A MULHER AOS TRINTA E POUCOS ANOS
Passar dos 30 é algo gratificante, essa fase da vida muito entusiasma. Vive-se a época em que ninguém manda em você, em que se pode fazer o que quiser, sem ter que adular a ninguém, pedindo autorização.
A mulher da minha faixa etária ousa, inova, faz loucuras por amor, se entrega, vive cada dia como se fosse o último. Mas seus amores são vistos com outros olhos. Ela não chora, não sofre, não vive nenhuma ilusão a espera da pessoa certa ou do homem dos seus sonhos. Na verdade esse cara passa a ser indispensável. O que se quer é viver bem, é amar e ser amada, sem muitas pretensões.
O sexo nessa idade é tudo o que há de bom na vida. Você se sente dona de um poder sem igual, com autonomia para decidir quando e como vai querer. Só se pratica uma “rapidinha” para brincar, para esquentar o romance, mas nunca com medo de ser pegue em flagrante.
A idade de 37 anos faz você segura, dona de si, capaz de viver intensamente, disposta a correr riscos, quebrar a cara e tentar outra vez e, ao final, dar risadas de tudo.
Já não preocupa tanto a beleza, modismos e tipos físicos. O que se quer é conforto. Estar bonita, sim, mas confortável, e livre para fazer o que for sem dar atenção aos julgamentos.
As prioridades são outras. Os valores também. Se aprecia a vida como nunca antes e, apesar dos problemas também tomarem outras dimensões, as possibilidades são muitas e as soluções sempre vêm.
Depois dos “trinta e todos” a mulher é maravilhosa, ela se faz maravilhosa, ela é fantástica. E isso tudo é perfeito... ou seria, se eu não agisse, de vez em quando, com meus longínquos 16 anos.
Definitivamente, eu não sou normal!