NÃO SÃO APENAS O DIPLOMA E O REGISTRO, COMO ÚNICA CONDIÇÃO PARA O EXERCÍCIO DESSA PROFIÇÃO, QU FAZ UM JORNALISTA COMPETENTE.

Os comentários que recebo nas quase 25 mil leituras que já tem minha página na internet, - se o mesmo se desse com pelo menos um dos meus livros certamente seria um “best-seller” - são, em geral elogiosos, muitos são gentis e, verdadeiramente, estimulantes e fazem lá mesmo seus comentários. Porém aqueles leitores que não gostam, ou não concordam com o que penso por escrito, usam meu e-mail. Assim não ficam expostos e podem escrever o que mais lhes dá na cabeça. Alguns chegam a ser ofensivos; uns por discordarem outros por que não entendem o que está escrito. Mas há também os que colocam em dúvida minhas afirmações. De qualquer maneira dou atenção a todos

Um desses comentários se refere ao fato de que critico sistematicamente “os jornalistas de hoje”, todos diplomados e registrados. O leitor afirma que em qualquer profissão existem bons e maus profissionais tanto hoje como antigamente; e faz um longo relato. O texto é bem escrito, mas não vai além disso, porém enfatiza que “sou contra escolas de jornalismo e contra a exigência de diploma para o exercício da profissão”. Como não sei a idade e a profissão dele, pois não disse, posso me atrever a supor o que bem entender; inclusive que seja até mesmo um jovem jornalista ou professor de escola de jornalismo defendendo sua classe; que é como os jornalistas de hoje denominam as categorias profissionais. Mas esse leitor defende também a propaganda, que ele afirma ser totalmente diferente de publicidade, com um trecho colado e arrastado do Wikipédia. Descobri facilmente. E, finalmente, meu leitor afirma que meus textos são muito longos. Bem escrevo textos do tamanho que entendo seja suficiente para dizer o que penso sem as normas e exigências dos textos jornalísticos e os publico - artigos e crônicas - no Recanto das Letras, enquanto escrevo livros – daí minhas ausências, às vezes prolongadas, desta página – e não tenho Facebook nem Twitter onde se escreve bilhetinhos. Não sou contra quem os tem! Apenas não sei lidar com redes socais; não sei fazer isso. Mas já me limitei (ou fui limitado) a escrever em laudas de jornal, uma folha “tamanho ofício” com 30 linhas já impressas e numeradas, onde cabiam no máximo 70 caracteres; inclui-se aí qualquer sinal gráfico e até mesmo os espaços entre eles e as palavras. E também já fui obrigado a escrever notícias com no máximo 20 palavras para os noticiários da emissora de rádio que trabalhava em Porto Alegre e nas tais laudas para o jornal do grupo jornalístico, na época quase centenário. E fiz o mesmo em outros jornais. Mas isso é coisa de um passado muito distante. Além disso, como redator publicitário que também já fui, por um tempo, tive que “vender” dezenas de produtos de lojas de varejo em apenas 30 segundos, em rádio e televisão e em páginas duplas de jornais que os “clientes” achavam que espaço não era equilíbrio estético, mas, sim desperdício. Portanto, caro leitor, sei o que é limite de tempo e espaço. Hoje, aqui nesse recanto das letras, me ponho aos quatro ventos e a meu gosto. E para evitar aquela palavra que não pronuncio, hoje sou apenas ex.

NÃO SOU CONTRA OS QUE TÊM DIPLOMA DE CURSO UNIVERSITÁRIO! NEM POSSO!

