Resultados da realização logosófica no aspecto econômico do ser humano

Resultados da realização logosófica no aspecto econômico do ser humano

Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)

É bom deixar bem ressaltado que muitas pessoas, quando começam o processo logosófico de evolução consciente, apresentam em seu aspecto econômico um quadro mental totalmente indefinido. Na realidade, além de não estarem satisfeitas com o que possuem, em muitos casos constitui uma obsessão para elas o aumento de suas rendas.

O que não se pensa é que antes se deve aumentar a capacidade mental, para dispor com acerto do que se tem e de tudo quanto se acrescente ao patrimônio individual

Não sendo assim, logo o dinheiro se converte em tirano, e quem o possui, em escravo do seu poder alucinante, que o faz viver em permanente intranquilidade e constante desassossego.

O logósofo, logo que passa a encontrar o maior incentivo de sua vida na atenção a seu processo de evolução consciente, que lhe oferece a magnífica oportunidade de abastecer seu ser interno com os valiosos conhecimentos da sabedoria logosófica, ajusta sua conduta e seus afazeres a uma finalidade superior, que substitui os objetivos mesquinhos de sua ambição anterior.

Como resultado, o campo de suas atividades correntes, antes restrito, se renova e amplia, conseguindo com muito menos trabalho rendimentos que não havia suspeitado. É que entra em jogo um fator muito importante: as mudanças verificadas em sua psicologia e a superação de sua conduta, que influem decididamente em seu favor. Ao inspirar maior confiança, abre-se, de fato, um crédito moral que lhe é outorgado implicitamente pelos seres com os quais mantém vinculações de ordem econômica, seja no comércio, na indústria, nos bancos, seja na profissão que exerce.

Por outro lado, tem-se podido comprovar que, antes de tomarem contato com a Logosofia, as pessoas em geral gastam muito dinheiro em coisas supérfluas, incitadas a isso por irrefletidas razões de ordem pessoal. Com frequência, esbanja-se dinheiro na satisfação de necessidades pueris, em obrigações de caráter social intempestivamente criadas, ultrapassando-se os limites da prudência quando se trata de satisfazer caprichos ou proporcionar diversões a si mesmo.

Quando o homem se organiza de outro modo, quando avalia devidamente os novos valores que faz ingressar em suas arcas mentais e encontra, na tarefa de sua evolução, um gratíssimo prazer que supera os comuns, de fato se produz uma contenção nos gastos supérfluos. A poupança é, pois, automática. E esse não se constitui no único resultado no aspecto da economia individual; a ampliação gradual do campo das atividades permite, sem muito esforço, aumentar o rendimento em tudo quanto se faz.

Trechos extraídos do livro Curso de Iniciação Logosófica, p.92

Carlos Bernardo González Pcotche
Enviado por Edlamar em 27/09/2013
Código do texto: T4500953
Classificação de conteúdo: seguro