Cada um é responsável pelo seu destino

Cada um é responsável pelo seu destino

Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)

O empenho constante de superação é o dínamo que move a vontade do homem para a conquista de sua integridade moral.

Se cada um pensasse seriamente nisto e procurasse que a verdade triunfasse sempre em seus pensamentos e atuações, veria que, à medida que se consagra, lhe irá sendo menos difícil amparar-se na realidade, porque então, será a realidade mesma que lhe governará os atos. Quantos há que, vivendo na aparência da verdade, devem desmentir a si próprios em cada ocasião!

Se o homem tivesse presente, em todos os momentos de sua vida, que os pensamentos, palavras e atos o ligam a seus semelhantes, e também a seu passado e a seu futuro, facilmente compreenderia que nele está forjar sua felicidade ou sua desventura. Certamente, não é tarefa fácil a do aperfeiçoamento das qualidades humanas, mas esta fica amplamente compensada com o bem com que favorece tal realização.

Ao fazer um exame de seus valores, o homem não deve avaliar a mais aquilo que há de ser a justa medida do próprio conceito.

Conseguir que as gerações futuras sejam mais felizes que a nossa, será o prêmio mais grandioso a que se possa aspirar

É preferível que os demais dêem a pauta acerca do valor de seus merecimentos; desta maneira, saberá regular sua conduta, a fim de que a parte que nele existe, floresça cada dia, dando-lhe uma flor a mais de felicidade para adornar essa vida tão atribulada, tão penosamente vivida, por causa – repito – dos males que o ser deve sofrer por efeito dos erros do passado e dos que comete no presente.

Cada dia faz-se mais necessário que o homem confronte os momentos que vive a humanidade com sua própria conduta, a fim de ver se é possível diminuir essa imensa montanha de erros que ameaça esmagar o mundo; coisa fácil de fazer se, esforçando-se em diminuí-la, se comporta como deve, como exige a lei: sã e lealmente.

Faça, pois, o indispensável para que rapidamente se possa respirar no mundo o ar feliz da paz. Para isso bastará, tão-somente, que um punhado de seres se empenhe em fazer que sejam muitos os que sigam esse exemplo.

Conseguir que as gerações futuras sejam mais felizes que a nossa, será o prêmio mais grandioso a que se possa aspirar. Não haverá valor comparável ao cumprimento dessa grande missão, que consiste em preparar para a humanidade futura um mundo melhor.

Trechos extraídos do livro Introdução ao Conhecimento Logosófico págs. 251 e 252

Carlos Bernardo González Pcotche
Enviado por Edlamar em 26/07/2013
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