Não sou contra a exigência de diploma de curso universitário para quem deseja exercer qualquer atividade que necessite obrigatoriamente dessa graduação. Isso porque ser contra ou a favor, simplesmente, não é o centro da questão. Acredito que com ou sem diploma, competentes e incompetentes espalham-se em todas as profissões, assim como honestos,éticos, capazes, escrupulosos e seus antônimos. O que tenho afirmado é que o diploma de jornalista como única condição para o exercício dessa profissão não dá competência ao jornalista e nem dá ao indivíduo a garantia de um bom jornalismo. Ao contrário de outras profissões, que sem o devido diploma nos colocam em risco de vida e expostos a todo o tipo de perigo. Fui jornalista do fim dos anos 50 do século passado (!) até quando fui expurgado do jornal e da rádio, do mesmo grupo, em que trabalhava, por questões políticas e outras divergências; eu e muitos outros. Sem curso e sem diploma aprendi por gosto e prazer a ser jornalista, embora nessa época uma faculdade dos meios de comunicação dava seus primeiros passos. Sem emprego fui ser redator publicitário; e gostei. Mas voltei ao jornalismo e nele me aposentei depois de 46 anos de muito trabalho sem diploma nenhum, pois sou de uma geração do tempo em que todos os jornalistas, sem exceção, sabiam escrever.

Da cobertura da política municipal de Porto Alegre e quando da renuncia de Jânio Quadros a Presidência da República, e a resistência de Leonel Brizola, a época Governador do Rio Grande do Sul, a ilegalidade que pretendiam cometer contra a posse do vice-presidente, João Goulart, o Jango, até a deposição dele e tudo o mais que aconteceu naqueles tempos, fui testemunha; estava lá, recém começando. Era apenas um jovem iniciante; não era uma estrela brilhante e por isso não consto da história dos jornalistas que atuaram naqueles episódios. De volta ao jornalismo, andei por algumas redações de assessorias e gabinetes de imprensa de governos estaduais e municipais. Na Tribuna do Ceará, de Fortaleza, onde encerrei meus anos de jornalista, onde, quando quero e a qualquer dia do ano, vou me refestelar nesse mar de água morninha, certa vez, assim que lá cheguei um gurizinho recém-alçado a editor, com um esfuziante diploma, num esguicho legal, resolveu acrescentar antes de meu nome na coluna que eu escrevia a “ressalva”: "coordenação de Cesar Cabral". Ora, eu não tinha diploma nem registro! Ciro Saraiva, Diretor de Redação, mandou tirar a sindico ardilosa observação em respeito a mim, a minha história e, na época, aos meus mais de 40 anos de profissão.

“PARA SER JORNALISTA É PRECISO TER UMA FORMAÇÃO CULTURAL, SÓLIDA, CIENTÍFICA OU HUMANÍSTICA”.

Argumentos prós e contras ao tal diploma não faltam. E tampouco exemplos. Carl Bernstein e Bob Woodward, dois repórteres do jornal Washington Post, dos Estados Unidos, publicaram na primeira página, em 1972, a invasão do Comitê Nacional do Partido Democrata norte americano, instalado em um dos prédios do complexo de edifícios chamado Watergate. Durante meses a dupla de repórteres investigou o caso, que ficou conhecido como “o caso Watergate” até descobrirem ligações da Casa Branca, ocupada por Richard Nixon do Partido Republicano. O Presidente Nixon mandara invadir a sede do Comitê Nacional do Partido Democrata. Esses dois jornalistas sem diploma provaram que o Presidente era o mandante. Nixon renunciou. Nos EEUU não existe essa tola exigência de diploma de curso de jornalismo e nem na maioria dos países europeus.

José de Alencar, Graciliano Ramos, Rui Barbosa, Guimarães Rosa, Joel Silveira, Guilherme de Almeida, Quintino Bocaiúva, Paulo Francis, Fernando Sabino, Tarso de Castro, Samuel Wainer, Líbero Badaró, todos dessa terra brasilina, foram jornalistas sem diploma. E Dostoiewisky, Truman Capote, Joseph Pulitzer, Bertie Forbes, Benjamim Franklin, Benito Mussolini, também foram, entre tantos e tantos outros, jornalistas sem diploma como é Hélio Fernandes, Sebastião Nery, Carlos Chagas, Mino Carta, Merval Pereira... A lista é longa e deixo de citar jornalistas da minha época em minha cidade para não cometer uma insuficiência de equidade com os que já morreram e com os que ainda estão em atividade.

