Após a violência virá a bonança!
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, manifestou a intenção de solicitar ajuda federal, se possível, para conter a “tusiname” da violência, E se o governador, eleito para pensar pelo povo (sic.), diz que essa onda vermelha é uma tempestade certamente, como eu, ele crê que após virá a bonança. A bonança será chamada de paz, que enfim teremos a sensação de tê-la, afinal a vida só é vida pelas sensações que sentimos.
Violência não se configura apenas em assaltos com mortes ou acidentes de automóveis, violência vai desde o pequeno furto do terço que a vovó usa para fazer sono chegar à negação de um sorriso a uma criança. Violência é tudo que nos agride acima do limite aceitável. O difícil é se encontrar a linha demarcatória entre a paz e a violência. Alguns acostumados a serem violentados, ou não ensinados para a educação, não enxergam como violência, por exemplo, fumar e jogar a fumaça na cara de um cidadão que como eu nunca fumei. Isso também é violência!
O raciocínio é lógico; se em gerações passadas os homens tivessem pensado para o futuro, preparando gerações dentro de uma lógica do respeito, certamente o “tusiname da violência”, como agora descobre nosso Cabral, não estaria nos atingindo da forma que está nos deixando entre a cruz da morte e espada da guerra. Mas se as gerações passadas não raciocinaram, não é possível que nos dos tempos da Internet não possamos raciocinar. Assim os homens de boa vontade são mais do que nunca a exercitar a paz. Não basta gritar por ela, temos que exercita-la.
Nestes dias estamos vivendo uma grande “tusiname” contra o cidadão honesto, quando o lado bom da Justiça e da Polícia Federal desbarata uma quadrilha tão estrelada. O que pode parecer uma desmoralização dos organismos que deveriam combater o crime e não o fizeram, é na verdade o início da bonança. Apenas um início, agora necessário se torna que todos os seguimentos, todos mesmo, passem a encarar o futuro brincando com as crianças de agora, brincando de ensinar de verdade, brincando de honestidade sériamente, brincando de paz efetivamente, pois como diz a propaganda “se homem soubesse...“ Sabe ou não sabe? Espero que sim, e que este saber traga-nos a bonança!
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(*) Seu Pedro é o jornalista Pedro Diedrichs, editor do jornal Vanguarda, de Guanambi – Bahia, e deposita sua confiança no Supremo Tribunal Federal e toda as esferas de Justiça para que não cometam o erro de não permitir que as polícias Federal, Civil Estaduais, Militares, e outras, cumpram seu papel democrático de prender bandidos de todas as graduações ou classes sociais!