O que se espera de um namorado?
É difícil passar incólume pelas datas.Por mais que saibamos que o apelo comercial sempre fala mais alto que o real significado das mesmas,a gente sucumbe, se deixa levar.A que está aí no momento,com propagandas de todos os tipos é o Dia dos namorados.Quem já tem o seu, faz mil planos para o dia (e principalmente para a noite).Quem não tem se descabela.A turma teen então,quase entra em desespero.Vale até resgatar o ex,ou transformar o (a) amigo(a) em namorado (a) para não passar recibo de “estar só”. Até porque ninguém quer ficar sozinho,não é mesmo?
Mas o Dia dos Namorados é apenas um pretexto para eu falar do comportamento amoroso, um dos meus temas preferidos.
Hoje, quando temos tanta coisa a comemorar enquanto mulheres,vejo que a nossa sozinhez vai aumentando na exata medida de nossas conquistas.
Se analisarmos nossa trajetória como mulheres ,veremos que avançamos muito. Estamos no mercado de trabalho de forma ativa, competente e influente.Haja vista que o maior cargo da nação está nas mãos de uma delas,cuja história mostra toda a sanha ,toda determinação feminina na luta pelos seus objetivos.
O futuro chegou.A mulher conquistou o seu espaço.É reconhecida como cidadã, como trabalhadora, mesmo tendo que mostrar sempre mais competência do que o homem,mas estamos quase que empatadas tecnicamente com eles.Falta pouco para não restar nenhuma dúvida quanto às nossas várias competências ( e disso sabemos desde sempre).
Mas que preço tivemos que pagar para essa emancipação? Creio que todos.E,em sã consciência, se fizermos um plebiscito feminino com uma única pergunta: Valeu a pena? Acredito que por esmagadora maioria a resposta será SIM.
A mulher é guerreira por excelência, ou por ter sofrido na pele a segregação, o preconceito de todo tipo, principalmente no que tange à sua sexualidade. Nesse quesito, até hoje a situação é, no mínimo,bizarra, se compararmos com os avanços no mercado de trabalho e no mundo acadêmico.
Com todos os ganhos em sua caminhada político-social, com todos os óbices enfrentados na tentativa de conciliar tantas jornadas como: trabalhadora/mãe/esposa/provedora do lar. E ainda tendo que vencer o sentimento de culpa (sentimento genuinamente feminino e tão castrador), a mulher evoluiu como ser humano e essa evolução é irreversível.Mas ficou uma lacuna, na minha opinião,difícil de ser preenchida. Onde se situa a MULHER AMANTE em meio a tantos papéis assumidos em nome da sobrevivência?
E ao usar a palavra AMANTE, de forma proposital,quero tocar no ponto que, para mim é crucial . Até hoje essa palavra é estigmatizada. Até hoje ela é associada tão somente ao contexto erótico, pecaminoso. No entanto, a mulher é na sua essência, amante. Nascemos com um kit de primeiros-socorros para as dores de amor, para o cuidado com o outro .Somos colo, aconchego, proteção, afeto. E somos FÊMEA também.E quando esquecemos disso, quando não recebemos de nosso namorado,marido, companheiro o reconhecimento dessa nossa idiossincrasia, a gente perde o brilho, a força, a alegria. A gente murcha, desbota, perde o viço antes da hora. E quantas de nós estamos aceitando o fim desse reconhecimento?
A mulher quer cuidar, abraçar, beijar. Quer atenção,ternura e tesão. Tudo junto e misturado. Mas a mulher quer acima de tudo RESPEITO e CUMPLICIDADE. E aí não basta dar e receber presente no Dia dos namorados. Nem fazer uma viagem aparentemente romântica para postar no face.As filigranas da amorosidade são percebidas no cotidiano.No carinho vivido a cada momento.Nas dificuldades compartilhadas, nas vitórias comemoradas com alegria, sem disputa.
Quando penso na sozinhez que faz parte de tantas vidas, quando vejo tantos casais fazendo de conta,com beijos e abraços em público e conversa entre dentes quando estão sós,eu penso: Que bom seria se a vida não se condicionasse às datas. Como seria bom se o amor não entrasse de férias ao primeiro sinal de dificuldade.E como seria maravilhoso se, enquanto Mulheres, pudéssemos exercer, sem nenhum pudor, sem nenhum moralismo o nosso imenso potencial de AMANTE, em todas as suas possibilidades, inclusive a de FÊMEA.
Sei que alguns belos casais conseguem essa proeza.Esses atingiram o NIRVANA, sem nenhuma droga, apenas sendo seres humanos dispostos a investir na felicidade.