A exigência do diploma de curso de jornalista para jornalistas exercerem a profissão, foi uma imposição da Ditadura Militar em 1969 com o evidente intuito de controlar os jornalistas, já que todos deveriam estar registrados no Ministério do Trabalho. Mas depois da ditadura o Congresso entendeu que deveria aprovar a chamada PEC do Diploma. Um projeto de lei de emenda constitucional. E ponto final. Sem diploma de jornalismo ninguém trabalha mais em nenhuma redação. Cláudio Abramo escreveu em "A Regra do Jogo": "Para ser jornalista, é preciso ter uma formação cultural sólida, científica ou humanística. Mas as escolas são precárias. Como dar um curso sobre algo que nem eu consigo definir direito? Trabalhei 40 anos em jornal e acho muito difícil definir o que meia dúzia de atrevidos em Brasília definem como curso de jornalismo. Foi o que fez o patife do Gama e Silva (ministro da Justiça de Costa e Silva), que elaborou a lei para tirar os comunistas dos jornais".

Quando da aprovação no Congresso dessa lei de obrigatoriedade, o senador Aloysio Nunes, único a se manifestar contra a proposta levantou a tampa onde a verdade estava escondida: ”interessa (a lei) sobretudo aos donos de faculdades privadas ruins, arapucas que não ensinam nada e que vendem a ilusão de um futuro profissional. Não interessa o público envolvido nisso,pelo contrário, a profissão de jornalismo diz respeito diretamente à liberdade de expressão do pensamento, de modo que não pode estar sujeita a nenhum tipo de exigência legal e nem mesmo constitucional".

Defendo que liberdade de expressão não significa apenas jornalismo. Mas é dela que advém o jornalismo. E que há jornalistas tão bons ou tão maus profissionais com ou sem diploma. Que qualquer pessoa que queira e saiba escrever pode publicar suas convicções sejam elas as quais forem. Que um bom texto de um médico pode ser publicado, se o editor quiser, ou pode ser rejeitado. Penso que é desejável que jornalistas tenham um curso superior que lhes garanta pensar como jornalista, entender os problemas do contexto histórico em que está inserido; as situações que regem a sociedade atual e poder compará-las com outras, de outras épocas e fazer a correlação entre elas; e outras questões que se aprende com a dedicação e o estudo formal em bancos escolares ou pela busca de conhecimentos por outros meios. E não se trata apenas disso; jornalistas precisam de outros saberes e devem ter consigo uma visão da sociedade para muito além dela. Se tiverem outras graduações, tanto melhor, mas não é essencial.

ALÉM DISSO, UM JORNALISTA DEVE SABER ESCREVER.

Além disso, um jornalista deve saber escrever; conhecer sua língua, saber usá-la, pois ela é seu único meio de expressão, seja escrevendo ou falando. Entendo que reduzo meu pensamento a respeito desse assunto simplificando ao máximo uma definição para jornalismo: informar e opinar. Simples, não simplório. Falo de juízo de fato e juízo de valor. Quando um jornalista trata de um acontecimento, quando diz as coisas como elas são, quando e por que são, faz um juízo de fato. Quando avalia o acontecimento, faz um juízo de valor. É a isso que me refiro. Não é o diploma nem o registro que possibilita isso. Haja vista o que se lê em jornais e revistas impressas e/ou nas edições eletrônicas. Sob constante pressão dos sindicatos e a má qualidade dos cursos universitários, essa exigência esdrúxula, entope as redações de incapazes providos de admiráveis e belas traquitanas telefônicas, algumas delas com piscina, garagem para três carros e quadra poliesportiva; e nas quais, também poderem ouvir e de serem ouvidos, é claro. Repórter tem que ir para a rua e não esperar o “retorno da assessoria”, que em geral não vem. E publicar “não recebemos retorno até o fechamento dessa matéria”. Deveriam acrescentar: dessa matéria burra, sem pé nem cabeça, incompreensível, devido a minha caímica preguiça.

