determinar que um dos seus funcionários sondasse quem são os indivíduos ocupando a calçada, investigando se há familiares, verificando uma forma de favorecer os mendigos.
Na prática, fazer isso gastaria tempo e dinheiro.
O banco gastou dinheiro, entretanto, mandando colocar as pedras.
* Quando o banco decidiu pôr as pedras, ele temeu o prejuízo financeiro que a presença dos mendigos causa, objetivou melhorar o lucro, jamais pensou nos indivíduos que ocupam o espaço da casa bancária.
Alguém lastimará a atitude do banco, no entanto não esqueçamos que fazemos isso constantemente.
* Os mendigos ocupam as calçadas de banco, as praças, qualquer lugar disponível o qual lhes dê “conforto”.
Atenção! Os mendigos existem.
Quando investigamos o problema, fica claro que a presença do mendigo no local inadequado incomoda, mas ninguém se incomoda com o ser humano que adota a mendicância.
Os mendigos incomodam bastante as pessoas, mas as pessoas jamais se incomodam com os mendigos.
* Quem são os mendigos?
Qual é a história deles?
Como viraram mendigos?
Não interessa!
Só interessa que eles não encham o nosso saco!
Parece muito forte o que estou dizendo, no entanto nós compomos uma coletividade que age exatamente dessa maneira.
* Dezembro vem aí!
Nesse período, todos são bonzinhos.
Costumamos praticar a caridade, pois não podemos correr o risco de aborrecer Papai Noel ou perder nossa vaga no céu.
Eu suponho que, se já estivéssemos na época natalina, o Bradesco não teria colocado pedras para espantar os mendigos.
Oferecer uma ceia especial seria a melhor opção.
* Não sei explicar a mágica, mas, no Natal, acontece uma mudança incrível e extraordinária quando vemos um mendigo.
No Natal, os mendigos são bacanas, simpáticos e cheirosos.
Eles são tão fofos!
Dá vontade até de beijar e levar pra casa!
Um abraço!