DESESPERO
DESESPERO!
01/05/2013. Hoje, coisa rara, não vou me entreter com o passado, com a memória, e outras passagens acontecidas em minha vida, como normalmente faço.
Estamos iniciando o mês de maio deste ano de 2013, e têm acontecido algumas barbaridades impossíveis de calar a boca de qualquer cidadão de bem.
A começar pelo latrocínio cometido contra um jovem que retornava da faculdade, com a mochila nas costas, abordado por dois indivíduos, na porta de sua casa. Sem reagir, cedeu o celular aos ladrões, a mochila, e, sem mais nem menos, foi alvejado na cabeça por um deles. Quem atirou? Um menor!
Em seguida, outra barbaridade! A dentista, em seu consultório, atendendo uma emergência, é interrompida por alguns marginais, cedendo-lhes seu cartão bancário, e eles, não satisfeitos com o que ela mantinha na conta, apenas jogaram álcool em seu corpo, pondo fogo, matando-a queimada. Presos os criminosos, quem ateou o fogo? Um menor!
Em todos os casos, sempre há um menor entre os marginais, propositadamente, a fim de livrar os acompanhantes, que são puníveis pelas leis penais.
A grande celeuma levantada, então, atualmente, é a diminuição da idade penal, com a finalidade de alcançar a ação criminosa do menor, e enquadrá-lo nas malhas da lei.
A grande questão é saber qual a idade a ser tomada. Há correntes com todas as opiniões.
Eu tenho a minha. Pode, até, causar certo estupor, pela sua natureza um tanto quanto pesada. Para mim, o menor que acompanha outros marginais, maiores, tem plena noção das ações que eles irão praticar. E mais, ao portar uma arma, sabe ele, e muito bem, qual o poder desse objeto, ao ser utilizado! Desse modo, ele está agindo como qualquer outro cidadão, maior de idade! Tem plena consciência de seus atos. Está no uso de seu livre-arbítrio!
Portanto, minha opinião é no sentido de não ser estabelecida a idade. Praticado o crime, tem ele de responder pelo ato que cometeu, como qualquer outro cidadão. Até com mais rigor, pois, condenado à prisão, dela se livrará ainda com idade bastante suficiente para viver em liberdade, por muitos anos. Precisa de um pesado corretivo.
Ponto final!