Quem precisa de diploma de jornalista para escrever que "o Enem “inscreve” 4,5 milhões de estudantes", quando deveriam saber que o Enem não “inscreve”; são os alunos que “se inscrevem” no Enem. Ou que “os jornais estrangeiros repercutiram....”. Os jornais não repercutem nada. O acontecimento é que repercute nos jornais estrangeiros, nas conversas de esquina, nos bares e sei eu lá mais onde. Afora isso todos sofrem das síndromes do “tem”, do “suspeito”, do “teria” e de outros verbos no condicional ( eu sei, eu sei: é a lei etc e tal), além de escreverem e falarem as “chuvas que caíram durante a noite...”, “as águas do rio...”, “as areias da praia...” hoje em dia sempre no plural, o que me faz pensar em diversas águas num mesmo rio, várias chuvas noturnas e a praia de Copacabana tomada de jovens encantados com Francisco em milhares de areias.

Mesmo com diploma eles não sabem a diferença entre “ser e estar”, “ter e haver”, “a onde e onde”, “em frente”, “defronte” e “na frente”...

“Colisão mata três pessoas e deixa uma ferida”. Deixar pode se referir ao substantivo espólio (herança, legado); aos verbos abandonar ou aceitar (permite,tolera,consente), afastar (apartar-se de) ,desaproveitar (desperdiça,despreza,perde) herdar (passar para) e sair, que é o mais usado. Portanto o verbo deixar não se aplica ao título da matéria, já que devido à colisão, além dos mortos uma pessoa ficou ferida. Além do mais fico em dúvidas e a pensar o que colidiu com o que para matar três pessoas e ferir uma.

Pior é nos canais de TV pagos quando os jornalistas fazem a cobertura de um uma tragédia, ao vivo, sem texto escrito pra ser lido. Assisti outro dia a reportagem de um incêndio que era narrado assim: “agora vemos um foco de fogo a direita do seu vídeo bem mais intenso. Isso é sinal de que o incêndio ainda não está totalmente dominado.” São nessas ocasiões que dou gargalhadas vendo tragédia na televisão. Deveria chorar, mas é impossível.

Com diploma e registro, certos jornalistas escrevem mal e do mesmo jeito que falam com a turma no barzinho da esquina – como aquela repórter de TV ainda cheirando a sala de aula que disse: “conta aí pra gente...” acreditando estar com essa “promiscuidade jornalística” fazendo uma reportagem. O entrevistado era “apenas” o Secretario de Infraestrutura e o assunto era “só” a brutal e eterna seca do Nordeste.

Quando um prédio em construção desabou recentemente, matando dezenas de pessoas e ferindo outras tantas, com a chegada dos cães farejadores da Polícia Militar a “narradora” de um canal de TV pago, sem texto, tendo que improvisar, disse que os cães “acham possíveis desaparecidos nos escombros porque cheiram peças de roupas das vítimas”. Na verdade os cães são treinados para cheirar sangue e urina, o que indica alguma vítima, explicou em seguida o comandante do Corpo de Bombeiros. Foi aí que tive um ataque de riso e para não morrer de tanta risada desliguei a televisão.

EXIGÊNCIA DE DIPLOMA: UM LOBBY E UMA SOLUÇÃO TORTA.

Penso que não se pode confundir exigir do jornalista que tenha uma sólida formação cultural, e intelectual, que é o domínio da inteligência, com ter um simples diploma universitário de faculdades de baixo nível curricular, como condição única para exercer a profissão; para ser contratado por uma empresa. A obrigatoriedade do diploma de jornalista é resultado do lobby das quase I50 faculdades de jornalismo existentes no Brasil, por razões óbvias, junto ao Congresso Nacional.