É difícil passar incólume pelas datas.Por mais que saibamos que o apelo comercial sempre fala mais alto que o real significado das mesmas,a gente sucumbe, se deixa levar.A que está aí no momento,com propagandas de todos os tipos é o Dia dos namorados.Quem já tem o seu, faz mil planos para o dia (e principalmente para a noite).Quem não tem se descabela.A turma teen então,quase entra em desespero.Vale até resgatar o ex,ou transformar o (a) amigo(a) em namorado (a) para não passar recibo de “estar só”. Até porque ninguém quer ficar sozinho,não é mesmo?
Mas o Dia dos Namorados é apenas um pretexto para eu falar do comportamento amoroso, um dos meus temas preferidos.
Hoje, quando temos tanta coisa a comemorar enquanto mulheres,vejo que a nossa sozinhez vai aumentando na exata medida de nossas conquistas.
Se analisarmos nossa trajetória como mulheres ,veremos que avançamos muito. Estamos no mercado de trabalho de forma ativa, competente e influente.Haja vista que o maior cargo da nação está nas mãos de uma delas,cuja história mostra toda a sanha ,toda determinação feminina na luta pelos seus objetivos.
O futuro chegou.A mulher conquistou o seu espaço.É reconhecida como cidadã, como trabalhadora, mesmo tendo que mostrar sempre mais competência do que o homem,mas estamos quase que empatadas tecnicamente com eles.Falta pouco para não restar nenhuma dúvida quanto às nossas várias competências ( e disso sabemos desde sempre).
Mas que preço tivemos que pagar para essa emancipação? Creio que todos.E,em sã consciência, se fizermos um plebiscito feminino com uma única pergunta: Valeu a pena? Acredito que por esmagadora maioria a resposta será SIM.
A mulher é guerreira por excelência, ou por ter sofrido na pele a segregação, o preconceito de todo tipo, principalmente no que tange à sua sexualidade. Nesse quesito, até hoje a situação é, no mínimo,bizarra, se compararmos com os avanços no mercado de trabalho e no mundo acadêmico.
Com todos os ganhos em sua caminhada político-social, com todos os óbices enfrentados na tentativa de conciliar tantas jornadas como: trabalhadora/mãe/esposa/provedora do lar. E ainda tendo que vencer o sentimento de culpa (sentimento genuinamente feminino e tão castrador), a mulher evoluiu como ser humano e essa evolução é irreversível.Mas ficou uma lacuna, na minha opinião,difícil de ser preenchida. Onde se situa a MULHER AMANTE em meio a tantos papéis assumidos em nome da sobrevivência?
E ao usar a palavra AMANTE, de forma proposital,quero tocar no ponto que, para mim é crucial . Até hoje essa palavra é estigmatizada. Até hoje ela é associada tão somente ao contexto erótico, pecaminoso. No entanto, a mulher é na sua essência, amante. Nascemos com um kit de primeiros-socorros para as dores de amor, para o cuidado com o outro .Somos colo, aconchego, proteção, afeto. E somos FÊMEA também.E quando esquecemos disso, quando não recebemos de nosso namorado,marido, companheiro o reconhecimento dessa nossa idiossincrasia, a gente perde o brilho, a força, a alegria. A gente murcha, desbota, perde o viço antes da hora. E quantas de nós estamos aceitando o fim desse reconhecimento?
A mulher quer cuidar, abraçar, beijar. Quer atenção,ternura e tesão. Tudo junto e misturado. Mas a mulher quer acima de tudo RESPEITO e CUMPLICIDADE. E aí não basta dar e receber presente no Dia dos namorados. Nem fazer uma viagem aparentemente romântica para postar no face.As filigranas da amorosidade são percebidas no cotidiano.No carinho vivido a cada momento.Nas dificuldades compartilhadas, nas vitórias comemoradas com alegria, sem disputa.
Quando penso na sozinhez que faz parte de tantas vidas, quando vejo tantos casais fazendo de conta,com beijos e abraços em público e conversa entre dentes quando estão sós,eu penso: Que bom seria se a vida não se condicionasse às datas. Como seria bom se o amor não entrasse de férias ao primeiro sinal de dificuldade.E como seria maravilhoso se, enquanto Mulheres, pudéssemos exercer, sem nenhum pudor, sem nenhum moralismo o nosso imenso potencial de AMANTE, em todas as suas possibilidades, inclusive a de FÊMEA.
Sei que alguns belos casais conseguem essa proeza.Esses atingiram o NIRVANA, sem nenhuma droga, apenas sendo seres humanos dispostos a investir na felicidade.