CRISTO NOSSO CORDEIRO PASCAL FOI IMOLADO

CRISTO NOSSO CORDEIRO PASCAL FOI IMOLADO

A cerimônia exerce um poder vivificador na história e realizações do homem. Verdade é que a cada conquista, a cada experiência alegre ou triste é estabelecido um congraçamento, um ajuntamento com algum ritual. Deus usa as cerimônias para fortalecer verdades profundas, para consolidar ensino, fazendo seu povo lembrar experiências vividas, fazendo a história de cada pessoa rica e viva.

Uma cerimônia importantíssima para os judeus e cristãos é a páscoa. A páscoa é a celebração da liberdade dos filhos de Deus. Essa festa cerimonial foi estabelecida pelo próprio Deus, para ser celebrada pelo seu povo. O povo de Deus vivia escravo no Egito, debaixo do jugo do Faraó. Deus levanta Moisés para libertar seu povo, antes da libertação, o Eterno disse a Moisés: “Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano. 3 Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada casa” (Ex 12:2-3). Deus Ensina seu povo a celebrar a liberdade comendo um cordeiro sem defeito físico, o melhor do rebanho era escolhido para a festa pascal da família, dedicado e consagrado ao Senhor. Cada família reunia e comia o cordeiro assado, junto com uma porção de ervas amargas; essa atitude marcou aquele momento de libertação do povo. Deus também ordenou que o povo celebrasse essa cerimônia nas gerações futuras; O Senhor disse a Moisés: “E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo” (Ex 12:14). Deus quer marcar o homem através de lembranças, Ele considera o poder de reviver uma lembrança de alegria e conquista.

A páscoa é para judeus e cristãos uma celebração do livramento da morte e o ganho da liberdade. Deus queria julgar o Egito enviando o anjo da morte para ceifar o primeiro filho (primogênito) de cada família do Egito, consequentemente de Faraó, o opressor do povo de Deus. O Eterno pede a Moisés para que cada família do seu povo pegue o sangue do cordeiro e passe na porta da casa para que as forças da morte não entre “E eu passarei pela terra do Egito esta noite e ferirei todo primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e sobre todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR. 13 E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito”(Ex 12:12-13).

Lembrando sempre que o símbolo bíblico para a páscoa é o cordeiro sacrificado. O profeta Isaías informa: “... Como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele (Jesus), não abriu a sua boca” (Is 53.7). O apóstolo Paulo escrevendo diz: “... Cristo nosso cordeiro pascal foi imolado” (I Cor 5.7). O apóstolo Pedro ensina enfaticamente que Jesus é o cordeiro sacrificado na noite de páscoa a dois mil anos, e que o sangue derramado é santo e santificador. “mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, 20 o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós” (1 Pe 1:19-20)

A celebração da páscoa no Antigo Testamento tinha como objetivo a revelação do Senhor Jesus, como uma ovelha que foi sacrificada para a salvação do homem pecador. As Escrituras dizem: “Todos pecaram e necessitam da presença de Deus”. Todos os homens de todas as nações precisam ter o sangue de Jesus nas suas casas, isso é na sua vida. O Sangue do cordeiro morto (Jesus) livra cada pessoa da morte espiritual e eterna. O sangue de cristo faz do pecador um santo. De um injusto, faz justificado. Toda pessoa que recebe o sacrifício pascal de Jesus, confessando-o como Senhor e salvador pessoal, recebe absolvição da pena, do julgamento Divino. “o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 Jo 1:7); “lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro” (Ap 7:14).