A exigência do diploma para obter o registro foi a solução torta encontrada para acabar com os “carteiraços de jornalistas”. Até então, as empresas, os sindicatos e as associações forneciam a “carteira de jornalista”, pois a profissão já era regulamentada desde I938. Com ela o “feliz portador”, muitas vezes, não pagava cinema, teatro,todo tipo de espetáculo, entrava de graça nos estádios de futebol, nos clubes sociais, boates, cabarés, puteiros diversos e onde mais quisesse. E havia cem vezes mais pessoas com “carteira de jornalista” do que jornalistas nas redações; a maior parte estava na mão de larápios, aproveitadores e outros sacripantas. Conheci muitos deles. A exigência de diploma acabou com isso, mas não com a incompetência e a falta de caráter de muitos. Com ou sem diploma de jornalista a imprensa, e os jornalistas, difamam, mentem, manipulam. Muitos acreditam estar acima do bem e do mal e, por isso, acham-se intocáveis.

A dita grande imprensa, os “jornalões”, em qualquer país está nas mãos da elite dominante e seus jornalistas amestrados seguem o riscado; com ou sem diploma. Os berlusconis e os murdoques estão espalhados pelo planeta defendendo os interesses deles e de quem mais convém a eles. Os jornais sempre foram ideológicos, fundados e criados para defender ideias; republicanos, monarquistas, religiosos, comunistas, socialistas, nazistas, fascista...e assim por diante. O diabo é que atualmente “nesçepahisz” não há contra ponto, não há alternativa; exceção a alguns “blogs”, talvez. Não falo em imprensa alternativa/pasquim. Refiro-me a jornais revistas, emissoras de radio e de televisão com linhas editorias que nos deem enfoques diversos sobre fatos idênticos. Estão todos absolutamente iguais. O maior pautando o menor. Nada de novo. Apenas que mal sabem escrever, afora luxuosas exceções, é claro.

UMA OFENSA AOS PROFESSORES E O MAU EXEMPLO DE UM IGNORANTE.

A Folhinha, um caderno da Folha de São Paulo feito para leitores ainda criança, completou 50 anos de idade por esses dias. Otavio Frias Filho, diretor de redação e dono do jornal, escreve um pequeno artigo às crianças. Conta que quando era uma delas, queria ser cientista, depois médico, depois astronauta, arqueólogo. E quando percebeu que não conseguiria ser nenhuma, já adulto, suponho, tentou ser advogado. Mas já que não sabia nada pensou em ser professor. “Se não sabia fazer nada, quem sabe soubesse ensinar os outros a fazer?” Mas aos pouco, porém, escreve o diretor do jornal às crianças, “percebi que era jornalista. Um verdadeiro ignorante, que sabe um pouquinho sobre muitas coisas. Mas um ignorante curioso, que sempre quer saber mais sobre tudo”.

Não sei quantas crianças pré-adolescentes leem a Folhinha. Porém, ainda que seja apenas uma só, o advogado por formação acadêmica, jornalista por se achar um ignorante e dono do jornal por herança de família, plantou uma mentira.

Mas foi assim que o diretor de redação da Folha de São Paulo tentou e conseguiu ser jornalista sem diploma e “um ignorante que sabe um pouquinho sobre muitas coisas”. Meu caro leitor não é assim que penso e nem aceito tais conceitos; assunto que, espero, tenha ficado claro nesse artigo.

Minha aflição e preocupação alheia é que faltam poucos anos para que os jornalistas sem diploma e sem registro desapareçam, já que centenas deles “já se foram a la cria”. E quando restarem somente esses com diploma e registro, a se ver pelo que leio e escuto hoje – e que descrevi acima – quantos desses saídos das atuais faculdades de jornalismo poderão ser postos ao lado dos sem diploma e registro do passado?

Cesar Cabral – Ex-jornalista, ex-publicitário, ex-rosariense, ex tantas coisas que imaginei que fosse. Ex, o único título que jamais perderemos. Ser ex – seja lá do que for - é para sempre.

CESAR CABRAL
Enviado por CESAR CABRAL em 17/09/2013
Reeditado em 18/09/2013
Código do texto: T4485891
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.