...__Mônadas...__

Dicionário: mônada

(latim monas, -adis, unidade, do grego monas, -ados, solitário, sozinho)

s. f.

1. Biol. Organismo simples ou muito pequeno.

2. Filos. Substância simples, criada desde o princípio, inacessível a quanto existe e incorruptível, mas sujeita a evoluções e desenvolvimento até alcançar o intelectual (teoria de Leibnitz).

3. Filos. União perfeita do espírito e da matéria, constitutiva de Deus (teoria de Pitágoras).

4. Zool. Género de infusórios microscópicos.

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É rotina ouvirmos falar a respeito de almas gêmeas, seres afins, metades ou até alter egos. O mito existe e aos cântaros nas mentes das pessoas, fazendo com que muitos, doam suas vidas à procura da tão sonhada alma gêmea, a tampinha de sua panela, aquele ser que a completará em todos os quesitos de sua vida ou quiçá, de suas além-vidas.

O próprio nome Mônadas, remete ao significado de que uma parte só, simples, possui seus vários compostos, formando categoricamente um único todo; indestrutível.

Segundo Leibniz, autor deste sistema filosófico, as mônadas podem subdividir-se em partes de estudo e como substância apresentam-se como um único mundo o qual compõe todos os corpos.

Não vou-me aqui adentrar a esses estudos mais físicos ou burocráticos, e sim, difundir um pouco de minhas filosofias para o campo espiritual do que sejam as Mônadas.

Bem, no processo de criação e centelha divina, os seres foram subdivididos em 144 partes iguais, sendo que cada uma dessas partes poder-se-á estar ou encarnada ou nas variadas dimensões existentes em nosso universo extenso e totalmente antagônico e paralelo. Para se ter uma melhor ideia de como isso pode ser explanado dar-lhes-ei um exemplo muito simples: o mercúrio! A molécula de mercúrio, ao ser tocada, subdivide-se em 144 partes, onde cada uma destas partezinhas caminham separadamente e cada uma ao seu espaço. Para uní-las basta remontá-las, e, aos poucos esta transformar-se-ão em um único corpo.

Assim é o processo de luz humana. Por que será que muitas vezes nos afinizamos com alguém sem ao menos ter a noção de como isso é possível ou ainda, nunca temos visto tal pessoa mas sentimos um carinho, um amor, uma devoção, um afeto tão grandioso, que chegamos a pensar em milhares de possibilidades inaceitáveis até chegar a um denominador comum? Quantas vezes sentimos algo que não é nosso e culpamos o I.C (Inconsciente Coletivo), os obssessores, D´us e o mundo, os espíritos, o próximo; enfim, sem sabermos de onde vem tal sentimento? Tais sentimentos pode sim vir de uma de nossas partes encarnadas ou não, neste ou em qualquer outro mundo paralelo ao nosso, e, sendo assim, obtemos algum tipo de nostalgia incomum, sentimentos exacerbados ou até insights e visões.

Muitas de nossas partes estão mais evoluídas do que nós, outras, não, ao passo que a cada degrau subido, as outras partes, como fazem parte do todo, também subirão, até chegar a um nível onde todas elas juntar-se-ão formando um único ser de luz (tal qual o exemplo do mercúrio). Essa ideia ou filosofia em pensar que podemos estar subdivididos em 144 partes pode sim parecer loucura, mas, é uma das crenças a qual tenho para responder a inúmeras perguntas as quais sempre brotaram em meu interior.

Copiosamente caímos, levantamo-nos, desiludimo-nos perante os fatos, as pessoas, situações, coisas e sistemas; e não levamos em consideração de que tudo não passa de um processo exaustivo de ascensão espiritual e evolução de nossos seres de luz. O que não podemos jamais é nos sentirmos metades frente ao próximo, criando uma dependência sentimental, mental ou afetiva, pois se assim o for estaremos anulando-nos e criando uma certa resistência para com as nossas intenções evolutivas. Caímos na falta de percepção de nosso mundo interno e do mundo externo, criando uma falsa expectativa, que porventura, poderá vir do outro, a fim de que possamos nos preencher com o sentimento alheio. Cada um deve ter a benígna noção de que todos temos que evoluir respeitando o nosso e o espaço de outrém, para somente que assim possamos nos autoconhecermos e doarmos o que de melhor há em nosso interior.

Por essa ótica fica mais compreensivo e de fácil entendimento do porque nos afinizamos, em nosso cotidiano, com dezenas de pessoas as quais passam em nossas vidas, sem ter a noção de onde vem toda essa gama sentimental. Uma das respostas, poder-se-á sim ser a relação de que as Mônadas tem para com o nosso processo evolutivo. Quando todos nós chegarmos ao patamar de seres ascensos, únicos, sem dependermos sentimentalmente, fisicamente ou materialmente d´outro; atingiremos, em passos curtíssimos, graus tão avançados que o corpo físico não será mais possível sobreviver perante a tanto fluxo energético e poderio maioral da luz suprema.

Enquanto isso cada um faça a sua parte doando-se da melhor maneira possível à Mãe-Terra, às pessoas, aos seres em comum e assim sendo, os degraus subidos serão cada vez mais alcançados por seu ser iluminado em conhecimento e Amor!

Paz Profunda a todos os seres...

‡Ånjo Sidéreo‡

Tiago Tzepesch
Enviado por Tiago Tzepesch em 20/08/2013
Reeditado em 21/08/2013
Código do texto: T4443582
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