Desabafo da professora
Mudanças...Às vezes, inevitáveis, outras necessárias.As mudanças de governo que houveram ano passado foram fatos inevitáveis para mim.Mas, devo dizer que, seus resultados, atualmente, não têm me agradado muito.
Sendo professora de Educação infantil eu esperava um crescimento, uma melhora não apenas nas situações de escolas, alunos e planos assistenciais em geral, mas também, a melhoria para o quadro denominado pessoal, os professores e trabalhadores em Educação.
O que tenho visto e ouvido são ataques que estão se tornando cada vez mais constantes e até agressivos.Mas o pior é o que tenho sentido...Jamais pensei me sentir mal em minha profissão; sendo chamada de preguiçosa, picareta, e ainda ter minha classe acusada de baderneiros.Ora, é, no mínimo uma incoerência, dizer que Educadores sejam baderneiros.
Infelizmente, devo admitir, com tristeza, que em minha classe, há sim professores descompromissados da missão extremamente sagrada de Educar.Sentem-se como funcionários públicos e estáveis, apenas, esquecendo-se do seu real motivo e importância suprema dentro de uma sala de aula: Educar pessoas! Formar opiniões! Amar seus semelhantes!
Bem, talvez, eu esteja tendo uma visão muito romântica das coisas.Entretanto, dessa visão, não estou disposta, ainda a abrir mão.
Quero neste artigo, neste pequeno espaço, deixar aparente a todos que há professores, Educadores que amam seu ofício, e que não o vêem apenas como uma estabilidade profissional, mas principalmente como a possibilidade de um crescimento inimaginável que pode acontecer no trabalho com crianças de 5, 6, 8,12 anos.É mágico!!!
Rogo aos céus que a situação dos professores do Distrito Federal mude aos olhos de todos.Que nos repeitem, nos considerem, como a todos os Educadores, como uma das chaves-mestras que podem mover o bem social, facilitando o caminhar rumo à cidadania e autonomia pessoal.