O Homo Sapiens sem Valores Morais
"Quanto mais conheço o homem, mais admiro meu cachorro". Quem nunca ouviu essa frase, não é? Pois é. Ultimamente, venho achando que essa frase, é a mais sábia já dita pelo homem. Afinal, os cães são muito mais leais, sociáveis e confiáveis do que o ser humano. Enquanto o homem tem vontade de estripar seu patrão, o cão é leal e carinhoso com seu dono. Este simples exemplo serve, tanto para refprçar minha idéia, quanto para chamar a atenção das pessoas para sua atual conduta imoral. Nos tempos modernos em que vivemos, faz muito mais sentido pegarmos para nós uma carteira encontrada na rua, do que procurar seu verdadeiro dono para devolve-la. Não estou me excluindo do geral, das pessoas que agem dessa maneira, mas pelo menos (como se isso fosse um ato heróico) eu deixo os velhinhos sentarem no ônibus, coisa que a esmagadora maioria das pessoas não tem a capacidade de fazer.
O que está ocorrendo, e isso não é de hoje, é uma desumanização, uma perca de valores morais, por parte dos seres humanos. Pessoas se mutilam, pessoas se matam e nós nem nos importamos com isso, muito pelo contrário, ficamos esperando ansiosamente o início de um telejornal qualquer, para nos divertimos às custas do desmoronamento ético da sociedade, para nos saciarmos com a visão do sangue de nossos semelhantes. Exagero? Nem um pouco. Um bom exemplo da sede de sangue das pessoas, são os acidentes de trânsito. Quando um acidente desse tipo acontece, somos guiados por um desejo incontrolável de ir até o local para ver as possíveis vítimas, de prefêrencia mutiladas, queimadas, ou coisa parecida. Logo, uma multidão cerca o local, esperando ver o vermelho vivo do sangue arterial jorrando, ou pelo menos o vermelho escuro do sangue venoso escorrendo. Ninguém se importa em ajudar. Importam-se apenas em bisblhotar, prestar atenção à todos os detalhes, para depois espalhar aos quatro ventos o que ocorreu naquele "trágico" dia.
Foi-se o tempo em que nos importávamos com o próximo. Hoje, o que importa são, única e exclusivamente, nossos umbigos. Nesses passos cegos, de mãos dadas com nós mesmos, vamos caminhando para o futuro, que certamente, será a extinção dessa maldita raça que é a nossa.