HINO NACIONAL BRASILEIRO

O Hino Nacional Brasileiro é um dos mais bonitos do mundo. Tem letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870 - 1927) e música de Francisco Manuel da Silva (1795 - 1865). Para os mais chegados a dados, o hino foi oficializado pela lei Nº. 5700, de 1 de setembro de 1971 e publicada no DO (Diário Oficial da União-Suplemento) de 2 de setembro de 1971. Quase 36 anos de regulamentação. É uma das letras que ainda toda em nossos corações e nos faz vibrar, chorar de alegria e contentamento nas horas em que nosso país está envolvido em qualquer solenidade de caráter esportivo ou oficial. Hino executado em continência à Bandeira Nacional e ao presidente da República, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, assim como em outros casos determinados pelos regulamentos de continência ou cortesia internacional. Sua execução é permitida ainda na abertura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas de caráter patriótico e antes de eventos esportivos internacionais.

“A música do hino é de Francisco Manuel da Silva e foi inicialmente composta para banda. Em 1831, tornou-se popular com versos que comemoravam a abdicação de Dom Pedro I. Posteriormente, à época da coroação de Dom Pedro II, sua letra foi trocada e a composição, devido a sua popularidade, passou a ser considerada como o hino nacional brasileiro, embora não tenha sido oficializada como tal”. Quantos corações já palpitaram quantos “nós” na garganta sentimos, e hoje vemos o nosso querido hino quase desprezado. Nos velhos tempos de criança só se entrava em sala de aula, depois do hasteamento da bandeira do Brasil e o cântico do hino nacional. Era uma alegria incomensurável, era um verdadeiro ato de cidadania.

“Após a proclamação da República os governantes abriram um concurso para a oficialização de um novo hino, ganho por Leopoldo Miguez. Entretanto, com as manifestações populares contrárias à adoção do novo hino, o presidente da República, Deodoro da Fonseca, oficializou como Hino Nacional Brasileiro a composição de Francisco Manuel da Silva, estabelecendo que a composição de Leopoldo Miguez fosse o Hino da Proclamação da República. Durante o centenário da Proclamação da Independência, em 1922, finalmente a letra escrita pelo poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada tornou-se oficial. A orquestração do hino é de A. Assis Republicano e sua instrumentação para banda é do tenente Antônio Pinto Júnior. A adaptação vocal foi feita por Alberto Nepomuceno e é proibida a execução de quaisquer outros arranjos vocais ou artístico-instrumentais do hino”. No dia 13 de abril não ouvimos ninguém citar o hino e nenhuma homenagem a ele prestada. Aos compositores dessa obra prima todos nós brasileiros agradecemos e louvamos a Deus e agradecemos a essas mentes privilegiadas. Que a nossa pátria um dia volte a ter a mesma pujante cidadania. E nossos corações possam vibrar quando nós brasileiros estivermos consciente de nossa missão para com a pátria amada e de coração aberto honrar e orgulhar-se do país que nos recebeu como filhos amados. “Tudo depende de nós”. “Nos também somos responsáveis”.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ACADÊMICO DA ALOMERCE.